O ex-dirigente do Benfica Rui Gomes da Silva recusa classificar esta terça-feira como um “dia negro” para o Benfica, como revelou à Antena1.
A detenção de Paulo Gonçalves estará relacionada com a passagem de informação sigilosa para o Benfica por funcionários de vários organismos da justiça, que já estão identificados.
O antigo vice-presidente, em declarações ao jornalista David Carvalho, começou por apontar dois dados essenciais, em sua opinião, sobre a detenção do assessor jurídico da SAD do clube Paulo Gonçalves: a presunção de inocência e a necessidade de que tudo seja investigado.
O antigo diretor dos encarnados considera que não é a detenção de Paulo Gonçalves que fará com que este possa ser considerado um "dia negro" na história do Benfica e, acrescentou que dias negros são os títulos nacionais e internacionais perdidos pelo clube.
Rui Gomes da Silva reconheceu que tudo o que envolve o nome do clube afeta-o e classifica de urgente a vinda a público do presidente Luís Filipe Vieira para “esclarecer estas situações e descansar os benfiquistas”.
O antigo diretor dos encarnados diz que nunca suspeitou de nada e não vê razão imediata para que Paulo Gonçalves saia do clube.
O ex-dirigente acrescentou que o que o preocupa é o facto desta questão “poder influenciar e fragilizar o Benfica no fundamental que é ganhar o campeonato”.
Rui Gomes da Silva lembrou que esta época é uma oportunidade única para o clube ganhar um campeonato “perante um adversário (Sporting) que só está interessado em ganhar ao Benfica e outro (FC Porto) que está intervencionado pela UEFA”.