Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Adriano Machado - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações

23h18 - Brasil com mais 1.254 mortes por covid-19 esta terça-feira

O país tem ainda 45.305 novas infecções pelo novo coronavírus em apenas um dia, com o total a subir para 1.668.589 casos. Os óbitos no Brasil são já 66.741.

22h35 - Casa Branca deseja a Bolsonaro uma "rápida recuperação"

A Casa Branca desejou hoje uma "rápida recuperação" ao Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, após conhecer-se o resultado positivo para o novo coronavírus daquele que é um forte aliado do líder norte-americano, Donald Trump.

"Não falei com o Presidente sobre isso (resultado positivo), mas desejamos que esteja bem, assim como uma rápida recuperação", disse à imprensa a porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany.

McEnany acrescentou ainda que não estavam previstos "anúncios sobre futuras conversações" entre os dois chefes de Estado.

22h28 - Cerca sanitária prolongada em Luanda até 09 de agosto e estendida ao Cuanza Norte

A cerca sanitária em Luanda, capital de Angola, vai prolongar-se até 09 de agosto, estendendo-se igualmente ao Cazengo, município do Cuanza Norte, a partir de quinta-feira e pelo mesmo período, foi hoje anunciado.

O anúncio foi feito hoje pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida

Luanda é o foco da epidemia de covid-19 no país, sendo o Cuanza Norte a outra província onde há registo de infeções.

22h10 - Continuam a surgir dificuldades no registo de infetados com covid-19

O Governo admite que é preciso "melhorar" o sistema eletrónico de registo de infetados com covid-19 depois de terem sido detectados alguns erros. Já o bastonário da Ordem dos Médicos insiste que é preciso "testar mais".


21h56 - Vírus já matou quase 540 mil pessoas e infetou quase 11,7 milhões no mundo

A pandemia de covid-19 já matou 539.620 pessoas e infetou quase 11,7 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um relatório da agência AFP, às 19:00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 TMG (20:00 de Lisboa) de hoje, 11.693.770 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, nos finais de dezembro passado, na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 6.145.500 são agora considerados curados.

21h45 - Washington e ONU confirmam notificação da saída dos EUA da Organização Mundial de Saúde

Washington e ONU confirmaram hoje a notificação oficial sobre a saída dos Estados Unidos da América da Organização Mundial de Saúde (OMS), acusada pelos norte-americanos de tardar a reagir à pandemia do novo coronavírus.

O Departamento de Estado norte-americano e a própria ONU confirmaram que a notificação foi entregue na segunda-feira ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, na qualidade de mandatário da OMS.

A saída só será efetiva em 06 de julho de 2021, embora possa ser revertida, tudo dependendo das eleições presidenciais norte-americanas de 03 de novembro, caso o republicano Donald Trump, recandidato à presidência, seja derrotado pelo candidato democrata Joe Biden.

Segundo o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, o secretário-geral das Nações Unidas, na qualidade de depositário da OMS e de acordo com os estatutos da organização aprovados em 1946, "vai agora encetar o processo de verificação para apurar se estão reunidas todas as condições para a saída" dos Estados Unidos da OMS.

21h40 - Continuam a surgir dificuldades no registo de infetados com covid-19

O Governo admite que é preciso "melhorar" o sistema eletrónico de registo de infetados com covid-19 depois de terem sido detectados alguns erros. Já o bastonário da Ordem dos Médicos insiste que é preciso "testar mais".


21h28 - Número de crianças infetadas em infantário das Caldas da Rainha sobe para seis

O número de crianças infetadas num infantário das Caldas da Rainha aumentou para seis, disse hoje à agência Lusa o presidente da câmara.

"Dos resultados conhecidos hoje, houve um teste que deu positivo para uma criança que frequentava o infantário e que totaliza assim seis crianças infetadas", disse à Lusa o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira.

No âmbito do surto com origem num infantário há ainda mais sete pessoas infetadas (duas educadoras e um motorista) e quatro familiares das crianças, de acordo com o autarca.

Além deste surto há um outro detetado no lar do Montepio Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha, com um total de 26 pessoas infetadas (23 utentes e três funcionários).

O lar do Montepio Rainha D. Leonor acolhe 59 idosos e emprega 50 pessoas.

21h20 - Benavente. Santo Estevão com 22 casos de covid-19

O foco na aldeia de Santo Estevão, em Benavente, tem já 22 casos confirmados de covid-19. Três são crianças. Uma das pessoas testadas fala em falhas nas medidas de segurança.


20h50 - Cinco crianças diagnosticadas com covid-19 no Hospital de Vila Nova de Gaia

Cinco crianças foram diagnosticadas com covid-19 no Hospital de Vila Nova de Gaia. O teste foi feito ontem à noite mas para já não se sabe qual a relação entre elas. Apesar de testarem positivo para o novo coronavírus nenhuma ficou hospitalizada. Até 2 de Julho tinham já sido registados 3030 casos de infeção em menores de 19 anos.

20h40 - Morreram mais quatro idosas infectadas em lares

Há mais um caso confirmado de covid-19 na Câmara de Paços de Ferreira. Um funcionário que tem ligações ao foco da Escola Básica do concelho. Entretanto, nas últimas horas, morreram mais quatro idosas infectadas em lares. Duas das mortes aconteceram em Reguengos de Monsaraz e outras duas no lar de Cinfães.


20h28 - Trump retira EUA da Organização Mundial de Saúde

O Presidente norte-americano, Donald Trump, retirou oficialmente os Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde (OMS), que acusa de má gestão da pandemia do novo coronavírus, anunciou hoje o senador Robert Menendez.

"O Congresso recebeu a notificação de que o Presidente retirou oficialmente os Estados Unidos da OMS em plena pandemia", escreveu no Twitter o senador democrata, membro da comissão senatorial dos Negócios Estrangeiros, segundo escreve a agência noticiosa France-Presse (AFP).

Também a agência de notícias espanhola Efe, citando um funcionário da Casa Branca que pediu para não ser identificado, indicou que os Estados Unidos deram início ao processo de saída da OMS, o que só sucederá dentro de um ano, decisão que, lembra, chega em plena crise pandémica associada à covid-19.

"O aviso da saída dos Estados Unidos, que se tornará efetiva em 06 de julho de 2021, foi enviado ao secretário-geral da ONU [António Guterres], que é o depositário da OMS", disse a fonte à Efe.

19h28 - Despesas de municípios serão tidas em conta no OE de 2021

Os acertos relativos às despesas dos municípios realizadas durante a pandemia e elegíveis para o Fundo Social Municipal (FSM) serão tidas em conta no Orçamento do Estado de 2021, disse esta tarde a ministra da Modernização do Estado.

Alexandra Leitão, que tutela as autarquias, apresentou hoje no parlamento uma proposta de lei do Governo para a prorrogação até 31 de dezembro do regime excecional de medidas para as autarquias locais, nomeadamente alteração às regras de endividamento caso as despesas tenham sido realizadas no âmbito do combate à pandemia.

Entre as medidas estão a "manutenção de elegibilidade das despesas sociais e de saúde para efeitos do FSM e a manutenção de um regime excecional de moratória no quadro dos programas de ajustamento municipal", destacou a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública.

18h50 - Sérvia reimpõe recolher obrigatório após aumento do número de casos

O Presidente da Sérvia anunciou a reintrodução a partir de sexta-feira de um recolher obrigatório, após o país ter registado hoje o número mais elevado de mortos num único dia devido à pandemia da covid-19.

O Presidente Aleksandar Vucic definiu a situação na capital, Belgrado, de “alarmante” e “crítica”, num a altura em que os hospitais da cidade começam a atingir o limite da capacidade.

Vucic disse que o Governo vai reimpor um recolher obrigatório a partir de sexta-feira, mas não forneceu detalhes sobre os seus termos e duração.

O ministério da Saúde revelou hoje que 13 pessoas morreram nas últimas 24 horas na Sérvia e que foram confirmados 299 novos casos da covid-19.

Estes dados elevaram para 16.719 os casos confirmados, incluindo 330 mortos, desde o início da pandemia na Sérvia, que registou um recolher obrigatório dos mais rigorosos em toda a Europa, até uma reabertura quase total no início de maio.

18h30 - OMS reconhece surgimento de evidências sobre transmissão pelo ar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta terça-feira "evidências emergentes" de transmissão pelo ar do novo coronavírus.

Em Genebra, a especialista da OMS Benedetta Allegranzi disse que a organização acredita que a transmissão aérea "é uma possibilidade entre os modos de transmissão" do novo vírus.

18h23 - GNR levanta autos de contraordenação a dezenas de pessoas e estabelecimentos de Albufeira

A Guarda Nacional Republicana (GNR) levantou, no domingo, dezenas de autos de contraordenação a estabelecimentos e a pessoas, em Albufeira, no Algarve, por desrespeito das regras impostas devido à pandemia da covid-19, disse hoje à Lusa fonte daquela força.

De acordo com a fonte, a GNR foi chamada na noite de domingo para dispersar centenas de pessoas de várias nacionalidades que estavam concentradas na via pública e a consumirem bebidas alcoólicas na Rua da Oura - conhecida como a rua dos bares de Albufeira -, em incumprimento da lei e das recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS).

"Foram levantados vários autos de contraordenação a dezenas de pessoas pelo consumo de bebidas alcoólicas e aos proprietários dos estabelecimentos que funcionavam fora do horário legalmente autorizado", indicou.

Segundo a fonte, que não conseguiu precisar o número de infrações e dos autos de contraordenação levantados pela GNR, "têm sido diárias as infrações detetadas naquela zona", nomeadamente o desrespeito pelas regras impostas devido à pandemia da covid-19, "não só de estabelecimentos a funcionarem depois da meia-noite, como de consumo de bebidas alcoólicas na via pública".

A mesma fonte acrescentou que a GNR tem reforçado as ações para sensibilizar as pessoas e os proprietários dos estabelecimentos para os riscos que as concentrações de pessoas acarretam neste período de pandemia, esclarecendo sobre a obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços fechados e para os distanciamentos de segurança.

"Apesar do reforço diário das ações de sensibilização, as pessoas continuam a não respeitar as indicações", destacou.

18h12 - MP investiga festa que terá permitido contágio entre estudantes do Politécnico da Guarda

O Ministério Público instaurou um inquérito para averiguação da prática dos crimes de propagação de doença contagiosa e de instigação pública após alguns estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) terem sido infetados com covid-19, foi hoje anunciado.

"Na sequência do acontecido numa festa organizada por alunos do IPG, o Ministério Público instaurou inquérito visando a averiguação da prática dos crimes de propagação de doença contagiosa e instigação pública a um crime", lê-se numa nota publicada na página oficial da internet da Procuradoria da República da Comarca da Guarda.

Segundo o comunicado, a investigação prossegue sob a direção do Ministério Público da Comarca da Guarda, coadjuvado pelo Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária da Guarda.

Segundo a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, estão hoje confirmados 23 casos de doentes infetados ligados ao surto do IPG.

18h00 - Reino Unido regista 155 mortes, aumento após fim de semana

O Reino Unido registou 155 mortes da doença covid-19 nas últimas 24 horas, um aumento relativamente à véspera, aumentando para 44.391 o total de óbitos durante a pandemia, anunciou hoje o Ministério da Saúde britânico.

O número de casos de contágio desde o início da pandemia aumentou para 286.349, mais 581 do que na segunda-feira.

17h54 - Peritos da OMS partem para a China no fim de semana para identificar origem

Peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) partem este fim de semana para a China para preparar uma missão internacional de descoberta da origem do novo coronavírus, anunciou hoje o secretário-geral daquela agência da ONU.

Em conferência de imprensa a partir da sede da organização, em Genebra, Tedros Ghebreyesus afirmou que está tudo pronto para a equipa da OMS se encontrar com "os seus colegas chineses" a partir do fim de semana para começarem a "identificar a origem zoonótica [animal] da doença [covid-19]".

Vão preparar o caminho para uma "missão internacional liderada pela OMS para identificar os anfitriões animais da covid-19 e determinar como a doença passou dos animais para os seres humanos".

17h46 - Bolsonaro confia na hidroxicloroquina para vencer a Covid-19

A contraanálise feita a Jair Bolsonaro confirmou a sua contaminação com Covid-19. No Palácio da Alvorada há mais de 200 pessoas que terão de ser testadas, tanto mais que a atitude do presidente brasileiro era de recusa de precauções recomendadas.

Ainda no sábado, Bolsonaro estivera numa recepção na Embaixada norte-americana para comemorar o 4 de julho.

Mesmo assim, o presidente brasileiro diz sentir-se bem e sublinha que está a tratar-se com hidroxicloroquina.

17h38 - Itália com mais 30 mortes em 24 horas e vê contágios a diminuir

A Itália registou 30 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número desde a passada quinta-feira, mas o total de novos contágios caiu para 138, indicaram hoje fontes sanitárias italianas.

No total, desde o início da epidemia em Itália, a 21 de fevereiro, o país recenseou 241.956 casos, tendo morrido 34.899 infetados.

17h30 - OMS deseja melhoras rápidas ao Presidente brasileiro

O secretário-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) desejou hoje uma "recuperação rápida" ao Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que confirmou estar infetado com o novo coronavírus.

Em conferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, Tedros Ghebreyesus afirmou esperar que "os sintomas sejam ligeiros e que [Bolsonaro] volte ao trabalho o mais cedo possível para apoiar o seu país".

17h20 - Espanha regista quatro mortes e 124 novos casos nas últimas 24 horas

Espanha registou quatro mortes nas últimas 24 horas com a covid-19 e 124 novos casos de pessoas infetadas, segundo o relatório divulgado hoje com a atualização da situação epidemiológica no país.

O Ministério da Saúde espanhol atualizou para 28.392 o número total de óbitos com a pandemia, mais quatro do que na segunda-feira, havendo nove pessoas que faleceram na última semana, dos quais quatro na comunidade autónoma de Madrid, a mais atingida pela pandemia.

16h50 - “Estou bem e tranquilo”, diz Bolsonaro

Numa entrevista aos jornalistas, o presidente brasileiro diz que encarou o resultado positivo “com naturalidade”. “Não têm que ter pavor, é a vida”, disse Bolsonaro, mostrando-se confiante na eficácia da hidroxicloroquina.

Jair Bolsonaro sublinhou que “a vida continua” e continua a defender que “o Brasil tem que produzir e voltar a trabalhar, caso contrário a economia pode colocar-se numa situação bastante complexa”.

“O facto de eu ter sido contaminado mostra que eu sou um ser humano igual a outro qualquer”, disse Bolsonaro.

O presidente do Brasil apelou a um “cuidado especial” para os mais idosos, mas em relação aos mais jovens, Bolsonaro acrescentou que o risco de infeção “é quase zero” e que no caso de serem infetados, “não sentem quase nada”. “Não precisam de entrar em pânico”, anunciou o presidente.

No final da entrevista, Bolsonaro afastou-se dos jornalistas e retirou a máscara. “Veem? Estou bem, tranquilo”, disse o presidente do Brasil.

Bolsonaro já tinha anunciado na segunda-feira que apresentava sintomas compatíveis com a Covid-19 e que iria realizar o teste. Segundo o presidente, a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, também já foi submetida ao teste.


16h23  - Bolsonaro está infetado com Covid-19

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, confirmou que testou positivo para a Covid-19.

16h18 - GNR intervém em Albufeira para terminar com ajuntamentos de jovens

Há ajuntamentos de jovens há várias noites, na rua da Oura em Albufeira. São na maioria estrangeiros e as autoridades estão preocupadas. Os empresários da noite pedem ao Governo que flexibilize o atendimento durante o Verão.


16h05 - Governo de Londres reavalia até dia 27 de julho inclusão de Portugal nos corredores turísticos

O Reino Unido vai reavaliar os chamados corredores turísticos no próximo dia 27 de julho. O ministro britânico dos transportes confirmou a data, numa nota enviada ao Parlamento.

Portugal foi excluído da lista dos países seguros para viajar. A decisão foi justificada com o números de novos casos de Covid-19.

Para já, os britânicos que viajarem para Portugal são obrigados a cumprir quarentena no regresso ao Reino Unido.

15h55 - Empresa de Paços de Ferreira reabre na próxima semana após três casos positivos

A Câmara de Paços de Ferreira informou hoje que a empresa onde foram detetados, no domingo, três casos de covid-19 encontra-se encerrada e que só retomará a atividade na próxima semana.

Fonte da autarquia acrescentou não ter conhecimento de novos casos de covid-19 naquela unidade fabril da localidade de Eiriz, onde laboram cerca de duas dezenas de pessoas.

A decisão de encerramento da fábrica, disse ainda, foi tomada pelo empresário, a título preventivo, para permitir o isolamento profilático.

O município, acrescentou, por outro lado, não haver registo de casos de covid-19 na comunidade educativa da Escola Básica n.º 2, para além dos seis revelados no domingo.

15h46 - Selo "Clean and Safe" presente em 55% das unidades turísticas da região Centro

O presidente do Turismo Centro de Portugal disse hoje que "praticamente 55% de todas as unidades" e entidades turísticas da região possuem selo "Clean and Safe", que dá garantias de segurança em relação à pandemia da covid-19.

O selo "Clean and Safe" resulta de um processo de certificação do Turismo de Portugal e visa transmitir maior confiança aos turistas.

Pedro Machado disse hoje à agência Lusa que o selo já está presente em "praticamente 55%" das unidades e entidades turísticas da região Centro, como alojamentos, restaurantes, empresas de animação turística, agências de viagens, postos de turismo e museus.

"O que significa que há da parte dos empresários uma vontade expressa em cumprirem com todas as regras sanitárias para nos adaptarmos a este novo tempo que o covid-19 trouxe", declarou.

15h38 - EUA investem 1,4 mil milhões de euros em mais um projeto de vacina

Os EUA anunciaram hoje um investimento de 1,4 mil milhões de euros à empresa Novavax por uma vacina contra a covid-19, garantindo aos Estados Unidos a prioridade nos primeiros 100 milhões de doses.

A administração norte-americana lançou a operação "Warp Speed" ("Além da velocidade da luz") para tentar produzir 300 milhões de doses da vacina até janeiro de 2021, para aplicar prioritariamente entre os seus cidadãos.

O Governo de Donald Trump tem investido milhares de milhões de euros em projetos de várias empresas de biotecnologia, em diversos continentes, para financiar ensaios clínicos e construir locais de fabrico de futuras vacinas, em larga escala.

Em março, Trump já tinha tentado fazer um negócio semelhante com a empresa alemã CureVac, com quem quis garantir a exclusividade de produção de um projeto de vacina, tendo recuado perante a pressão do Governo da chanceler alemã Angela Merkel, que conseguiu convencer o laboratório a assegurar equidade na distribuição do medicamento.

Ao mesmo tempo, os EUA investiram cerca de dois mil milhões de euros nos projetos de vacinas da Johnson & Johnson, Moderna e AstraZeneca (em parceria com a Universidade de Oxford), sendo estes dois últimos os mais avançados.

15h27 - Bastonário dos Médicos avisa que inverno deve ser “programado com cautela”

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, alertou hoje para o perigo que pode significar a conjugação da gripe sazonal com uma segunda vaga da pandemia de covid-19, e sugeriu que essa possibilidade seja acautelada desde já.

"O inverno tem de ser programado já e com muita cautela. Não sabemos se vamos ter ou não uma segunda onda da pandemia, mas de certeza que vamos ter a gripe sazonal. Sabemos também que durante esse período os hospitais ficam com os serviços de urgência bloqueados, assim como os próprios internamentos, e perante este cenário, a que se junta a covid-19, temos de preparar antecipadamente o que vai ser feito", defendeu Miguel Guimarães em visita ao Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa, em Lisboa.

Crítico do "otimismo exagerado" com que foi feito o desconfinamento, o bastonário dos médicos apontou "falhas de comunicação" e disse que há problemas que tardam em ser resolvidos, enumerando a questão dos transportes ou dos horários desfasados nos locais de trabalho.

"É obrigatório que as empresas e o próprio Estado se organizem para os horários serem diferentes e não estarmos todos à mesma hora no mesmo sítio. É importante dizer às pessoas que a pandemia ainda não acabou (…). Se estivermos a pensar em futebol, e a discutir se vamos ou não ter adeptos, não ajuda. E digo: espero que não tenhamos, sobretudo na Liga dos Campeões", advertiu.

Sobre a situação pandémica em Lisboa, o bastonário voltou a apontar o dedo ao Governo e às autoridades de saúde, a quem pede que tenham capacidade de antecipação.

"O que está a correr mal em Lisboa é a comunicação e a antecipação, porque é assim que se luta contra um vírus. A fase de desconfinamento foi feita com muito otimismo, um excesso de otimismo. A mensagem foi de que estava tudo bem quando não estava, e isso dá às pessoas uma outra liberdade na sua obrigação de proteção e individual e coletiva", resumiu o médico, lembrando que quanto mais cedo for controlada a questão sanitária, "mais rapidamente a economia pode começar a crescer".

Ainda sobre a possibilidade de uma segunda vaga pandémica, Miguel Guimarães sublinhou, ainda assim, que Portugal está melhor preparado para essa eventualidade do que outros países europeus.

"A nossa taxa de mortalidade é o melhor indicador que temos quando comparado com o resto da Europa, o que é extremamente positivo e nos deve encher de orgulho. Estamos melhor preparados, mas temos de trabalhar para colmatar as deficiências que existem. É aí que a Direção-Geral da Saúde deve trabalhar", apela.

15h10 - Apoios a empresas que adaptam atividade podem atingir cerca de 250 milhões de euros 

O Governo estima que os apoios a empresas que adaptam a sua atividade às circunstâncias causadas pela pandemia de Covid-19 possam atingir cerca de 250 milhões de euros, revelou hoje o secretário de Estado adjunto e da Economia, João Neves.

“Os apoios concedidos desse ponto de vista são também já números muito expressivos: aquilo que nós estimamos é que eles possam atingir qualquer coisa como 250 milhões de euros de incentivos às empresas que procuram adaptar a sua atividade àquilo que é a circunstância do momento que vivemos”, disse o governante, que falava esta manhã numa audição regimental da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República.

Já os apoios específicos para a readaptação das atividades produtivas do lado das empresas, representaram propostas de investimento por parte de empresas de diferentes setores industriais no montante de 720 milhões de euros, afirmou o secretário de Estado.

“As decisões tomadas rondam cerca de 140 milhões de euros de incentivos e, neste período, já fizemos pagamento de cerca de 40% desse montante”, acrescentou.

14h50 - Bangladesh diz que conteve epidemia nos campos de refugiados rohingya

As autoridades do Bangladesh afirmaram que a epidemia do novo coronavírus foi "contida com sucesso" nos campos de refugiados da minoria muçulmana rohingya no país, apesar do baixo número de testes realizados.

Quase um milhão de membros dessa minoria, perseguida em Myanmar (antiga Birmânia), vive em extrema pobreza em gigantescos campos de refugiados sobrelotados, situação que alarma os epidemiologistas desde o início da pandemia de Covid-19.

Com apenas cinco mortes atribuídas à doença Covid-19 nos campos, entre os 54 casos relatados, a epidemia foi contida “com sucesso”, disse na segunda-feira à agência de notícias AFP o comissário de refugiados do Bangladesh, Mahbub Alam Talukder.

Ao comparar esses números com os do resto do distrito de Cox's Bazar (60 mortes de 2.776 casos confirmados), a região do sudeste de Bangladesh onde os campos estão localizados, as autoridades locais consideram um sucesso a sua estratégia para conter o vírus na comunidade rohingya.

As autoridades de Bangladesh encerraram o acesso aos campos no início da epidemia, permitindo apenas trabalhadores humanitários essenciais à distribuição de alimentos e assistência médica, e tomaram outras medidas sanitárias.

14h46 - Diretora de Saúde de Israel demite-se e denuncia "fracasso" do combate

Uma responsável do Ministério da Saúde de Israel demitiu-se hoje, denunciando o “fracasso” das autoridades em retardar a propagação do novo coronavírus num país em que os casos de infeção continuam a aumentar.

Siegal Sadetzki, diretora dos serviços públicos do Ministério da Saúde, renunciou ao cargo no dia seguinte ao anúncio do ministro da tutela, Yuli Edelstein, da sua intenção de nomear um responsável para a luta contra a pandemia, que lhe retiraria algumas das suas atuais responsabilidades.

“Após sucessos na luta (contra o vírus) a nova política provou ser um fracasso”, escreveu Sadetzki, epidemiologista, na sua conta pessoal da rede social Facebook.

“Nas últimas semanas, a bússola para o tratamento de pandemia ficou louca”, acrescentou Sadetzki, recordando as suas “repetidas advertências” para inverter a tendência de crescimento da pandemia.

“Ao ponderar tudo, cheguei à conclusão de que as minhas opiniões profissionais já não são levadas em consideração e que eu não posso continuar a trabalhar e a ajudar a combater a propagação do vírus”, concluiu a médica.

Hoje, entram em vigor as novas restrições decretadas pelo Governo, com o encerramento de bares e pavilhões desportivos, limitando o número de pessoas em locais públicos e aumentando a multa para pessoas que não usem máscaras em locais públicos.

14h36 - Pandemia ameaça mais de 40% dos empregos no Algarve


As regiões onde o turismo tem mais peso debatem-se com um risco mais acentuado de destruição de postos de trabalho, avisa a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico. A OCDE calcula que, no Algarve, possam ser perdidos mais de 40 por cento dos empregos.

A OCDE calcula que o emprego poderá cair, em média, entre 4,09 e 4,98 por cento este ano nos países que fazem parte da organização por causa da pandemia.

No relatório sobre as "Perspetivas de emprego", agora divulgado, a organização liderada por Angel Gurría refere que "os países e regiões onde a pandemia teve maior expressão registaram perdas económicas mais significativas", apontando ainda que o impacto económico na várias regiões "vai variar de acordo com a sua especialização setorial".

"Alguns dos maiores destinos turísticos na Europa, como Creta, ilhas do sul da Grécia, as ilhas Canárias e as Baleares (Espanha), assim como o Algarve (Portugal) podem perder 40 por cento ou mais dos empregos".

14h07 - Dados da Direção-Geral da Saúde atualizados

O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, que acaba de ser divulgado, refere mais nove casos mortais de Covid-19 nas últimas 24 horas em Portugal, além de acréscimos de 287 casos confirmados de infeção e de 279 pessoas dadas como recuperadas da doença causada pelo SARS-CoV-2.

O total de casos de infeção pelo novo coronavírus fixa-se agora em 44.416. Desde o início da pandemia, já morreram em Portugal 1629 pessoas.

Há menos duas pessoas internadas e mais duas em unidades de cuidados intensivos - encontram-se internados 511 doentes, dos quais 76 em cuidados intensivos. Já recuperaram da doença, ao todo, 29.445 pessoas.

O boletim epidemiológico continua sem patentear números atualizados de casos por concelho.

As autoridades sanitárias mantêm sob vigilância 33.134 contactos.

Desde 1 de janeiro deste ano, houve registo de 394.134 casos suspeitos. Não se confirmaram 348.410. Aguardam, atualmente, resultados de testes laboratoriais 1308 pessoas.

13h52 - Presidente angolano e dirigentes do MPLA vão ser testados

Cerca de 50 membros do Bureau Político do MPLA, no poder em Angola, incluindo o Presidente, João Lourenço, vão ser testados à Covid-19, após um caso positivo num dirigente que participou na última reunião da cúpula do partido.

Foi confirmado um caso de Covid-19 entre um membro do Bureau Político que esteve presente na reunião do passado dia 30 de junho, onde esteve também o presidente do partido e chefe do Executivo angolano, João Lourenço.

12h53 - Mais de 11,6 milhões de infetados no mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 538.326 pessoas e infetou mais de 11,6 milhões em todo o mundo desde dezembro, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse, a partir de dados oficiais.

Até às 11h00 de Lisboa, já morreram pelo menos 538.326 pessoas e há mais de 11.645.810 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 6.116.100 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 130.306 e 2.938.624, respetivamente. Pelo menos 924.148 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 65.487 mortes para 1.623.284 casos, Reino Unido, com 44.236 mortes para 285.768 casos, Itália, com 34.869 mortes para 241.819 casos, e México com 31.119 mortos para 261.750 casos.

A China conta oficialmente um total de 83.565 casos, incluindo 4634 mortes e 78.528 curados.

A Europa totalizou 199.942 mortes para 2.750.206 casos, Estados Unidos e Canadá 139.038 mortes para 3.044.389 casos, América Latina e Caraíbas 129.920 mortes para 2.964.434 casos, a Ásia 39.249 mortes para 1.539.646 casos), o Médio Oriente 18.370 mortes para 842.154 casos, África 11.672 mortes para 494.640 casos e Oceânia 135 mortes para 10.347 casos.

12h46 - Bastonário da Ordem dos Médicos atribui problemas na gestão da pandemia a falta de meios

O aumento recente de mortes, contágios e internamentos hospitalares por Covid-19 em Portugal deveu-se à falta de meios e a uma menor atenção às regras de segurança pela população, defende o bastonário da Ordem dos Médicos.

Em entrevista à Lusa, Miguel Guimarães lamenta que o país não tivesse aproveitado da melhor forma o tempo para acautelar uma situação como aquela que se vive atualmente. Deixou ainda um aviso para os efeitos nefastos que novas falhas no planeamento podem ter face a uma eventual segunda vaga da doença sobre os doentes Covid-19, "mas também sobre os doentes não Covid-19", que diz estarem a ser esquecidos.

"Para termos isto equilibrado, temos de colocar os meios necessários. Ainda estamos a tempo de colocar as coisas no terreno, porque vamos na primeira fase da pandemia. Se tivermos uma segunda fase no inverno, a nossa capacidade de dar resposta tem de chegar aos doentes covid-19, mas também aos outros doentes. Não se nota já, mas a curto e médio prazo vai começar-se a notar e pode ter um impacto muito maior do que a Covid-19", faz notar.

12h41 - Presidente do Conselho das Escolas Médicas receia fosso entre políticos e técnicos

O presidente do Conselho das Escolas Médicas Portuguesas, Fausto Pinto, teme as consequências de um antagonismo entre políticos e a comunidade médica e científica.

Face a recentes críticas entre as duas partes, perante o recrudescimento de óbitos, infeções e internamentos hospitalares na região de Lisboa e Vale do Tejo, Fausto Pinto afirma, em declarações à agência Lusa, que os governantes deveriam alargar o leque de pessoas e entidades a consultar.

"Era importante os políticos ouvirem de uma forma mais abrangente e não apenas aqueles por si nomeados ou que fazem parte do círculo mais fechado. Deviam ouvir ainda as academias. Era importante haver uma aliança, seria mau existir um antagonismo [entre políticos e cientistas]", frisou, acrescentando que "ordens, entidades científicas e academias têm uma maior independência do poder político".

"A ciência não se compadece com a matriz política tradicional", propugna Fausto Pinto, para insistir na ideia de que que a colaboração entre decisores e comunidade científica "é fundamental".

"Este não é um problema político, é um problema de saúde pública. E os políticos não estão habituados a isto, não estão habituados à incerteza da ciência", vincou.

12h30 - "Estamos a ser mais reativos do que proativos"

Portugal terá de reforçar a capacidade de resposta a nível de saúde e preparar-se para uma eventual segunda vaga da pandemia de Covid-19 no inverno, alerta o presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia.

"Estamos a ser mais reativos do que proativos e é importante que haja um planeamento efetivo para o momento em que, previsivelmente, vamos ter os nossos serviços de saúde mais pressionados, como é o caso do inverno. Se acrescentarmos esse aumento da procura pela gripe aos problemas relacionados com a pandemia, seguramente temos alguma dificuldade nessa matéria. Importa dotar o país dessa capacidade de resposta", afirmou o responsável, entrevistado pela agência Lusa.

Ricardo Mexia assume que "as explicações não são fáceis de encontrar". Contudo, enumeraa vários fatores que se conjugaram para o atual retrato da pandemia.

"Desde a mensagem que foi passada para as pessoas, que levou a que adotassem comportamentos de maior risco, a falta de preparação, ou seja, de antecipar o aumento do número de casos e alguma demora na realização das diversas tarefas, como os inquéritos epidemiológicos ou o diagnóstico laboratorial. Isso acabou por levar, de facto, ao surgimento de um número relevante de novos casos", explicou.

12h14 - Centeno na despedida no Eurogrupo

O presidente cessante do Eurogrupo defende um repensar das atuais regras que limitam a dívida e o défice na União Europeia. Mário Centno adverte, em entrevista ao Financial Times, que estas podem conduzir a nova recessão depois da crise da pandemia do SARS-CoV-2.

Mário Centeno sustenta que os governos da União deveriam capitalizar a pausa imposta pela pandemia na aplicação dos limites orçamentais para repensar estas normas e evitar reaplicá-las "cegamente", desde logo o teto de 60 por cento do Produto Interno Bruto para dívidas soberanas.


"O importante para a Europa, a nível fiscal, nos próximos meses e anos é a forma como vai ser gerido o regresso à aplicação das normas fiscais, de forma a evitar o irromper de uma recessão", afirma o ex-ministro português das Finanças.

12h12 - Governo cria grupo de trabalho para promover animação turística

Foi criado um grupo de trabalho interministerial com a missão de identificar os constrangimentos no sector da animação turística e produzir relatórios semestrais durante dois anos.

O Grupo de Trabalho para o Acompanhamento da Animação Turística pretende avaliar os "diversos constrangimentos" identificados na atividade de animação turística, face à existência de diferentes tutelas na gestão dos recursos naturais e culturais e face à necessidade de encontrar soluções que apoiem o crescimento das micro, pequenas e médias empresas de animação turística e de contribuir para uma "fruição turística sustentável desses recursos".

O Governo pretende assim "reforçar" a colaboração estratégica entre as áreas que tutelam a animação turística, "aprofundando a cooperação já existente" no âmbito da atividade, incluindo operadores marítimo-turísticos. Estabeleceu quatro objetivos ao grupo de trabalho, entre os quais a desburocratização de procedimentos, eliminação de sobreposição de autorizações e clarificação das regras aplicáveis que facilitem o crescimento das empresas de animação turística.

11h40 - Número de mortes em Reguengos de Monsaraz aumenta para 14

As mortes de duas idosas, de 88 e 94 anos, utentes do lar de Reguengos de Monsaraz, elevaram para 14 o número de óbitos relacionados com o surto de Covid-19 neste concelho alentejano, revelou a Câmara local.

Em comunicado, citado pela agência Lusa, a Câmara de Reguengos de Monsaraz adianta que as duas idosas se encontravam internadas no Hospital do Espírito Santo de Évora.

A utente de 88 anos morreu na segunda-feira e a outra idosa, de 94, faleceu "ao início do dia de hoje".

11h20 - Brasileirão a 9 de agosto sem equipas de São Paulo

A Confederação Brasileira de Futebol fixou o regresso do campeonato para 9 de agosto, contrariando a posição das autoridades regionais, devido à Covid-19.

Até ao momento, havia sido retomado o campeonato estadual do Rio de Janeiro.

O governador do Estado de São Paulo, João Dória, veio indicar que as equipas paulistas não participarão no Brasileirão, lembrando que as mesmas não terminaram o campeonato estadual, suspenso em março, devido à pandemia.

"Em relação à decisão da CBF de retomar em 9 de agosto, o Governo do estado de São Paulo não foi consultado", lamentou o governador em conferência de imprensa.

A CBF recorda que "os clubes aceitaram jogar fora dos seus próprios recintos, transferindo o estatuto de casa para outras cidades, caso as suas não estejam livres antes das datas de início das competições. Uma decisão que foi votada por 19 clubes do Brasileirão, entre os quais os de São Paulo".

O Flamengo, treinado por Jorge Jesus, é o campeão em título.

11h00 - Anunciada nova linha de crédito para micro e pequenas empresas

O ministro da Economia anunciou esta terça-feira a abertura, "na semana de dia 20", de uma nova linha de crédito de mil milhões de euros para a micro e pequenas empresas.

"Já na semana de dia 20 vamos abrir uma nova linha de crédito dirigida a um conjunto de atividades económicas, mas incidindo exclusivamente nas micro e pequenas empresas", afirmou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, numa audição regimental da comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República.

O ministro precisou que a linha de crédito tem a dotação de mil milhões de euros e será distribuída segundo uma chave já em curso com o setor bancário, aprendendo "com as últimas experiências" e de forma a que os apoios cheguem "ao maior número de empresas de forma mais célere possível".

Para o turismo, será disponibilizado um crédito às micro empresas - com uma componente de 20 por cento - que pode ser convertido em fundo perdido, se forem atingidos critérios em termos de manutenção do emprego.

"É necessário dirigir uma atenção muito especial à região do Algarve, que é extremamente dependente da atividade turística", disse ainda Pedro Siza Vieira, acrescentando que o Governo está a preparar um programa específico de apoio à região.

10h43 - Só 5% da população espanhola tem anticorpos

O estudo de imunidade à Covid-19 promovido pelo Governo de Espanha e que abrange 36 mil pessoas conclui que apenas 5% dos espanhóis possui anticorpos do novo coronavírus.

As autoridades sublinham que esta percentagem está muito aquém da imunidade de grupo desejada.
Daniela Santiago, correspondente da RTP em Madrid

Novos focos de contágio levaram, entretanto, o Governo da Galiza a decidir confinar vários municípios, tal como já tinha acontecido na Catalunha.

10h11 - Novos dados da Alemanha

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou, desde segunda-feira, em 390 para um total de 196.944.

Os números do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas refere ainda um acréscimo de oito casos mortais nas últimas 24 goras, para um total de 9024 desde o início da pandemia.

9h56 - África do Sul é o quinto país com mais casos ativos

A pandemia da Covid-19 na África do Sul ultrapassou as 3300 mortes e os 200 mil contágios devido à propagação em Pretória e Joanesburgo, nas últimas duas semanas.

Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério sul-africano da Saúde, o país da África Austral regista já 205.721 contágios e 3310 mortos, existindo ainda 97.848 pessoas que recuperaram da doença.

A África do Sul éo país mais afetado pelo novo coronavírus em todo o continente, representando cerca de 40 por cento de todos os casos em África.

A agência espanhola Efe escreve que a taxa de mortalidade do vírus mantém-se baixa, em 1,6 por cento, e a percentagem de hospitalizações está abaixo da estimativa do próprio Ministério da Saúde.

9h48 - Avaliação da situação é que vai ditar abertura dos bares

O Presidente da República comentou o pedido da AHRESP para a reabertura dos bares e discotecas.

A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares diz que está em causa a destruição do sector e apelou ao Governo para que implemente várias propostas para garantir a segurança dentro destes espaços de diversão noturna.
Antena 1

Marcelo Rebelo de Sousa diz compreender a preocupação dos empresários, mas aconselhou cautela.

O Presidente refere que estão a ser feitas avaliações continua e não lhe cabe a ele determinar se já existem condições para a abertura de determinado tipo de estabelecimentos.

À imagem de alguns países europeus, a abertura de bares e discotecas tem originado grandes concentrações de pessoas sem que estas respeitem as normas de segurança e distanciamento social.

9h39 - Marcelo convicto de que turismo do Algarve vai sobreviver

O Presidente da República esteve reunido, ontem à noite, com representantes do sector e com autarcas em Monte Gordo, no concelho de Vila Real de Santo António, Algarve.

O Chefe de Estado admite prejuízos com a exclusão de Portugal do corredor aéreo com o Reino Unido. Mas salientou que é preciso arregaçar as mangas e encontrar alternativas.
Mário Antunes - Antena 1

O presidente da República lembra também que o Reino Unido vai fazer uma reavaliação da lista de países, considerados destinos seguros.

Portugal foi excluído, mas a situação pode alterar-se, na revisão prevista para o dia 27 de julho.

9h08 - Previsões de Bruxelas traçam quadro sombrio

A Comissão Europeia agravou esta terça-deira as estimativas económicas para Portugal em 2020, face aos impactos da pandemia da Covid-19, prevendo agora uma contração de 9,8 por cento do PIB, muito acima da anterior projeção de 6,8, e da do Governo, de 6,9 por cento.

Nas previsões intercalares de verão, a Comissão Von der Leyen reviu em baixa as projeções macroeconómicas da primavera para a Zona Euro e a União Europeia. É particularmente pessimista para com Portugal, ao agravar a projeção de recessão em três pontos percentuais, apenas parcialmente compensada em 2021 com um crescimento de seis por cento.

O Executivo comunitário espera agora uma contração em Portugal a extravasar a média da Zona Euro (-8,7 por cento) e da União (-8,3 por cento) - há dois meses calculava que ficasse abaixo, ao antecipar uma queda da economia portuguesa de 6,8 contra 7,7 por cento no espaço da moeda única e de 7,6 por cento no conjunto dos 27 Estados-membros.

"Com o confinamento a começar a diminuir em maio, a atividade económica está lentamente a retomar, mas para muitas empresas, tais como companhias aéreas e hotéis, é expectável que a mesma permaneça bem abaixo dos níveis registados antes da pandemia durante um longo período. O PIB deverá assim recuar 9,8 por cento em 2020, antes de recuperar em torno dos seis por cento em 2021", refere a Comissão, alertando adiante para riscos relacionados com o "forte impacto do turismo estrangeiro", domínio "onde as incertezas no médio prazo permanecem significativas".

8h52 - Índia com 20 mil mortos desde início da pandemia

A Índia registou 467 mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 20.160, num dia em que o país ultrapassou as 700 mil infeções desde o início da pandemia.

o país registou 22.252 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo subir o total de infeções para 719.665.

A Índia é o terceiro país com mais casos de infeção pelo novo coronavírus, depois de Estados Unidos e Brasil.  

8h06 - Argentina com máximo diário de 75 mortos

A Argentina registou na segunda-feira 75 mortes provocadas pelo novo coronavírus, número sem precedentes desde o início da pandemia, que já causou 1582 óbitos naquele país sul-americano.

As autoridades argentinas registaram ainda um total de 80.434 casos de Covid-19 desde o início da pandemia.

A região metropolitana de Buenos Aires, onde vivem 14 milhões de pessoas e se concentram mais de 90 por cento dos casos, foi de novo colocada em confinamento de 1 a 17 de julho.  

7h52 - Pequim sem novos casos

Pequim não registou qualquer novo caso de Covid-19 nas últimas 24 horas, o que acontece pela primeira vez desde o início de junho, quando um surto foi detetado num mercado abastecedor no sul da capital chinesa.

De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, no resto do país foram diagnosticados oito novos casos, todos em viajantes oriundos do exterior.

As autoridades indicaram ainda que, até à meia-noite local (17h00 de segunda-feira em Lisboa), tiveram alta dez pessoas, fixando o número total de casos ativos no país asiático em 403, sete dos quais em estado grave.

A Comissão Nacional de Saúde não anunciou novas mortes por Covid-19.

Desde o início da pandemia, indicam os dados oficiais, a China registou 83.565 infetados e 4634 mortes causadas pela Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

7h37 - Austrália impõe confinamento de seis semanas em Melbourne

As autoridades australianas anunciaram um confinamento de seis semanas para Melbourne, cidade com cerca de 4,9 milhões de habitantes, depois do ressurgimento de casos de Covid-19.

A medida entra em vigor a partir da meia-noite de quarta-feira.

O chefe do Executivo do Estado de Victoria, Daniel Andrews, justificou a medida com a necessidade de controlar a propagação de novas infeções na cidade, que nas últimas 24 horas registou 191 novos casos.

Os Estados de Victoria e Nova Gales do Sul, os mais populosos da Austrália, encerraram entretanto a fronteira comum - as populações destes dois Estados são de 13,9 milhões, que representam mais de 50 por cento do total da Austrália.

A vigilância da fronteira, que se estende por 4635 quilómetros, será da responsabilidade do Estado de Nova Gales do Sul, que para tal solicitou intervenção militar.

7h25 - Quase 55 mil infetados em 24 horas nos Estados Unidos

Os Estados Unidos registaram 54.999 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de casos confirmados para 2.931.142, segundo o balanço da Universidade Johns Hopkins.

O país soma 130.248 óbitos desde o início da pandemia, indica o balanço apresentado às 20h00 de segunda-feira (1h00 desta terça-feira em Lisboa).

No período em causa morreram 357 pessoas.

O número de casos diários voltou a ultrapassar os 50 mil, em resultado do recrudescimento de infeções nos Estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte e Carolina do Sul.

Nova Iorque continua a ser o Estado mais atingido pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 397.649 casos confirmados e 32.219 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido e Itália.

Segue-se Nova Jérsia, com 15.229 mortos, Massachusetts, com 8198, e Illinois, com 7026.

Os Estados Unidos são o país no mundo com mais mortos e mais casos de infeção.

6h56 - Ponto de situação

Bruxelas prepara-se para publicar esta manhã as previsões macroeconómicas intercalares de verão. Serão atualizadas as projeções do impacto da pandemia da Covid-19 nas economias dos Estados-membros da União Europeia e da Zona Euro.

As previsões intercalares assentam em dois indicadores: a evolução do Produto Interno Bruto e a inflação, para um horizonte de dois anos.

A 6 de maio, nas primeiras estimativas levando já em linha de conta os efeitos dos períodos de confinamento, a Comissão Von der Leyen estimou que a economia recuasse 7,7 por cento na Zona Euro em 2020 e 7,4 no conjunto da União. Para Portugual foi prevista uma quebra de 6,8 por cento.

Bruxelas apontava então para retomas parciais em 2021: crescimento de 6,3 por cento no espaço da moeda única, de 6,1 na União Europeia e de 5,8 em Portugal.
Os cálculos do FMI
Já a 24 de junho o Fundo Monetário Internacional procedeu a uma revisão das suas previsões, antecipando, para a Zona Euro, uma recessão de 10,2 por cento este ano, contra a queda de 7m5 antevista em abril.

Recorde-se que o Governo de António Costa prevê uma quebra do PIB em 6,9 por cento este ano, compensada com um crescimento de 4,3 no próximo. Todavia, numa projeção mais recente, o Banco de Portugal estimou que a recessão atinja este ano os 9,5 por cento, com uma recuperação de 5,2 em 2021.
Reguengos de Monsaraz
Em Reguengos de Monsaraz, há três novos casos de infeção pelo novo coronavírus. Trata-se de uma funcionária do lar onde o surto começou e de duas pessoas na comunidade.

Há também três novos casos curados e, nas últimas 24 horas, não houve qualquer óbito.
No total, o surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz já provocou 12 mortes e mais de 160 casos.
Caldas da Rainha
Nas Caldas da Rainha, há dois novos focos: um é num lar de idosos e outro num infantário.

O lar Montepio Rainha Dona Leonor tem 23 utentes e três funcionários infetados. Na instituição trabalham 50 pessoas que cuidam de 59 idosos.
Num infantário foram detetados 12 casos. São cinco crianças, três funcionários e quatro familiares das crianças.

Outras 25 pessoas com ligações ao infantário fizeram o teste para despistar o novo coronavírus e aguardam resultado.
Bragança
Na GNR de Bragança, há três militares infetados. Onze ainda aguardam pelo resultado do teste e 30 deram negativo.

A Guarda Nacional Republicana garante que nunca esteve em causa o cumprimento do trabalho.
Guarda
O surto no Instituto Politécnico da Guarda já provocou 17 casos. São 16 alunos do Politécnico e uma bebé de dois meses, que é filha de uma aluna.
O foco de contágio iniciou-se numa festa de aniversário em casa de um estudante com cerca de 15 pessoas.

As autoridades de saúde estão a acompanhar a situação e a programar testes para alunos que estiveram em contacto com os infetados.
Festa ilegal dispersada
A GNR dispersou uma festa ilegal com 300 pessoas em Fernão Ferro, no Concelho do Seixal.
Apesar das probições, a festa realizou-se durante a madrugada de sábado, numa moradia privada na Quinta da Lobateira. Foi promovida nas redes sociais e os participantes tinham de ter uma pulseira de convite.

A GNR foi chamada e identificou o responsável pela festa.
O quadro em Portugal
O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de segunda-feira, refere mais 232 casos de infeção pelo novo coronavírus, face a domingo, em Portugal.

O número de mortes subiu em seis, enquanto que o número de pessoas dadas como recuperadas aumentou em 149.
O país apresenta agora totais de 44.129 casos confirmados, 1620 óbitos causados pela Covid-19 e 29.166 pessoas recuperadas da doença causada pelo SARS-CoV-2.

As autoridades de saúde mantêm sob vigilância 31.485 contactos. Aguardam resultados laboratoriais 1182 pessoas.

Desde 1 de janeiro deste ano, foram notificados 391.651 casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus. Não se confirmaram 346.340.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou mais de 535 mil mortos e infetou mais de 11,52 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
O Presidente brasileiro revelou ontem ter sintomas de Covid-19, como febre. Jair Bolsonaro submeteu-se a novo exame e cancelou todos os compromissos devido às suspeitas de infeção pelo novo coronavírus.

A informação foi avançada pelo próprio em declarações a apoiantes em Brasília. Bolsonaro disse ter feito também uma radiografia aos pulmões, acrescentano que "está tudo bem".

O Chefe de Estado brasileiro apresentou febre de 38ºC, tendo sido atendido no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde fez o teste para despistar a infeção pelo SARS-CoV-2 e o exame pulmonar.