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PCP diz que ministra da Saúde foi "conivente" com ex-CEO do SNS e pede "conclusões"
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) não acredita que a entrada do novo diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) traga algum tipo de alteração de fundo à estrutura e às políticas de saúde.
Foto: Fernando Veludo - Lusa
“Se a ministra, perante incompatibilidades claras - e que a própria pessoa, pelos vistos, até reconheceu de imediato - acha que não há nenhum problema, então não se colocou do lado da resolução do problema, mas do lado do problema e foi conivente com o problema", disse, em declarações no parlamento, Paulo Raimundo.
E sublinha: "[A ministra da Saúde] Terá, naturalmente de tirar daí as suas conclusões”.
Comunistas com poucas expetativas sobre novo CEO do SNS
Quanto à escolha de Álvaro Santos Almeida, ex-deputado do PSD e antigo candidato dos sociais-democratas à Câmara Municipal do Porto, para ocupar o lugar deixado vago após a saída de Gandra d'Almeida, o secretário-geral do PCP mostra reservas.
"A questão não é pessoa A, B ou C, porque o fundamental são as opções políticas de fundo. O que temos em curso é um processo de desmantelamento do SNS", diz Paulo Raimundo.