A judoca portuguesa Patrícia Sampaio conquistou hoje o título europeu em -78 kg, ao vencer a alemã Anna Monta Olek, de 22 anos, multimedalhada em Grand Slam e Grand Prix, segunda favorita nestes Europeus e com quem nunca tinha lutado.
Patrícia Sampaio venceu numa final que opôs as duas primeiras favoritas, Sampaio, primeira cabeça de série, garantiu o seu primeiro título europeu depois de um combate que resolveu por ippon, a 02.21 minutos do final.
À semelhança do que tinha feito no bloco da manhã, a 'confiança' foi característica da portuguesa, que quis mostrar ao que vinha, claramente no melhor momento da sua carreira.
Patrícia 'sem medo' podia ser a designação certa para a judoca, que - sobretudo desde a medalha olímpica e afastada uma má fase de lesões - tem demonstrado ser o nome mais forte do atual panorama da modalidade em Portugal.
Diante de Olek, as tentativas de pega, no curto combate, foram quase todas da judoca de Tomar, que continua a mostrar-se imparável, com uma sede de vitória.
Foi uma questão de tempo, tal como nos anteriores três combates, até marcar, o que aconteceu quando ainda não se tinham atingido os dois minutos (01.41).
Uma 'dança' do quadril, com Patrícia Sampaio a aplicar um 'sode' para derrubar a alemã, garantindo o ippon e, ato contínuo, correr para os braços do amigo e selecionador Marco Morais, que, a par do irmão, Igor Sampaio, 'moldam' o trabalho da campeã.
Antes da final, a portuguesa, que foi bronze olímpico em Paris2024 e que em Europeus já tinha uma medalha de bronze, em 2023, em Montpellier, também tinha mostrado toda a sua faceta explosiva, com vitórias por ippon frente à finlandesa Emma Krapu (em 57 segundos) e à russa Slaviana Rylkevich (13 segundos).
Nas meias-finais, com a conceituada francesa Audrey Tcheumeo, lutou com menor explosão, mas muita inteligência, quando nunca deixou de atacar a viu a sua adversária punida com três castigos e desclassificação, traduzida em novo ippon, aos 03.19 de combate.
Portugal sai dois Europeus de Podgorica com o ouro de Sampaio, a prata de Catarina Costa (-48 kg) e ainda um quinto lugar de Taís Pina (-70 kg), mostrando que o judo feminino luso continua em 'alta', mesmo apesar da retirada, aos 38 anos, da multicampeã Telma Monteiro.
Antes da final, a portuguesa, que foi bronze olímpico em Paris2024 e que em Europeus já tinha uma medalha de bronze, em 2023, em Montpellier, derrotou a finlandesa Emma Krapu, a russa Slaviana Rylkevich e a francesa Audrey Tcheumeo, todas por ippon.
À semelhança do que tinha feito no bloco da manhã, a 'confiança' foi característica da portuguesa, que quis mostrar ao que vinha, claramente no melhor momento da sua carreira.
A judoca portuguesa já agradeceu esta vitória...
Patrícia 'sem medo' podia ser a designação certa para a judoca, que - sobretudo desde a medalha olímpica e afastada uma má fase de lesões - tem demonstrado ser o nome mais forte do atual panorama da modalidade em Portugal.
Diante de Olek, as tentativas de pega, no curto combate, foram quase todas da judoca de Tomar, que continua a mostrar-se imparável, com uma sede de vitória.
Foi uma questão de tempo, tal como nos anteriores três combates, até marcar, o que aconteceu quando ainda não se tinham atingido os dois minutos (01.41).
Uma 'dança' do quadril, com Patrícia Sampaio a aplicar um 'sode' para derrubar a alemã, garantindo o ippon e, ato contínuo, correr para os braços do amigo e selecionador Marco Morais, que, a par do irmão, Igor Sampaio, 'moldam' o trabalho da campeã.
Antes da final, a portuguesa, que foi bronze olímpico em Paris2024 e que em Europeus já tinha uma medalha de bronze, em 2023, em Montpellier, também tinha mostrado toda a sua faceta explosiva, com vitórias por ippon frente à finlandesa Emma Krapu (em 57 segundos) e à russa Slaviana Rylkevich (13 segundos).
Nas meias-finais, com a conceituada francesa Audrey Tcheumeo, lutou com menor explosão, mas muita inteligência, quando nunca deixou de atacar a viu a sua adversária punida com três castigos e desclassificação, traduzida em novo ippon, aos 03.19 de combate.
Portugal sai dois Europeus de Podgorica com o ouro de Sampaio, a prata de Catarina Costa (-48 kg) e ainda um quinto lugar de Taís Pina (-70 kg), mostrando que o judo feminino luso continua em 'alta', mesmo apesar da retirada, aos 38 anos, da multicampeã Telma Monteiro.
O "impacto" do abraço de Patrícia Sampaio ainda é o mais esperado - selecionador Marco Morais
A explosão da judoca, a pega certa e a estratégia levaram hoje Patrícia Sampaio ao primeiro título europeu da carreira, um dia que o selecionador Marco Morais definiu como “espetacular”.
“Foi acreditar na estratégia que traçámos e ela impor o judo dela. Ela é muito explosiva, projeta muitas vezes por ippon. Temos essa consciência desde que chegue àquilo que é a sua pega, impor o seu ritmo de combate e, quando isso acontece, a probabilidade é maior das coisas correrem como hoje. Foi um dia espetacular”, disse no final à agência Lusa Marco Morais.
O selecionador feminino, que trabalha com Patrícia Sampaio desde a formação, trouxe ao mérito dos resultados da judoca também Igor Sampaio, irmão e treinador da judoca na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
Em Podgorica, quase nove meses depois de ter conquistado a medalha de bronze olímpica em Paris2024, Patrícia Sampaio voltou hoje a brilhar ao mais alto nível, no lugar mais alto do pódio dos Europeus, com direito a ouvir o hino nacional.
Para Marco Morais, a judoca esteve perfeita, com os ‘timings’ certos em cada combate, a projetar no momento certo, numa competição em que venceu quase sempre com a pontuação máxima e a projetar.
Apenas nas meias-finais, o caminho foi diferente, mas ainda assim com vantagem de ippon, ao vencer a sua adversária, a francesa Audrey Tcheumeo, com três castigos – por passividade -, e respetiva desclassificação.
“Um combate muito difícil, mas revela também uma maturidade, uma disciplina tática. Não alterou o seu plano, sabendo das dificuldades que iria ter com aquela atleta, e levámos até ao fim o combate”, explicou o treinador.
De sorriso largo, Marco Morais revelou ainda que o abraço final já vem dos juniores e dos sub-23 com a judoca.
“As pessoas que ainda não têm a perceção, desde que foi campeã da Europa de juniores, de sub-23, agora de seniores, são muitos abraços destes em europeus. Para mim é o momento mais importante da prova. É estar preparado para receber aquele impacto”, explicou.
Ao ouro de Patrícia Sampaio, junta-se nestes Europeus a medalha de prata de Catarina Costa (-48 kg), logo no primeiro dia, mas também a luta pelo bronze de Taís Pina (-70 kg), que terminaria em quinto lugar.
“Tivemos cinco atletas, três disputas de medalhas, conquistámos duas, um ouro, uma prata, uma atleta jovem que fica em quinto, uma atleta mais experiente nos -70 kg, a Bárbara Timo, que faz dois excelentes combates, batendo com uma medalhada olímpica, projetando em ambos”, analisou.
“Foi acreditar na estratégia que traçámos e ela impor o judo dela. Ela é muito explosiva, projeta muitas vezes por ippon. Temos essa consciência desde que chegue àquilo que é a sua pega, impor o seu ritmo de combate e, quando isso acontece, a probabilidade é maior das coisas correrem como hoje. Foi um dia espetacular”, disse no final à agência Lusa Marco Morais.
O selecionador feminino, que trabalha com Patrícia Sampaio desde a formação, trouxe ao mérito dos resultados da judoca também Igor Sampaio, irmão e treinador da judoca na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
Em Podgorica, quase nove meses depois de ter conquistado a medalha de bronze olímpica em Paris2024, Patrícia Sampaio voltou hoje a brilhar ao mais alto nível, no lugar mais alto do pódio dos Europeus, com direito a ouvir o hino nacional.
Para Marco Morais, a judoca esteve perfeita, com os ‘timings’ certos em cada combate, a projetar no momento certo, numa competição em que venceu quase sempre com a pontuação máxima e a projetar.
Apenas nas meias-finais, o caminho foi diferente, mas ainda assim com vantagem de ippon, ao vencer a sua adversária, a francesa Audrey Tcheumeo, com três castigos – por passividade -, e respetiva desclassificação.
“Um combate muito difícil, mas revela também uma maturidade, uma disciplina tática. Não alterou o seu plano, sabendo das dificuldades que iria ter com aquela atleta, e levámos até ao fim o combate”, explicou o treinador.
De sorriso largo, Marco Morais revelou ainda que o abraço final já vem dos juniores e dos sub-23 com a judoca.
“As pessoas que ainda não têm a perceção, desde que foi campeã da Europa de juniores, de sub-23, agora de seniores, são muitos abraços destes em europeus. Para mim é o momento mais importante da prova. É estar preparado para receber aquele impacto”, explicou.
Ao ouro de Patrícia Sampaio, junta-se nestes Europeus a medalha de prata de Catarina Costa (-48 kg), logo no primeiro dia, mas também a luta pelo bronze de Taís Pina (-70 kg), que terminaria em quinto lugar.
“Tivemos cinco atletas, três disputas de medalhas, conquistámos duas, um ouro, uma prata, uma atleta jovem que fica em quinto, uma atleta mais experiente nos -70 kg, a Bárbara Timo, que faz dois excelentes combates, batendo com uma medalhada olímpica, projetando em ambos”, analisou.