Roma confirma trauma torácico de Evan Ndicka

por Mário Aleixo - RTP
Após o susto Evan Ndicka recupera bem Reuters

O futebolista costa-marfinense Evan Ndicka não sofreu um ataque cardíaco, mas sim um trauma torácico no jogo de domingo entre Udinese e Roma, da Liga italiana, no qual desfaleceu, esclareceu o emblema romano.

Face aos últimos exames realizados, o quadro clínico é compatível com trauma torácico e subsequente pneumotórax esquerdo. O jogador recebeu alta e fará novos exames em Roma”, anunciou hoje o clube romano na sua página na internet.

Na mesma nota, a Roma faz saber que o defesa central, “após dores precordiais agudas e alterações inespecíficas no eletrocardiograma realizado no primeiro pronto-socorro do estádio, foi internado no Hospital Santa Maria della Misericordia, em Udine, onde foram realizados exames cardiológicos de primeiro e segundo nível que foram negativos para patologia cardíaca”.

O clube "giallorossi" agradece à Udinese e ao árbitro da partida pelo grande profissionalismo e disponibilidade demonstrados na situação delicada de saúde ocorrida com o seu jogador, agradecimento que estende ao público presente no estádio e ao pessoal e paramédico do Hospital Santa Maria dela Misericórdia de Udine.

Todos juntos, naqueles minutos de emoção e apreensão, demonstrámos os valores do desporto e colocámos a proteção da vida em primeiro lugar”, remata o clube romano.

Evan Ndicka, de 24 anos, caiu inanimado e, após a rápida intervenção da equipa médica do clube visitante, foi transportado de maca para fora do relvado, tendo efetuado um gesto com o polegar, para indicar que estava bem.

O treinador da formação romana, Daniele De Rossi, que em janeiro substituiu o português José Mourinho, acompanhou Ndicka até ao interior do estádio da Udinese e a partida foi suspensa após regressar ao relvado, depois de ter conversado com os seus jogadores, o técnico adversário e o árbitro.

No momento em que o jogo foi interrompido, registava-se um empate 1-1, com golos do argentino Roberto Pereira, aos 23 minutos, para a Udinese, e do belga Romelu Lukaku, aos 64, para a Roma, na qual alinham os portugueses Rui Patrício, Renato Sanches e João Costa, todos suplentes não utilizados.
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