Serpentina colorida sempre a subir até à Torre

A etapa de hoje da Volta a Portugal em bicicleta, a oitava, é sempre a subir. A ascensão final tem 28 quilómetros, mas antes os ciclistas sobem à Portela do Arão e Lagos Comprida com a esperança de decidir quem ganha a corrida deste ano.

RTP /
A corrida promete muita luta serra acima Lusa

O pelotão da 75.ª Volta a Portugal em bicicleta encontra hoje a temível Torre, a contagem de categoria especial que vai por à prova a liderança do espanhol Sergio Pardilla (MTN-Qhubeka).

Sergio Pardilla, da MTN, é o camisola amarela. Rui Sousa, da Efapel Glassdrive, é o 2.º com o mesmo tempo. Na terceira posição está Gustavo Veloso a 7 segundos. E, imagine-se que o 10.º Rui Vinhas está a 59 segundos do camisola amarela. A corrida promete!

Os 136 ciclistas vão enfrentar 166,3 quilómetros entre Oliveira do Hospital e a Torre, naquela que é a etapa rainha desta edição, a partir das 12h30.

Sempre na Serra da Estrela, o pelotão vai passar pela meta volante de Ervedal da Beira (20,3 quilómetros), antes de rumar a Vide, onde têm início os 9,9 quilómetros, com pendente média de 6,7 por cento, que terão fim na contagem de primeira categoria na Portela do Arão.

Sem tempo para respirar, os corredores vão começar a subir até à Lagoa Comprida, um total de nove quilómetros, com uma inclinação de 7,5 por cento, que terminam numa contagem de primeira categoria a 1.669 metros de altitude.

Segue-se a meta volante do Sabugueiro (98,5 quilómetros), naquele que será um dos raros momentos sem subir.

Para o final da oitava etapa, está reservado o maior de todos os desafios, os 28,1 quilómetros a subir desde Seia, onde está situada a última meta volante do dia, que culminam nos 1.985 metros que fazem da Torre o ponto mais alto de Portugal continental.

O repórter da Antena 1, Teófilo Fernando, segue a etapa quilómetro a quilómetro, e na RTP1 e RTP Informação podem ver-se todas as imagens da corrida.
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