Segundo comunicado emitido hoje pelo organismo, as imagens televisivas do encontro e das declarações efectuadas pelos visados no final da partida de sábado, no Estádio Algarve, diante do Benfica, estiveram na base da instauração dos procedimentos. 
 
Com o Sporting a vencer por 1-0, o árbitro Lucílio Baptista assinalou uma grande penalidade inexistente a favor do Benfica, por alegada mão na bola do brasileiro Pedro Silva. 
 
Na sequência do lance, o defesa lateral e restantes colegas de equipa protestaram veementemente, mas o "juiz" setubalense manteve a sua decisão, após consulta dos seus auxiliares José Cardinal e Pais António, admoestando Pedro Silva com o segundo cartão amarelo, o consequente vermelho e expulsão.
 
Por esse motivo, o jogador brasileiro foi também suspenso por uma partida, na reunião do órgão disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
  
A decisão de Lucílio Baptista, que já reconheceu o erro cometido, permitiu ao Benfica empatar a partida (1-1) e, no desempate por penaltis, os "encarnados" conquistaram a Taça da Liga, por 3-2. 
 
Ainda segundo o documento da Comissão Disciplinar, os procedimentos em relação ao líder dos "leões", Filipe Soares Franco, e ao capitão, João Moutinho, prendem-se exclusivamente com as declarações proferidas após o jogo. 
 
Por seu turno, Paulo Bento e Pedro Silva estão sob alçada disciplinar também pelos protestos verificados durante o encontro contra o árbitro.
 
Pedro Silva, que já pediu desculpa pela suas atitudes, é ainda visado pelo facto de ter arremessado para longe a medalha de presença na final, durante a cerimónia de atribuição dos prémios.