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Resultados da Volta a Portugal homologados só após conclusão do processo de doping de Nuno Ribeiro
O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Artur Lopes, afirmou hoje que a homologação dos resultados da edição de 2009 da Volta a Portugal em bicicleta só será feita após a "resolução" do processo de doping de Nuno Ribeiro (Liberty Seguros).
"Os resultados só são homologados após a resolução do caso, não há um prazo", disse hoje à Agência Lusa Artur Lopes, classificando de "muito mau" a análise positiva por EPO, num controlo inopinado da UCI (União Ciclista Internacional), do bicampeão da Volta: "claro que põe em causa todo o trabalho de credibilização, nós estamos sempre a tentar que haja boas práticas e que este problemas seja ultrapassado, mas, agora, vamos aguardar".
A reflexão do dirigente fica a dever-se, segundo o próprio, à ausência de notificação à FPC, porque "normalmente a UCI notifica primeiro o respectivo atleta e só depois a Federação".
"A FPC ainda não recebeu absolutamente nada. Quando formos informados, o caso será entregue ao Conselho de Disciplina que decidirá o que se aplica ao atleta que pode ser ilibado, ou castigado, como está nos regulamentos", concluiu.
Em comunicado, a Liberty Seguros confirmou hoje os casos de doping de Nuno Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal em bicicleta, Hector Guerra e Isidro Nozal, todos por EPO (eritropoietina), retirando o patrocínio à equipa, que vai acabar.
Os corredores deverão pedir contra-análise dos resultados do controlo inopinado da UCI realizado antes da Volta e, caso se confirmem os positivos, incorrem em penas de suspensão de dois anos, de acordo com os regulamentos da UCI.
Nuno Ribeiro, de 27 anos, confirmou à Lusa a notificação e adiantou que já não vai competir no Mundial (Mendrisio, Suíça, no final do mês), para que estava seleccionado.
O corredor natural de Sobrado, concelho de Valongo, que ganhou a Volta a Portugal pela segunda vez, depois de 2003, poderá ser desclassificado e, nesse caso, a vitória atribuída ao espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Tavira), que passará a ser o primeiro estrangeiro com três triunfos na principal corrida lusa (2006, 2008 e 2009).
O espanhol Hector Guerra, de 28 anos, vencedor do contra-relógio final da Volta, tinha ganho este ano o Grande Prémio de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho e a Volta à Comunidade de Madrid.
C/lusa
A reflexão do dirigente fica a dever-se, segundo o próprio, à ausência de notificação à FPC, porque "normalmente a UCI notifica primeiro o respectivo atleta e só depois a Federação".
"A FPC ainda não recebeu absolutamente nada. Quando formos informados, o caso será entregue ao Conselho de Disciplina que decidirá o que se aplica ao atleta que pode ser ilibado, ou castigado, como está nos regulamentos", concluiu.
Em comunicado, a Liberty Seguros confirmou hoje os casos de doping de Nuno Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal em bicicleta, Hector Guerra e Isidro Nozal, todos por EPO (eritropoietina), retirando o patrocínio à equipa, que vai acabar.
Os corredores deverão pedir contra-análise dos resultados do controlo inopinado da UCI realizado antes da Volta e, caso se confirmem os positivos, incorrem em penas de suspensão de dois anos, de acordo com os regulamentos da UCI.
Nuno Ribeiro, de 27 anos, confirmou à Lusa a notificação e adiantou que já não vai competir no Mundial (Mendrisio, Suíça, no final do mês), para que estava seleccionado.
O corredor natural de Sobrado, concelho de Valongo, que ganhou a Volta a Portugal pela segunda vez, depois de 2003, poderá ser desclassificado e, nesse caso, a vitória atribuída ao espanhol David Blanco (Palmeiras Resort-Tavira), que passará a ser o primeiro estrangeiro com três triunfos na principal corrida lusa (2006, 2008 e 2009).
O espanhol Hector Guerra, de 28 anos, vencedor do contra-relógio final da Volta, tinha ganho este ano o Grande Prémio de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho e a Volta à Comunidade de Madrid.
C/lusa
