Carlos Ribeiro pede decisões rápidas sobre Queiroz

Carlos Ribeiro, que tem sido apontado como um provável sucessor de Gilberto Madaíl na presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), diz que o organismo deve tomar uma decisão urgente sobre o futuro de Queiroz. O dirigente acredita que este caso apenas serviu para pôr à vista as fragilidades do elenco federativo.

RTP /
Queiroz está suspenso por seis meses das funções de seleccionador nacional Foto: AP Photo

A direcção da FPF reúne-se esta quinta-feira para tomar uma decisão sobre a continuidade de Carlos Queiroz como seleccionador nacional de futebol, mas poderá ser também discutida a continuidade de Gilberto Madaíl na presidência do organismo.

Em caso de saída de Madaíl, as associações distritais têm voz activa na escolha de um novo presidente e o presidente da Associação de Futebol de Lisboa, Carlos Ribeiro, tem sido apontado como uma possibilidade.

Confrontado pela Antena 1, Carlos Ribeiro recusa comentar a hipótese e afirma que o mais importante neste momento é que a actual direcção tome decisões.

"Não me parece que seja uma questão dos directores ou o presidente se demitirem. Isso iria manter a indefinição e agravar ainda mais todos os problemas", começa por afirmar.

"Eles têm é que assumir as decisões que quiserem tomar, explicá-las e avançar para o passo seguinte, já que neste momento, por questões estatutárias, a direcção está em fim de mandato", acrescenta Carlos Ribeiro.

O presidente da Associação de Futebol de Lisboa pede uma decisão rápida sobre o seleccionador suspenso: "A decisão de substituir Carlos Queiroz ou não já deveria ter sido tomada. Poderia até ter sido tomada a decisão de ele ficar. É difícil que haja condições para que ele continue a assumir a direcção técnica por tudo o que se tem verificado. O fundamental é tomar uma decisão e dizer em que condições vai tudo prosseguir".

Ainda assim, Carlos Ribeiro acredita que o caso Queiroz apenas serviu para revelar algo que já estava latente na FPF. "O facto de Carlos Queiroz estar ou não na selecção nacional é o menos importante. Esta indecisão e esta instabilidade demonstram fragilidades que, sendo por nós conhecidas, não eram tão evidentes para a maioria das pessoas", refere.

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