Reportagem
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Intensidade da pandemia passa de moderada a reduzida em Portugal

por RTP

Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações


23h48 - Brasil regista 506 mortes em 24 horas e ultrapassa 597 mil óbitos

O Brasil ultrapassou hoje a barreira de 597 mil óbitos (597.255) devido à covid-19, após ter contabilizado 506 mortes nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro.

Face ao número de contágios, o país contabilizou 18.578 entre quinta-feira e hoje, um total de 21.445.651 diagnósticos positivos de Sars-CoV-2 desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil no final de fevereiro do ano passado.

Contudo, os números hoje divulgados são parciais, uma vez que o Estado de Rondônia não conseguiu comunicar atempadamente os registos da doença das últimas 24 horas devido a problemas técnicos, situação que vem sendo recorrente nas últimas semanas.

23h16 - Ministro da Saúde do Brasil volta a testar positivo e permanecerá nos EUA

O ministro da Saúde brasileiro informou hoje que, apesar de estar assintomático, voltou a testar positivo à covid-19 e permanecerá em isolamento nos Estados Unidos da América, onde foi infetado há pouco mais de uma semana.

"Infelizmente, o exame RT-PCR que fiz ontem (quinta-feira) continua positivo, o que me impede de retornar ao Brasil ainda hoje. Sigo trabalhando à distância para acelerar a imunização dos brasileiros. Agradeço a todos que estão torcendo por mim. Estou sem sintomas e logo, logo estarei de volta", escreveu o ministro, Marcelo Queiroga, na rede social Twitter.

No último dia 21 de setembro, Queiroga informou que testou positivo à doença durante uma viagem a Nova Iorque, onde integrou a comitiva do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, na Assembleia-Geral das Nações Unidas, e acrescentou que ficaria em isolamento naquela cidade norte-americana.

O ministro chegou a estar presente na Assembleia-Geral, mas frisou que esteve sempre de máscara.

20h21 - Empresas com apoio à retoma caem quase 60% em setembro para 2.168

O número de empresas a beneficiar do apoio à retoma está em queda há cinco meses e em setembro caiu quase 60% face a agosto, para 2.168, revelam as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Também o número de trabalhadores abrangidos pelo apoio à extraordinário à retoma progressiva registou uma queda de 59,1% em setembro face ao mês anterior, para 13.816.

Por sua vez, o valor pago às empresas caiu 58,2%, totalizando 6,54 milhões de euros em setembro.

20h10 - Cabo Verde chega a 340 mortes e regista 28 novos casos em 24 horas

Cabo Verde registou mais uma morte por covid-19, elevando para um total de 340 óbitos provocados pela doença no país, que contabilizou mais 28 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, informou hoje o Ministério da Saúde.

De um total de 774 resultados recebidos, o ministério cabo-verdiano avançou que foram diagnosticados mais 28 novos infetados nas últimas 24 horas, dando uma taxa de positividade de 3,6%.

19h56 - Madeira regista nove novos casos e 125 ativos

A Madeira registou nove novos casos de infeção por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas e 10 recuperados, passando a contabilizar 125 casos ativos, anunciou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

Dos nove novos casos, quatro são importados e cinco de transmissão local, informa a DRS no boletim diário, acrescentando que "há hoje mais 10 casos recuperados a reportar".

O mesmo documento adianta que a região tem um total de 125 casos de covid-19 ativos, dos quais 18 são importados e 107 são de transmissão local.

Estão hospitalizadas sete pessoas, uma das quais em unidade de cuidados intensivos, e 25 doentes cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, enquanto as restantes permanecem em alojamento próprio.

19h32 - Intensidade da pandemia passa de moderada a reduzida em Portugal

A intensidade da pandemia de covid-19 em Portugal passou de moderada a reduzida, o que se reflete na diminuição da pressão sobre os serviços de saúde e da mortalidade associada à doença, adiantaram hoje das autoridades de saúde.

"A análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade reduzida, com tendência decrescente a nível nacional, assim como uma reduzida pressão nos serviços de saúde e impacto na mortalidade com tendência decrescente", refere o relatório das "linhas vermelhas".

18h41 - Quatro mortes e 696 novos casos de infeção em Portugal nas últimas 24 horas

Portugal regista hoje quatro mortes atribuídas à covid-19, 696 novos casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e uma redução nos internamentos em enfermaria, mas mais um em cuidados intensivos, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado, estão internadas 357 pessoas, menos nove em relação a quinta-feira, das quais 67 em cuidados intensivos, mais uma nas últimas 24 horas.

As mortes ocorreram nas regiões Norte (1), Centro (1), Alentejo (1) e Algarve (1).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.979 pessoas e foram registados 1.069.975 casos de infeção.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se entre os idosos com mais de 80 anos (11.724), seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos (3.850).

Do total de vítimas mortais registadas, até à data, em Portugal 9.429 eram homens e 8.550 mulheres.

Os dados divulgados pela DGS mostram também que estão ativos menos 110 casos, para um total de 30.501, e que 802 pessoas foram dadas como recuperadas da doença nas últimas 24 horas, o que aumenta o total nacional para 1.021.495 recuperados.

Nas últimas 24 horas, o número de contactos em vigilância pelas autoridades de saúde aumentou (mais 47), totalizando 27.400.


18h14 - Alcoutim é o único concelho de Portugal em risco extremo

Alcoutim é o único concelho de Portugal em risco extremo de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, e o país tem hoje apenas dois em risco muito elevado, segundo o último boletim epidemiológico da DGS hoje divulgado.

O risco extremo de infeção verifica-se quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes.

18h00 - Prefeito do Rio de Janeiro elogia regresso de passaporte sanitário na cidade

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, saudou hoje uma decisão judicial que restituiu a exigência de um certificado de vacinação contra a covid-19 para acesso a pontos turísticos e estabelecimentos da cidade.

"Queria aqui saudar a decisão tomada ontem pelo ministro (juiz) Luiz Fux (do Supremo Tribunal Federal) para restabelecer o passaporte da vacina. Não há aqui por parte da prefeitura qualquer vontade de cercear a liberdade de qualquer indivíduo, pelo contrário. Mas queremos que, num país assolado pela covid-19, evitar que pessoas contraiam a doença", afirmou Paes.

O prefeito 'carioca', em conferência de imprensa, reforçou que com o passaporte sanitário a 'cidade maravilhosa' garantirá uma importante atividade económica que é o turismo.


17h51 - Incidência volta a descer e índice de transmissibilidade sobe ligeiramente

A taxa de incidência de infeções com SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias voltou hoje a descer quer no continente quer a nível nacional, registando-se, por outro lado, uma ligeira subida no índice de transmissibilidade.

A nível nacional, a taxa de incidência desceu de 105,6 por 100 mil habitantes para 101,7, segundo o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulgado hoje.

Em Portugal continental, este indicador desceu para os 107,3 casos de infeção para 103.

17h13 - Festas regressam às Terras de Trás-os-Montes com parecer da Saúde

A Comunidade Intermunicipal (CIM) das Terras de Trás-os-Montes levantou hoje as restrições às festas e romarias na região, mas lembra que a realização das mesmas carece de autorização das autoridades de saúde.

A CIM anunciou hoje que deliberou acabar com a proibição da realização de eventos e atividades similares imposta desde 17 de maio de 2021 nos nove concelhos da área de abrangência, a saber Alfândega da Fé, Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Vila Flor, Vimioso, Vinhais, Mogadouro e Miranda do Douro.

As restrições foram impostas devido à pandemia covid-19 e a reversão das mesmas, como explica em comunicado, resulta da evolução da situação, nomeadamente, numa altura em que o país entra na terceira fase de desconfinamento e se encontra com os níveis de vacinação a atingirem cerca de 85% da população.


16h59 - Todas as regiões do continente com Rt inferior a 1, mas com ligeiros aumentos

Todas as regiões de Portugal continental apresentam um índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 inferior a 1, mas registaram um aumento deste indicador em relação à semana anterior, indicou hoje o INSA.

Segundo o relatório sobre a curva epidémica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), entre 24 de agosto e 15 de setembro observou-se uma descida do Rt de 0,99 para 0,82, mas desde essa data este índice tem registado um aumento, sendo agora de 0,89 a nível nacional.

Por regiões, o Rt no Norte passou de 0,82 para 0,90, no Centro de 0,81 para 0,84, em Lisboa e Vale do Tejo de 0,84 para 0,88, no Alentejo de 0,82 para 0,99, no Algarve de 0,77 para 0,87 e na Madeira de 0,83 para 0,93.

Os Açores são a única região do país que está agora com um Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus - acima de 1, tendo evoluído na média a cinco dias de 0,98 para 1,06, indicam os dados do INSA.


16h46 - Cabo Verde prorroga estado de contingência e discotecas só a partir de 01 de dezembro

O Governo de Cabo Verde prorrogou por mais dois meses a situação de contingência em todo o país e as discotecas só reabrem a partir de 01 de dezembro, com os clientes obrigados a apresentar certificado de vacinação completo.

Conforme a resolução n.º 91/2021 de 30 de setembro, o Governo prorrogou a situação de contingência em todo o país, com base na evolução da situação epidemiológica e do processo de vacinação.

A medida é justificada por uma "relativa desaceleração e estabilização" do índice de transmissibilidade da covid-19 em Cabo Verde nos diferentes concelhos nas últimas semanas, suportada nomeadamente pela diminuição das taxas de incidência acumulada e de positividade.


16h32 - Graça Freitas: "Não ficar isolado não quer dizer que não se tomem medidas"

Relativamente à nova norma hoje divulgada pela Direção-Geral da Saúde, que isenta as pessoas com vacinação completa do isolamento profilático em caso de contacto de risco com um infetado, Graça Freitas sublinha que o próprio deve manter durante 14 dias alguma “disciplina”.

“Não ficar isolado não quer dizer que não se tomem medidas”, adverte a diretora-geral da Saúde.

Graça Freitas explica que tendo em conta o grau de imunidade em Portugal, a DGS fez uma reavaliação do nível de contacto de risco que as pessoas têm quando contactam um doente. Esse risco passou a ser avaliado pelo nível de exposição, pelo estado vacinal e pelos contextos em que ocorre o contacto.

“Isso quer dizer que, por regra, uma pessoa que tenha tido um contacto de grande exposição mas que esteja corretamente vacinada fica, a partir de agora, isenta de isolamento profilático, mas não fica isenta de a própria tomar medidas, porque não há 100 por cento de certezas que ela não esteja infetada”, explica a diretora-geral da Saúde. “Por isso, o próprio deve manter durante 14 dias alguma disciplina nos contactos com os outros, na distância, utilizar máscara, automonitorizar os seus sintomas”, acrescenta.

Questionada sobre se um futuro aumento de casos poderá levar à alteração desta norma, Graça Freitas explica que “é difícil, porque nós temos uma elevada taxa de cobertura vacinal. O que pode vir a alterar é o eventual aparecimento de uma nova variante que escape ao nosso sistema imunitário”.

Entre os alunos mais novos, nomeadamente crianças que ainda não estão vacinadas, mantém-se a regra do isolamento.


15h31 - O ministro da Saúde de Cabo Verde, Arlindo do Rosário, avançou hoje que o país tem neste momento 77,7% de cobertura com a primeira dose de vacina contra a covid-19 e quer chegar a 85% até final deste mês.

"Neste momento estamos com 77,7% de cobertura a nível nacional", avançou Arlindo do Rosário à agência Lusa, durante uma visita aos postos de vacinação na cidade da Praia, para se inteirar do andamento do processo de vacinação na capital do país.

Entretanto, referiu que há concelhos com taxas superiores a 100%, tendo em conta que a referência ainda é o recenseamento da população realizado em 2010.

"Mas de uma forma geral estamos em condições de ainda na primeira quinzena de outubro atingirmos os 80% a nível nacional", perspetivou o ministro da Saúde de Cabo Verde, país que quer chegar a 85% de cobertura até final do mês.

15h17 - Ministro Siza Vieira olha com "confiança" para última fase do desconfinamento

O ministro da Economia, Siza Vieira, disse hoje que o sucesso da vacinação contra a covid-19 em Portugal permite encarar com "confiança" a última fase de desconfinamento, embora considere que é necessário continuar atento à evolução da doença.

"Nós continuamos a ter uma pandemia no mundo e continuamos a ter a necessidade de vigiar muito atentamente aquilo que é a avaliação de novas variantes e a evolução da doença no nosso país em função até das condições climatéricas", disse Siza Vieira, em declarações à Lusa, à margem de uma visita à fábrica da Bosch, em Aveiro.

No entanto, o ministro considera que o grau de sucesso do processo de vacinação em Portugal permite "olhar com muito mais confiança esta fase nova da nossa vida coletiva".

"Somos o país que tem a maior percentagem da população no mundo com vacinação completa. Temos uma proteção muito significativa e isso é que nos permite podermos dar estes passos com esta confiança, mantendo-nos sempre vigilantes e aprendendo melhor a tomar melhor conta de nós e dos outros na nossa vida privada e também no nosso convívio social", vincou.

Relativamente à recuperação da economia portuguesa, o ministro afirmou que, apesar das perturbações na cadeia de abastecimento, que, segundo o governante, deverá demorar alguns meses a estabilizar, o país pode atingir níveis de 2019 (antes da pandemia) mais cedo do que o previsto.

"Na Europa, em Portugal, estamos a ter ritmos de recuperação da normalidade económica, da faturação, do crescimento da economia que mais cedo do que pensávamos poderão levar-nos aos níveis de 2019 e eventualmente até ultrapassarmos", disse.

14h58 - Distanciamento físico para prática de exercício em ginásios baixa para 1,5 metros

O distanciamento físico mínimo na prática de exercício em ginásios e clubes baixa de três metros para 1,5 metros, segundo uma orientação da Direção-Geral da Saúde, que recomenda a apresentação do "Certificado Digital Covid" para entrar nestes espaços.

"Não obstante a apresentação de Certificado Digital Covid da UE não seja obrigatória para o acesso às instalações dos estabelecimentos objeto desta orientação, continua a recomendar-se a sua apresentação", refere a DGS na norma "Covid-19: Atividade Física, Espaços de Prática de Exercício Físico, de Massagens e Clubes de Saúde", hoje atualizada.

"As sessões de grupo dedicadas a grávidas, idosos, ou pessoas com doenças crónicas, que não tenham a vacinação contra a covid-19 completa, não estão recomendadas durante a pandemia covid-19, sem prejuízo da prática individual", salienta a autoridade de saúde nacional.

Nos espaços de prática de exercício físico, os equipamentos devem estar posicionados para o mesmo lado, de forma a evitar um "frente a frente" com outros equipamentos ou corredores de circulação.

Os locais abrangidos pela norma devem privilegiar o recurso a marcações prévias por meios eletrónicos para treinos e aulas de grupo, e as entradas e saídas, sempre que exequível, devem ter circuitos próprios e separados, evitando o contacto entre pessoas.

Também deve ser mantido um registo, devidamente autorizado, dos funcionários e praticantes (nome e contacto telefónico), que frequentaram os espaços, por data e hora (entrada e saída), para efeitos de eventual vigilância epidemiológica.

14h17 - Fazer oposição nas autarquias locais foi ainda mais difícil durante a pandemia

A pandemia dificultou o trabalho de fiscalização e acompanhamento das decisões dos municípios pelas assembleias municipais, segundo uma investigação da associação que representa estes órgãos, que exige que o estatuto do direito à oposição, previsto na lei, seja respeitado.

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação Nacional de Assembleias Municipais (ANAM), Albino Almeida, destacou que, se já antes da pandemia as Assembleias Municipais (AM) eram o parente pobre da democracia autárquica, esta posição piorou com a pandemia, que veio limitar o trabalho destes órgãos na fiscalização dos municípios.

Esta perceção foi comprovada pelas respostas de presidentes destes órgãos autárquicos a um inquérito da ANAM. Albino Almeida fala de uma "perceção" dos autarcas de assembleias, já que nem todos os presidentes responderam ao inquérito, mas em 2021 um número maior considerou que os seus direitos foram desrespeitados durante a pandemia, em comparação com respostas ao mesmo inquérito em 2018.

Entre as "perceções" obtidas, os presidentes de assembleias municipais (AM) assinalaram que "a crise sanitária trouxe um maior conflito entre poder e oposição" nos municípios, houve "uma quebra na capacidade de a lei proteger devidamente as forças da oposição nos órgãos municipais" e "confirmou uma deterioração" do "respeito dos executivos pelos direitos das forças de oposição".

Segundo o responsável, para esta situação terão contribuído as "fast law's" (leis rápidas) aprovadas pelo Governo para permitir aos presidentes das câmaras rapidez na tomada de decisões para combater a pandemia, numa altura em que era preciso agir com rapidez contra a covid-19, e que permitiam que as assembleias não fossem consultadas.

"Na altura, recordo-me, informei o Governo para que era um erro, na minha opinião, afastar as Assembleias Municipais completamente do processo de luta contra a pandemia, porque evidentemente quando se fosse analisar por atacado, por assim dizer, as medidas tomadas pelas Câmaras, primeiro já estavam tomadas e em segundo lugar iam ser - como foram - pasto de muita divergência política", considerou.

Devido ao distanciamento exigido, foi também impossível a muitas destas assembleias se reunirem, porque não tinham condições para o fazer de forma digital, acrescentou.

Na sequência desta situação, a ANAM publicou recentemente dois volumes, sobre o "Poder Local em tempos de covid-19", com dados sobre a perceção que autarcas de AM tiveram do que aconteceu durante a pandemia, para memória futura, e ainda outro sobre "O Estatuto do Direito de Oposição", com perguntas e respostas para desfazer dúvidas sobre este direito consagrado na lei para proteger os direitos dos autarcas de AM.

Este estatuto define que os membros das AM têm direito a, por exemplo, aceder com antecedência à documentação de projetos das câmaras antes da discussão e votação, para que possam pronunciar-se de forma informada, o que nem sempre acontece, sublinhou o presidente da ANAM, considerando que um bom trabalho de fiscalização pelas AM evita muitos casos de posterior judicialização do poder autárquico, devido a más decisões de executivos camarários, contribui para a transparência, evita as suspeições "e o diz que disse".

14h12 - Os suíços que convencerem um amigo a vacinar-se contra a covid ganham uma refeição ou uma ida ao cinema cortesia do Estado. É mais uma estratégia para aumentar a baixa taxa de vacinação do país.

A Suíça depara-se com numerosos protestos anti-vacinas e 42% dos 8,7 milhões de habitantes ainda não estão totalmente vacinados, um número baixo para as taxas de vacinação na Europa.

14h07 - Sindicato dos médicos angolanos favorável à vacinação obrigatória

O presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola defendeu hoje a vacinação obrigatória contra a covid-19, porque o país não tem capacidade de resposta para um quadro de descontrolo da doença.

Adriano Manuel, que falava hoje à agência Lusa sobre as alterações efetuadas, quinta-feira, pelo Governo de Angola, no que respeita às medidas de prevenção e combate à propagação da covid-19 no país, disse que vacinar é a melhor opção nesta altura.

"Eu sou de opinião que a vacina seja obrigatória, eu concordo, porque nós não temos recursos humanos suficientes se o sistema de saúde colapsar", disse Adriano Manuel.

A partir do dia 15 deste mês passa a ser obrigatória a apresentação do certificado de vacinação para aceder a serviços e instituições públicas angolanas, para os cidadãos acima dos 18 anos, essencialmente os que têm contacto direto com o público.

Quem não se encontrar vacinado terá de apresentar o teste negativo da covid-19, que será válido por uma semana.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Médicos de Angola, em muitos países onde já se cumpriu entre 70 e 80% de vacinação da população diminuiu substancialmente a mortalidade, independentemente dos efeitos colaterais da vacina.

"Os estudos referem que nos países que vacinaram houve uma elevada diminuição do índice de mortalidade, que é o caso de Espanha, Itália, Portugal, provavelmente daí que o Governo toma a decisão de que todo o mundo tem que apanhar a vacina", frisou.

Para Adriano Manuel "há vantagens desta vacina".

13h48 - Máscara deixa de ser obrigatória no pequeno comércio

Nesta nova fase de desconfinamento acaba o limite de lotação no comércio de rua e a obrigatoriedade do uso de máscara em lojas com menos de 400 metros quadrados, desde que seja possível manter o distanciamento.

13h45 - Dezoito meses depois, as discotecas reabrem

13h32 - Novas regras acabam com isolamento obrigatório para quem tem vacinação completa

Foi publicada a norma que altera as regras do isolamento para quem teve contacto com pessoas infetadas. A nova regra muda a definição de baixo e alto risco e em alguns casos acaba com a quarentena para quem tem a vacinação completa e teste PCR negativo. A norma entra em vigor a partir do próximo domingo.

13h30 - Salas de espetáculo passam a poder ter lotação de 100 por cento

A partir de hoje as salas de espetáculo podem voltar a ter a lotação a 100 por cento, mas o uso de máscara continua a ser obrigatório. Espera-se agora que a DGS esclareça as regras para quem está em cima do palco.

13h26 - Fim das restrições. Especialistas com otimismo moderado

13h23 - Associação Dirigentes Escolares apoia todas as medidas que contribuam para normal funcionamento das escolas

O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares diz que todas as medidas que contribuam para o funcionamento normal das escolas são positivas.

Manuel Pereira lembra que a experiência do ensino à distância dos últimos dois anos vai agora ajudar a que nenhum aluno se sinta excluído. Mesmo que tenha de ficar em isolamento.

12h58 - A Autoridade Regional de Saúde dos Açores diagnosticou nas últimas de 24 horas 30 novos casos de covid-19, registando ainda a recuperação de oito pessoas e 10 doentes internados.

12h44 - A América Latina e Caraíbas totalizam 1.489.840 mortes para 44.954.271 casos, a Europa 1.312.329 mortes (67.862.834 casos), a Ásia 840.620 mortes (53.971.660 casos), os Estados Unidos e Canadá 725.516 mortes (45.080.677 casos), a África 210.704 mortes (8.300.184 casos), o Médio Oriente 198.925 mortes (13.373.112 casos) e a Oceânia 2.174 mortes (180.555 casos).

12h43 - A pandemia de covid-19 matou pelo menos 4.780.108 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 233.723.290 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

12h41 - Portugal regista 15.922 reações adversas às vacinas

Mais de 15.900 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a covid-19 foram notificadas em Portugal, das quais 5.929 forma classificadas como graves e que incluem 85 casos de morte em idosos, segundo dados do Infarmed.

"Os casos de morte ocorreram num grupo de indivíduos com uma mediana de idades de 77 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal entre cada óbito e a vacina administrada, decorrendo também dentro dos padrões normais de mortalidade da população portuguesa", ressalva o "Relatório de Farmacovigilância - Monotorização da Segurança das Vacinas contra a covid-19 em Portugal".

Desde o início da campanha de vacinação a 27 de dezembro de 2020 até 26 de setembro, foram registadas 15.922 notificações de reações adversas (RAM), num total de 15.956.183 doses administradas, 5.929 (37%) classificadas como "graves" e 9.993 (63%) como "não graves".

Das reações notificadas como "graves", 3.612 foram classificadas como "clinicamente importantes" (23%), 1.517 geraram incapacidade (9,5%), 557 motivaram hospitalização (3,5%), 158 representaram "risco de vida" (1%) e 85 morte (0,5%).

Dos casos classificados como graves, cerca de 85% dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral) e outras consideradas clinicamente significativas pelo notificador, quer seja profissional de saúde ou utente, refere a Autoridade Nacional do Medicamento.

"Com o decorrer do programa de vacinação, e o estímulo para a notificação de suspeitas de RAM associadas a vacinas contra a covid-19, este valor tem aumentado", sublinha.

Contudo, acrescenta, "as reações adversas são pouco frequentes, com cerca de 1 caso em mil inoculações, um valor estável ao longo do tempo".

O maior número de casos registou-se na faixa etária 25/49 anos (2.799), grupo onde foi administrado o maior número de vacinas (5.420.526).

O Infarmed reporta 22 casos de reações não graves em menores de 3 anos, explicando que dizem respeito "a ocorrências não graves de febre, regurgitação ou irritabilidade em crianças cujas mães poderão ter sido expostas à vacina".

Na faixa etária dos 12-17 anos, foram notificados 47 casos como graves e 30 como não graves, num total de 994.827 vacinas inoculadas, o que representa 0,1 reações adversas por 1.000 doses administradas.

Segundo o Infarmed, os casos notificados como graves são reações de tipo alérgico, que dependem do perfil individual do vacinado.

"São casos que motivaram observação e/ou tratamento clínico, mas todos tiveram evolução positiva e sem sequelas. Oito destes casos foram casos de mio/pericardite", salienta.

Entre os 18 e os 24 anos, foram registadas 310 reações graves e 433 não graves, em 1.066.386 vacinas inoculadas.

No grupo 50/64 anos, foram notificadas 1.360 reações graves e 2.247 não graves, num total de 3.887.195 doses, enquanto na faixa etária 65/79 anos foram registadas 775 reações graves e 1.206 não graves (em 3.233.934 vacinas), e nos maiores de 80, 363 reações graves e 279 não graves (1.352.978 de vacinas administradas).

Do total de reações adversas, 8.434 são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech, num total de 10.731.924 doses administradas, 4.293 da Astrazeneca, em 2.202.274 doses inoculada, 1.778 da Moderna (1.901.818 doses) e 1.340 da Janssen (1.120.167).

Por cada 1.000 doses administradas, foi comunicada uma RAM nas vacinas Pfizer, Moderna e da Janssen, e duas na AstraZeneca.

O Infarmed ressalva que estes dados "não permitem a comparação dos perfis de segurança entre vacinas, uma vez que estas foram utilizadas em subgrupos populacionais distintos e em períodos e contextos epidemiológicos distintos".

A maioria das reações foi registada em mulheres, com 3.925 notificações de casos graves e 6.739 não graves, enquanto nos homens foram, respetivamente, 1.688 e 2.702.

A reação mais notificada é dor de cabeça (3.826), seguida da febre (3.820), dor muscular (3.744), dor no local de injeção (3.347), fadiga (1.864), calafrios (1.618), náusea (1.453), dores nas articulações (1.187), dor generalizada (1.067), tonturas (960), mal-estar geral (900), dor nas extremidades corporais (830), aumento dos gânglios linfáticos(808), fraqueza orgânica (728), vómitos (716).

Durante o período de recobro pós-vacinal estabelecido, de 30 minutos, é monitorizada a ocorrência de qualquer reação imediata do tipo alérgico. Após este período, qualquer suspeita de reação alérgica grave deve motivar a procura de atendimento médico imediato.

12h35 - "Casa Aberta" arranca no sábado mas agora para regularização de passaporte e cartão de cidadão

A modalidade "Casa Aberta" para entrega e renovação do cartão de cidadão e do passaporte arranca no sábado e a expectativa do Governo é que ajude a regularizar até ao final do mês os acumulados durante a pandemia.

O objetivo foi hoje apontado pela ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, que, em declarações à agência Lusa, explicou que a medida vai permitir recuperar algum do tempo perdido quando as Lojas do Cidadão encerraram devido à pandemia da covid-19.

Durante os próximos oito sábados, algumas Lojas do Cidadão vão estar abertas com um horário alargado, entre às 9h00 e as 22h00, na modalidade "Casa Aberta" para a entrega e renovação do cartão de cidadão ou do passaporte.

A modalidade vai estar disponível em quatro lojas na área de Lisboa - Laranjeiras, Saldanha, Marvila e Odivelas -, duas na área do Porto - Porto e Vila Nova de Gaia, e em Coimbra, Braga e Faro, além dos balcões de atendimento ao público do Instituto de Registos e Notariado (IRN), no Campus da Justiça de Lisboa.

"Muitos mais balcões abertos, durante mais tempo, para que consigamos, desejavelmente, escoar o acumulado de entregas e de emissões de cartão de cidadão", resumiu a ministra Alexandra Leitão.

12h20 - As autoridades de Macau confirmaram hoje que o surto de covid-19 que levou à realização de testes em massa à população, totalizando sete infeções, teve origem no mesmo caso, um viajante da Turquia, diagnosticado na sexta-feira passada.

"Depois de fazermos o sequenciamento (das amostras recolhidas), verificámos que todos os pacientes foram infetados pela variante Delta (...) e que têm a mesma estirpe até 99%, portanto podemos dizer que têm a mesma fonte", informaram as autoridades sanitárias, durante a conferência de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

As autoridades acrescentaram que a fonte do novo surto "é o 64.º caso", um residente de Macau com nacionalidade turca, de 31 anos, que viajou da Turquia, com escala em Singapura.

12h07 - Merck avança para medicamento oral que "corta risco de morte e hospitalização em 50%"

Merck anuncia que um ensaio clínico apresentou resultados positivos para o medicamento oral molnupiravir reduziu em cerca de 50% o cenário de internamento ou morte para doentes em risco de forma grave da doença.

A Merck e o parceiro Ridgeback Biotherapeutics procuram autorização nos Estados Unidos para o uso do molnupiravir o mais rapidamente possível e pretendem submeter este medicamento o quanto antes às agências reguladoras de saúde a nível mundial.

“Isto vai mudar as metodologias sobre como gerir a covid-19”, acredita Robert Davis, diretor executivo da Merck.

11h38 - As condições para a candidatura à linha de apoio Retomar

As candidaturas à nova Linha de Apoio à Recuperação Económica - Retomar estão abertas desde o final da manhã de quinta-feira, anunciou hoje o Banco Português de Fomento (BPF).

"Estão abertas, desde o final da manhã de ontem (quinta-feira), as candidaturas à nova Linha de Apoio à Recuperação Económica - Retomar, criada com o objetivo de apoiar as empresas mais afetadas pela pandemia que, terminada a moratória, não estejam em condições de retomar imediatamente as suas obrigações de pagamento", refere o BPF em comunicado.

Com uma dotação de 1.000 milhões de euros, esta linha de apoio foi "desenvolvida tendo em consideração as necessidades das empresas que necessitam de reestruturar o seu capital, procurando dar-lhes proteção e poder na negociação com os seus credores".

Destina-se a "empresas de qualquer dimensão que desenvolvam, em território nacional, atividade principal num dos setores mais afetados pela pandemia de covid-19 e que cumpram cumulativamente as condições e os requisitos de acesso à linha".

De acordo com o BPF, com um prazo máximo de operação de até oito anos (ou de até 10 anos, no caso de micro e pequenas empresas), incluindo um máximo de 24 meses de carência de capital, a linha Retomar será executada através de três mecanismos: Reestruturação da totalidade dos empréstimos em moratória; refinanciamento parcial da totalidade das operações de crédito em moratória; e empréstimo com garantia para cobertura de necessidades de liquidez adicional.

São elegíveis a este apoio as empresas que não foram consideradas como "em dificuldade" em dezembro de 2019, que não se encontrem em mora há mais de 90 dias ou em situação de insolvência, execução ou cessação de pagamentos, que não tenham sede em 'offshores' e que apresentem uma situação regularizada na Segurança Social.

Todas as empresas que se candidatem devem apresentar resultados positivos em 2019 ou um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) positivo em dois dos últimos quatro anos.

Adicionalmente, as empresas candidatas têm que registar quedas de faturação operacional iguais ou superiores a 15% em 2020, face a 2019, assim como uma descida do volume de negócios operacional no segundo trimestre de 2021, quando comparado com o período homólogo de 2019.

11h25 - Vacinados que testem negativo deixam de precisar de isolamento

As pessoas com vacinação completa que tenham tido um contacto de risco deixam de fazer isolamento se testarem negativo à covid-19, exceto se forem coabitantes e partilharem o mesmo quarto com a pessoa que testou positivo.

Segundo a norma hoje divulgada pela Direção Geral da Saúde (DGS), estão obrigados a isolamento os contactos de casos confirmados no contexto de surtos em lares e noutras estruturas para pessoas idosas, unidades de cuidados continuados, de acolhimento de crianças e jovens em risco, cadeias e centros de acolhimento de migrantes e refugiados.

O mesmo acontece para quem resida ou trabalhe em Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) ou noutras respostas similares dedicadas a pessoas idosas, que são igualmente considerados contactos de alto risco e, por isso, sujeitos a isolamento profilático.

Segundo a DGS, "em situação excecionais, a Autoridade de Saúde pode determinar, fundamentada numa avaliação de risco caso a caso, o isolamento profilático a contactos de caso confirmado de infeção por SARS-CoV-2 / covid-19 noutras circunstâncias não previstas na presente norma".

11h03 - DGS. Medidas para controlo da transmissão covid nas escolas

O uso de máscaras no recreio das escolas deixa de ser obrigatório e as medidas de isolamento profilático de contactos de baixo risco passam a ser mais flexíveis, segundo normas divulgadas hoje pela Direção-Geral da Saúde.

A nova versão do documento "Referencial Escolas - Controlo da transmissão de Covid-19 em contexto escolar" para o ano letivo 2021/2022 resulta de uma revisão efetuada pela Direção-Geral da Saúde ao referencial existente, "à luz dos princípios de evidência (prova) e conhecimento científicos, bem como da evolução do estado vacinal da população e da situação epidemiológica do país", lê-se no documento publicado no site da DGS.

O referencial determina que "qualquer pessoa com idade superior a 10 anos, e, no caso dos alunos, a partir do 2.º ciclo do ensino básico, independentemente da idade, deve obrigatoriamente utilizar máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica para o acesso ou permanência no interior dos estabelecimentos de educação e/ou ensino".

Contudo, sublinha a DGS, "esta obrigatoriedade não se aplica nos espaços de recreio ao ar livre, sem prejuízo de ser recomendado o uso de máscara sempre que se verifiquem aglomerados de pessoas".

Para as crianças que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico, independentemente da idade, a utilização de máscara é recomendada para o acesso ou permanência no interior dos estabelecimentos de educação e/ou ensino, como medida adicional de proteção uma vez que estas crianças não se encontram vacinadas.

Também neste caso, a máscara pode ser utilizada nos espaços de recreio ao ar livre perante a presença de aglomerados de pessoas.

Segundo o referencial, "a utilização de máscara deve ser sempre adaptada à situação clínica, nomeadamente nas situações de perturbação do desenvolvimento ou do comportamento, insuficiência respiratória ou outras patologias, mediante avaliação caso-a-caso pelo médico assistente".

Relativamente, às medidas individuais a aplicar aos contactos, o Referencial estipula que, "após determinação de isolamento profilático e na sequência de maior estratificação do risco, nomeadamente tendo em conta o estado vacinal do contacto, por parte da autoridade de saúde territorialmente competente, os contactos podem vir a interromper o isolamento profilático, retomando a respetiva atividade letiva".

"Em concordância com a norma n.º 015/2020 da DGS, aos contactos com história de infeção pelo SARS-CoV-2/Covid-19 há menos de 180 dias, não se aplica a realização de testes laboratoriais, o isolamento profilático e a vigilância ativa, estando sujeitos a vigilância passiva durante 14 dias desde a data da última exposição", salienta à DGS.

10h47 - O Estado australiano de Victoria torna obrigatória a vacinação covid para atletas. A decisão prevê a obrigatoriedade para 1,25 milhões de "trabalhadores autorizados" que sejam vacinados com duas doses até final de novembro.

10h31 - Bolsonaro diz-se alvo de troça em Portugal

O Presidente brasileiro disse esta quinta-feira que foi alvo de troça em Portugal pelo facto de o seu Governo defender o uso de fármacos sem comprovação científica contra a covid-19.

A declaração de Jair Bolsonaro deu-se durante a sua habitual transmissão em vídeo nas redes sociais, em que, entre outros temas, voltou a defender aquilo a que chama de "tratamento precoce" contra a covid-19, um conjunto de fármacos sem eficácia contra a doença, como cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e nitazoxanida.

"Eu vi um deboche (troça) de uma televisão portuguesa em cima da gente. Não sei viram esse filme aí. O repórter falando que entrevistou o (Hamilton) Mourão (vice-presidente do Brasil). Perguntaram o que é que o Mourão tomou (quando esteve infetado) e ele falou:'tomei isso'", começou por contar Bolsonaro.

"Daí, a repórter brasileira pergunta: 'tomou isso? mas não tem comprovação científica contra a covid-19!' e o Mourão respondeu:'mas eu estou vivo'. Piada em Portugal. Piada!", criticou o mandatário brasileiro.

Após ser diagnosticado com covid-19 em dezembro do ano passado, Hamilton Mourão fez uso de hidroxicloroquina, azitromicina e nitazoxanida, segundo informou a própria assessoria da vice-presidência na ocasião.

Segundo o chefe do Estado, os que falam contra o "tratamento precoce" "tremem" e "falam fino" quando recebem um diagnóstico positivo da doença e passam a "tomar qualquer" coisa.

10h27 - Apenas três países da UE vacinaram mais de 75% da população. ECDC alerta para aumento de casos no outono


10h05 - Nove pessoas morreram quando um incêndio deflagrou numa unidade de cuidados intensivos num hospital romeno que tratava pacientes com COVID-19. Foi, segundo as autoridades, o terceiro incêndio desta gravidade em hospitais do país em menos de um ano.

Os bombeiros extinguiram o incêndio no hospital da cidade de Constanta por volta das 7h55. Imagens de vídeo mostram pacientes a saltar das janelas dos níveis inferiores do hospital.

O ministro interino da Saúde, Cseke Attila, disse que 113 doentes estavam no hospital na altura do incêndio, incluindo 10 na unidade de cuidados intensivos.

09h37 - Rússia regista o maior número de vítimas mortais desde o início da pandemia

Morreram mais 887 pessoas. Um número recorde de vítimas mortais. Um aumento que tem acontecido nos últimos quatro dias.

Foram ainda registados no país mais 24.522 casos.

09h01 - Índia vai retomar as exportações da vacina da AstraZeneca que produz no país através da plataforma Covax

07h56 - OMS pede que países americanos apoiem acordo para enfretar futuras pandemias

O diretor-geral das Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu hoje aos países americanos que apoiem um acordo "juridicamente vinculativo" para enfrentar futuras pandemias, devido ao forte impacto da covid-19 na região, no último ano e meio.

"Há um consenso global emergente em torno da ideia de um acordo internacional juridicamente vinculativo sobre a preparação e resposta às pandemias", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa mensagem pré-gravada dirigida à Organização dos Estados Americanos (OEA).

O dirigente considerou que este mecanismo poderá fornecer um "quadro geral para a segurança da saúde global" e defendeu a cooperação internacional como "a única forma de enfrentar uma ameaça global".

07h36 - Lojas e restaurantes sem restrições e discotecas e bares reabrem hoje

As lojas e restaurantes deixam de estar sujeitas a restrições de horários e de limitação de clientes a partir de hoje, no âmbito da terceira fase do desconfinamento, que prevê também a reabertura de bares e discotecas.

A última fase do plano de levantamento das medidas impostas para a controlar a pandemia entra hoje em vigor, no dia em que Portugal continental passa também a estar em situação de alerta, o nível de resposta a situações de catástrofe mais baixo previsto na Lei de Base da Proteção Civil e que vigorou até às 23:59 de 31 de outubro.

Na prática, os estabelecimentos comerciais, restaurantes, cafés e a generalidade do comércio deixam de estar limitados a um número máximo de clientes ou de pessoas por grupo, sendo também levantadas as restrições aos seus horários de funcionamento.

Os espaços de diversão noturna, encerrados desde março de 2020 devido à pandemia de covid-19, podem voltar a funcionar, numa altura em que o país está prestes a atingir os 85% dos residentes com a vacinação completa.

O uso de máscara mantém-se obrigatório nos transportes públicos, nas Lojas de Cidadão, nas escolas (exceto nos espaços de recreio ao ar livre), nas salas de espetáculos, nos cinemas, nas salas de congressos, nos recintos de eventos, nos serviços de saúde e nas estruturas residenciais para idosos, assim como nos espaços comerciais com área superior a 400 metros quadrados, incluindo centros comerciais.

Os clientes dos restaurantes e os hóspedes dos hotéis deixam de ter de apresentar o certificado de vacinação ou o teste negativo à covid-19, o mesmo acontecendo para as aulas de grupo em ginásios e para o acesso a estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, casinos, bingos, termas e spas.

A entrada nos bares e nas discotecas fica dependente da apresentação do certificado, mas apenas para clientes, já que os trabalhadores e fornecedores estão dispensados desta regra.

Acaba também hoje a recomendação de teletrabalho, sem prejuízo da manutenção do desfasamento de horários, e é eliminada a regra que impunha a testagem em empresas com mais de 150 trabalhadores no mesmo local de trabalho.

Portugal registou na quinta-feira mais mais 7 mortos e 749 novos casos de covid

Os internamentos foram menos 20 em enfermaria, num total de 366, e menos 2 em unidades de cuidados intensivos, para o total de 66.

Das última horas, o Brasil contabilizou 627 mortes e 27.527 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, mantendo a tendência de queda nos indicadores da pandemia, informou hoje o executivo brasileiro.

O país sul-americano, com 213 milhões de habitantes, totaliza agora 596.749 óbitos devido à covid-19 e 21.427.073 diagnósticos positivos da doença, segundo dados do último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde.

No mês de setembro, o Brasil registou o menor número de mortes (16.336) e casos (650.203) de covid-19 mensais de 2021.