Instituto Ricardo Jorge espera "resposta aumentada" com a gestão de cinco laboratórios

por Gonçalo Costa Martins - Antena 1

Gonçalo Costa Martins - Antena 1

Com o fim das Administrações Regionais de Saúde (ARS), os laboratórios que pertenciam a esta rede vão integrar o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), permitindo uma "capacidade aumentada de resposta".

"A integração dos laboratórios regionais de saúde pública, que está em pleno curso, vem reforçar o Instituto Ricardo Jorge", explica o presidente Fernando de Almeida à Antena 1, referindo-se aos cinco laboratórios que ficam em Braga, Aveiro, Leiria, Évora e Faro.

Esta mudança vai trazer "outro tipo de respostas, mas sobretudo uma capacidade aumentada de resposta", porque o INSA passa a ter laboratórios fora de Lisboa, do Porto e de Setúbal, onde já tinha.

"Não estamos apenas no litoral, passamos também para o interior, para outras regiões que tínhamos dificuldade em acessar", diz Fernando de Almeida. Os cinco laboratórios regionais estão focados na saúde ambiental, mas também estão atentos à vigilância epidemiológica e a patologias infecciosas.

Com esta integração, é esperado um aumento da rede de trabalhadores do INSA, que já conta com mais de 600 colaboradores.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge foi fundado em 1899, na altura para dar resposta à peste bubónica que afetava o Porto, e assinala hoje 125 anos de existência.

Conta atualmente com seis áreas de atuação: alimentação e nutrição, doenças infecciosas, genética humana, saúde ambiental, epidemiologia e promoção da saúde.
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