Taça de Portugal. Benfica cumpriu percurso exigente

por Mário Aleixo - RTP
Os benfiquistas fizeram um caminho difícil José Coelho - Lusa

O Benfica chega às meias-finais da Taça de Portugal de futebol com o percurso mais exigente entre os semifinalistas, já que foi obrigado a ultrapassar três adversários da I Liga, Famalicão, Sporting de Braga e Vizela.

O próximo, o Sporting será, porventura, a exigência máxima no caminho do campeão nacional, nas meias-finais a disputar a duas mãos, na próxima quinta-feira, no Estádio José Alvalade, e em 3 de abril, na Luz.

Mas antes, o Benfica, clube recordista de títulos na Taça de Portugal, com 26, teve de ultrapassar quatro eliminatórias, três das quais com "pesos pesados", em especial o finalista vencido da última época, o Sporting de Braga.

Lusitânia foi a exceção

Depois de uma terceira eliminatória, fase em que entram no sorteio os clubes da I Liga, ainda com 64 equipas, diante de um acessível Lusitânia dos Açores, do Campeonato de Portugal, e que venceu fora por 4-1, os encarnados não voltaram a ter brinde.

A partir daqui, foram sempre adversários da I Liga e da região do Minho, com o Benfica a afastar, sucessivamente, Famalicão (2-0, em casa), em novembro, e, Sporting de Braga (3-2, em casa) e Vizela (2-1, fora), já no início do ano, em janeiro e fevereiro.

O Sporting de Braga, finalista vencido na última época – edição em que eliminou o Benfica nos quartos de final -, caiu desta vez diante dos encarnados, nos oitavos de final, e já depois de a equipa de Roger Schmidt ter afastado o Famalicão.

O derradeiro adversário antes das "meias" implicou em fevereiro uma visita ao Minho para defrontar o Vizela, com o triunfo carimbado por Arthur Cabral (33 minutos) e João Mário (65), antes de Sava Petrov reduzir para os vizelenses (68).

No percurso, o Benfica chega às "meias" com 11 golos marcados e quatro sofridos, numa folha de goleadores em que se destacam Rafa e Arthur Cabral, ambos com três, seguidos de João Mário, com dois, e Tiago Gouveia e Aursnes, ambos com um, numa contabilidade a que acresce o autogolo de Riccieli.

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