Mariana Mortágua admite erros no processo de dispensa de algumas trabalhadoras do Bloco de Esquerda que tinham sido mães recentemente. Numa carta enviada aos militantes e a que a RTP teve acesso, a coordenadora do Bloco explica que, em 2022, o partido passou por um processo penoso, no qual teve despedir metade dos funcionários, devido aos resultados das legislativas.
Nesses casos, o despedimento, e ao contrário do que prevê a lei, não foi avaliado pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.
Explica, todavia, a líder do Bloco que foram tomadas medidas especiais, como alternativa ao pagamento das indemnizações normais. Garante ainda que não foram substituídas nas funções que exerciam.
A carta é escrita depois de vários militantes terem questionados os casos divulgados pela revista Sábado.
Sobre os outros casos, insiste que uma trabalhadora continua no partido e as outras duas tinham contratos que chegaram ao fim depois das eleições europeias de março do ano passado.