"Fantasma" do terceiro período é o inimigo a abater

Do presidente da Federação aos jogadores, todos afinam pelo mesmo diapasão: um bom começo em todos os jogos e o descalabro no "terceiro período

RTP /
epa

Horácio Antunes, enviado da Antena 1 à Lituânia, para acompanhar a Seleção Nacional no Eurobasket, ouviu o presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol(FPB), Mário Saldanha, e três intervenientes no jogo com a Polónia.

O presidente da FPB realça o facto "crónico" de os "terceiros períodos não serem bons para a nossa Seleção", considerando que "os jogadores bateram-se bem,(...) num campeonato muito difícil,(...)dignificaram a camisola e o nome de Portugal", e "estou satisfeito por isso", mas "este era, claramente um jogo para ganhar".

Agora, "ainda temos a Inglaterra, que podemos ultrapassar,(...) seria um prémio para estes jogadores", concluiu Mário Saldanha.

Para Elvis Évora, a partida "não correu bem,(...) foi mais feliz a equipa da Polónia", mas "não queremos sair daqui sem uma vitória".

"Era uma boa possibilidade ganharmos hoje,(...) agora o grande desafio é ganhar à Inglaterra", concluiu o poste.

"Na segunda parte não estivemos tão fortes na defesa.(...)e eles exploraram as nossas debilidades", explicou José Costa. "Podíamos ter ganho este jogo", mas não o conseguimos.

Quanto a começar bem e acabar mal, reconheceu que "isso tem acontecido em todos os jogos", facto para o qual o base e capitão da Seleção Nacional não tem explicação.

O extremo Carlos Andrade, por seu lado fala de "um jogo muito difícil, de que saímos com um amargo na boca,(...) podíamos ter feito muito melhor".

"Na primeira parte, estivemos bastante bem, mas na segunda, outra vez o fantasma do terceiro período afetou-nos bastante. É inadmissível começar o terceiro período desconcentrados, sem sabermos o que fazer, (...)e eles aproveitaram os nossos erros, que foram muitos".

Só a desconcentração justifica "nos jogos estarmos a ganhar na primeira parte...(...) e temos de corrigir isso o mais rápido possível".

Para isso, Carlos Andrade, considera que terão de "ser mais objetivos, estar mais concentrados nos passes e nos lançamentos".

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