O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desloca-se a Los Angeles, Califórnia, para visitar as zonas afetadas nas últimas semanas por uma vaga de incêndios que já provocou pelo menos 28 mortos e destruiu 15 mil habitações e estruturas.
O líder republicano já ameaçou cortar a ajuda à Califórnia se o estado não alterar as suas políticas em matéria de água, fazendo eco de uma teoria que culpa os esforços de conservação ambiental pela alegada falta de água para os serviços de emergência apagarem as chamas.
Na quarta-feira, na primeira entrevista após a tomada de posse, dada ao canal de televisão conservador Fox News, Trump falou em desmantelar a agência federal responsável pela gestão das catástrofes naturais, que acusou de incompetência durante a administração do seu antecessor Joe Biden, criticando, por exemplo, a sua gestão dos incêndios em curso na Califórnia.
Desde 7 de janeiro, cerca de 200 incêndios já forçaram a retirada de mais de 150.000 pessoas, devastaram milhares de hectares e mobilizaram milhares de bombeiros para combater as chamas.
A principal causa da propagação dos fogos são os chamados ventos de Santa Ana, que podem atingir velocidades superiores a 150 quilómetros por hora, com correntes de ar sobreaquecido que sopram do interior do país em direção à costa da Califórnia.