A 25 de agosto de 1988, as chamas devoraram vários edifícios do Chiado e deixaram em ruínas aquela zona histórica de Lisboa em menos de cinco horas. Nos 30 anos deste desastre, assinalamos a data com imagens únicas do arquivo da RTP e ainda fotografias, jornais da época e testemunhos únicos de quem lá esteve e de quem foi responsável pela reconstrução.
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25 de agosto de 1988: Lisboa acorda com o Chiado a arder
Aquele dia ficou para a história da capital e do país. Definida pelos jornais e na televisão como “a pior tragédia em Lisboa desde o terramoto de 1755”, a ocorrer precisamente às portas da Baixa Pombalina, mas também recordada como o primeiro grande acontecimento mediático, com repórteres in loco, onde tudo aconteceu.
As imagens do Chiado a arder
João Ramos de Almeida, na altura jornalista do Diário de Lisboa, recolheu imagens que aqui expomos, três décadas depois.
João Ramos de Almeida, na altura jornalista do Diário de Lisboa, recolheu imagens que aqui expomos, três décadas depois.
Os depoimentos
Mário Aleixo e João Ramos de Almeida eram jornalistas e estavam a trabalhar naquele dia 25 de agosto de 1988. Contam à RTP como viveram aquele dia.
Mário Aleixo e João Ramos de Almeida eram jornalistas e estavam a trabalhar naquele dia 25 de agosto de 1988. Contam à RTP como viveram aquele dia.
O filme dos acontecimentos
Morreram duas pessoas no incêndio do Chiado, 50 ficaram feridas e cinco famílias perderam a casa. Recordamos hoje esses momentos, numa reportagem onde os protagonistas da altura falam de um cenário dantesco e das dificuldades de controlar as chamas.
Morreram duas pessoas no incêndio do Chiado, 50 ficaram feridas e cinco famílias perderam a casa. Recordamos hoje esses momentos, numa reportagem onde os protagonistas da altura falam de um cenário dantesco e das dificuldades de controlar as chamas.
Siza Vieira, o responsável pela reconstrução
O arquiteto Siza Vieira foi o responsável pela reabilitação do Chiado após o incêndio de Agosto de 1988. A zona foi recuperada seguindo a traça pombalina da baixa. Tratou-se de uma imposição da Câmara Municipal de Lisboa, mas Siza concordou com ela.