A Meta anunciou esta terça-feira que planeia começar a oferecer aos utilizadores europeus anúncios menos personalizados, depois de várias queixas e pressão de legisladores da União Europeia sobre o gigante tecnológico norte-americano.
Isto implica que os utilizadores vejam publicidade baseada no tempo em que estão na plataforma. Os anúncios vão ter a idade, género e localização como alvos e alguns não poderão ser apagados. Assim, a Meta também pretende reduzir em 40 por cento as subscrições para utilizadores europeus.
Esta é uma medida que aparece no seguimento da forte pressão dos legisladores da União Europeia que tentam reforçar poderes para fugir ao poder dos grandes grupos tecnológicos e abrir caminhos para empresas mais pequenas que querem fazer parte do mercado.
“O novo modelo introduzido pela Meta é responsabilidade da Meta e não é patrocinado nem tem o acordo da Comissão. É prematuro especular sobre o impacto destes procedimentos”, disse um porta-voz da União Europeia à agência noticiosa Reuters. “O nosso objetivo é fazer que com a Meta cumpra as nossas regras neste apeto o mais rapidamente possível”.
No mês de outubro, o maior tribunal europeu declarou que a Meta teria de restringir o uso de dados pessoais recolhidos através do Facebook para criar anúncios personalizados.