Reportagem

Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Miguel A. Lopes - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-Cov-2 à escala internacional. Nas últimas 24 horas, Portugal registou 6.702 novos casos de infeção e 167 óbitos.

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23h06 - Brasil supera 210 mil mortes e 8,5 milhões de casos no dia em que iniciou vacinação

O Brasil, nação lusófona mais afetada pela pandemia, ultrapassou hoje 210 mil mortes (210.299) e 8,5 milhões de infeções pela covid-19 (8.511.770), momento que coincidiu com o início da vacinação no país.

Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, que informou que o país sul-americano somou 452 óbitos e 23.671 novos casos de infeção nas últimas 24 horas.

Os números de mortes e infeções contabilizados nesta segunda-feira ficaram significativamente abaixo dos registados na semana passada, situação que já é habitual durante e após os finais de semana, devido à redução do número de funcionários que processam os dados dos testes ao novo coronavírus, segundo já explicou o próprio executivo.

No momento, a taxa de incidência da covid-19 no Brasil, um dos mais atingidos no mundo pela pandemia, está fixada em 100 mortes e 4.050 casos por cada 100 mil habitantes

São Paulo (1.628.272), Minas Gerais (646.091), Santa Catarina (543.389) e Bahia (540.320) são os Estados que concentram o maior número de infeções.

22h44 - Brasil regista perto de 24 mil novos casos

Nas últimas 24 horas, o Brasil reportou 23.671 novos casos de Covid-19, para um total de 8.511.770 desde o início da pandemia.

Foram ainda registados 452 óbitos, aumentando o total para 210.299. O Brasil é o segundo país do mundo com mais vítimas mortais por Covid-19, a seguir aos EUA.

22h28 - Demasiadas pessoas na rua em tempo de confinamento

Dia 4 de um confinamento sem fim a vista. Há uma opinião generalizada: há demasiada gente na rua. A regra já todos sabemos: é ficar em casa. Sair tem de ser por uma razão forte.


22h17 - Chegaram hoje a Portugal mais 48 mil doses da vacina da Pfizer

O lote representa quase metade daquilo que estava previsto entregar agora. Apesar disso, o primeiro-ministro afirmou que a vacinação está assegurada.


21h56 - Capacidade dos hospitais do SNS gerida ao minuto e em função das necessidades

A lotação máxima para internamentos covid-19 é superior a 80% em todas as regiões do país, e o mesmo acontece nos Cuidados Intensivos. Os números são verdadeiramente preocupantes e revelam uma crescente subida quer ao nível de internamentos covid quer de doentes não covid.


21h39 - Cada vez mais intensa a pressão sobre hospitais da Grande Lisboa

O combate à pandemia não tem pausas e a pressão é cada vez maior. Há vários hospitais na região de Lisboa e Vale do Tejo em que a capacidade está mesmo esgotada. Hospitais como o Garcia de Orta e Beatriz Ângelo esgotaram a capacidade.


21h02 - Sobrelotação dos hospitais obriga a escolher quem pode ser salvo

Os médicos começaram já a escolher nos hospitais portugueses quem vive e quem morre. O bastonário da Ordem dos Médicos confirmou que se começaram a fazer escolhas difíceis e disse que a situação é "dramática". O bastonário pediu um confinamento "mais restritivo".


20h45 - OMS. Mundo "está à beira de fracasso moral catastrófico"

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou hoje que o mundo "está à beira de um fracasso moral catastrófico" se os países ricos não partilharem vacinas contra a covid-19 com os mais pobres.

Tedros Adhanom Ghebreyesus falava na abertura da 148.ª sessão do Conselho Executivo da OMS.

"Tenho de ser franco: o mundo está à beira de um fracasso moral catastrófico, e o preço deste fracasso será pago com vidas e o sustento nos países mais pobres", disse, realçando que apenas 25 doses de vacina contra a covid-19 foram administradas num país pobre.

Em contrapartida, mais de 39 milhões de doses foram dadas em pelo menos 49 países ricos.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, que fez uma longa intervenção, "a promessa" dos países ricos do "acesso equitativo" às vacinas "está em sério risco", com "alguns países e farmacêuticas a priorizarem acordos bilaterais", torneando a rede de distribuição universal Covax, "elevando os preços e tentando saltar para a fila da frente".

20h32 - Médias empresas têm de fornecer à ACT listas de trabalhadores presenciais

O governo quer reforçar a obrigatoriedade do teletrabalho. Os trabalhadores que precisam de se deslocar têm de ter uma credencial.

As empresas de serviços com mais de 250 trabalhadores têm de enviar à ACT a lista dos funcionários cujo trabalho presencial é indispensável.

20h22 - António Costa anuncia encerramento de jardins, parques infantis e desportivos

É um apertar do confinamento geral: o Governo determinou a proibição de circulação entre concelhos ao fim-de-semana. A permanência em espaços públicos de lazer, como jardins, vai ser proibida. O Governo pediu ainda às câmaras municipais o encerramento de parques infantis e desportivos.

As universidades sénior e centros de dia e convívio também vão fechar. Só as escolas vão permanecer abertas, com ensino presencial.

19h57 - Faculdades de medicina defendem ensino presencial e vacinação de alunos

O Conselho das Escolas Médicas Portuguesas (CEMP) defende a continuação de um ensino médico "o mais presencial possível" e a vacinação dos alunos que estão em "ambiente hospitalar", disse hoje à Lusa o presidente, Henrique Cyrne Carvalho.

Falando numa posição unânime entre todos os diretores das faculdades de medicina, o também diretor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto realçou a importância destes estudantes continuarem a beneficiar de modelos formativos em contexto hospitalar, ou seja, presencial.

"É muito importante que alunos, estudantes de medicina, continuem a beneficiar de modelos formativos em ambiente hospitalar relacionando-se de forma adequada com doentes e usando os equipamentos de proteção que o pessoal de saúde está a usar", afirmou.

Para Henrique Cyrne Carvalho, é fundamental que os alunos possam ter contacto com os doentes porque esta relação médico e doente é "essencial" na estrutura do seu modelo formativo.

Até ao momento, Henrique Cyrne Carvalho revelou que "poucos estudantes" em contexto hospitalar foram infetados por covid-19, nem que esses tivessem infetado os doentes.

Por esse motivo, os diretores das faculdades de medicina sugeriram ao Governo a vacinação dos alunos que estão em contexto hospitalar, contou.

"O que pretendemos é que os alunos em ambiente clínico, em proximidade e convívio direto com doentes possam beneficiar do plano de vacinação", sublinhou.

19h45 - Utentes e funcionários dos lares de Lisboa começaram hoje a ser vacinados

Cerca de 400 utentes e funcionários dos lares de idosos de Lisboa começaram hoje a ser vacinados contra a covid-19, anunciou a Câmara Municipal, tendo o processo arrancado no Lar da Mitra.

Em comunicado, o município liderado por Fernando Medina (PS) indica que a primeira dose de vacina do fármaco da BioNTech/Pfizer deverá ser ministrada a 8.000 pessoas, dos 8.761 utentes e funcionários de todos os lares da capital, até sexta-feira.

O Governo quer concluir a primeira toma da vacina contra a covid-19 nos lares de idosos até ao final da próxima semana, adiantou hoje o primeiro-ministro, que disse existirem condições para acelerar o processo nestas instituições.

19h30 - França registou mais 404 mortos devido ao vírus

A França registou 404 mortes em hospitais associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 70.686 mortes, desde o início da pandemia, segundo as autoridades francesas.

Há atualmente 25.584 pacientes com covid-19 nos hospitais franceses e 2.803 foram admitidos nos cuidados intensivos, o que representa um ligeiro aumento tanto no número de hospitalizações como no número de entradas em unidades de cuidados intensivos face à última semana.

Ainda nas últimas 24 horas foram detetados 3.736 novos casos no país. O total de casos positivos até agora em França é de 2.914.725.

19h15 - Espanha regista o maior incremento de casos durante um fim de semana

Espanha registou desde sexta-feira 84.287 novos casos de covid-19, o maior incremento num fim de semana, elevando para 2.336.451 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 455 mortes desde sexta-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 53.769.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a aumentar, passando de sexta para segunda-feira de 575 para 689 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As regiões com os níveis mais elevados são as da Extremadura (1.384), Múrcia (1.082), Castela-Mancha (1.007), La Rioja (921) , Comunidade Valenciana (896) e Madrid (790).

O diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, Fernando Simón, indicou hoje que o país deve estar neste momento "no pico máximo" da terceira vaga da pandemia.

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 2.574 pessoas com a doença, das quais 571 na Comunidade Valenciana, 382 na Catalunha, 377 na Andaluzia e 352 em Madrid.

Em todo o país há 23.184 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 19% das camas, das quais 3.287 pacientes em unidades de cuidados intensivos, 33% das camas desse serviço.

19h00 - Itália regista 8.824 infeções e 377 mortes com muitas regiões em alerta

A Itália contabilizou hoje 8.824 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o menor em 20 dias, e 377 mortes, enquanto a maioria das regiões do país reforçaram medidas de precaução para conter a pandemia.

Também hoje aumentou o número de pessoas internadas, das 547.058 atualmente infetados, a grande maioria não apresenta sintomas e está isolada em casa, mas 25.428 permanecem hospitalizados, mais 168 do que no domingo, e ainda 2.544 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos, uma subida de 41.

As regiões que mais casos notificaram foram a Sicília (1.278), Lombardia (1.189) e Emília-Romanha (1.153).

18h30 - Costa lembra que lei do estado de emergência proibe “limitar a actividade política”

Relativamente às eleições, concretamente ao voto antecipado deste fim-de-semana, António Costa considerou que “o voto correu bem, com elevada taxa de participação, superior a 80% em relação às pessoas que estavam inscritas”.

Quanto à organização, lembrando as longas filas para votar em alguns cenários, o primeiro-ministro referiu que “houve concelhos onde houve excelente organização e o voto se realizou de forma fluída, outros com má organização com longos períodos de espera”.

Em relação ao decorrer da campanha em período de pandemia, António Costa lembrou ainda que a lei do estado de emergência expressamente proíbe de “limitar a actividade política”.

Questionado sobre a realização de algumas campanhas com mais ajuntamentos de pessoas, o chefe do Governo explicou que nem o decreto do PR nem a regulamentação do Governo introduziram qualquer limitação à actividade política, cabendo aos candidatos decidirem as suas estratégias e aos portugueses julgarem a forma como os candidatos se comportam neste quadro de pandemia.

18h20 - "A regra é: fiquem em casa"

“Preocupem-se pouco com as excepções e fixem-se na regra, e a regra é: fiquem em casa”, vincou o chefe do Governo.


18h15 - Encerramento das escolas "não se justifica"

Relativamente às escolas, António Costa respondeu a uma questão sobre autonomia de escolas num eventual fecho: “Desde sempre que as escolas têm tido a autonomia e as autoridades da saúde têm tido o dever de condicionar o funcionamento das escolas em função das circunstâncias sanitárias do concelho ou do estabelecimento”.

“Para lá dessa situação não se justifica do ponto de vista sanitário o custo social e no processo de aprendizagem da actual geração impor por um segundo ano lectivo limitações ao ensino presencial”, sublinhou.

Fecho de escolas que diz ter tido um custo muito elevado e que, “portanto, não se justifica alterar a decisão tomada relativamente ao funcionamento das escolas”.

Quanto aos ATL, a decisão foi de manter estes estabelecimentos “em funcionamento”, referiu o primeiro-ministro sem se alargar muito sobre este aspecto.

18h10 - "Não hesitaremos em tomar todas as medidas" necessárias, diz Costa

No momento em que respondia às questões dos jornalistas, o primeiro-ministro sublinhou que da parte do Governo “não hesitaremos em tomar todas as medidas” necessárias para conter a epidemia.

Deixou também um apelo aos portugueses para que não contem apenas que sejam as autoridades a vigiarem comportamentos: “Temos de contar connosco próprios”.

“Cada um tem de fazer a sua parte”, sublinhou António Costa.

“O que importa não é o que o Governo proíbe” mas “o que cada um de nós nos proibimos a nós próprios de fazer para proteger a nossa saúde nossa vida a saúde e a vida daqueles que nos rodeiam”, pediu o primeiro-ministro.

18h05 - "Não é o momento para aproveitar as brechas da lei"

António Costa voltou a sublinhar que enfrentamos atualmente "o momento mais grave da pandemia" e afirmou que "não há nenhuma razão para termos hoje menos receio da Covid-19 do que em março".

"Este não é o momento para festas de anos, para jantares de amigos ou de família. Este não é o momento para aproveitar as brechas da lei, para encontrar a excepção", alertou o primeiro-ministro.

18h00 - Primeira dose da vacina nos lares entregue até final da próxima semana

"Estamos em condições de termos uma melhor gestão do nosso stock de vacinas e acelerar o processo de vacinação nos lares", anunciou Costa.

O objetivo é concluir, até ao final da próxima semana, a primeira dose de vacinação nos lares.

17h57 - Reforço da fiscalização

António Costa anunciou ainda um reforço da fiscalização por parte da autoridade para as condições de trabalho e também pelas forças de segurança.

17h55 - Proibida a circulação entre concelhos ao fim de semana

A proibição de circulação entre concelhos ao fim de semana foi reposta.

O primeiro-ministro anunciou que todos os estabelecimentos cuja atividade não está suspensa devem encerrar às 20h00 nos dias úteis e às 13h00 aos fins de semana, com exceção do retalho alimentar, que aos fins-de-semana se poderá prolongar até às 17h00.

17h52 - Proibida venda ou entrega ao postigo de bebidas

António Costa anunciou que está proibida a venda ou entrega ao postigo de qualquer estabelecimentos de ramo não alimentar, como lojas de vestuário; proibida a venda ou entrega em cafés ou em estabelecimentos em take away e proibido o consumo à porta ou na via pública nas imediações.

Em quarto lugar, o primeiro-ministro anuncia que estão encerrados todos os espaços de restauração em centros comerciais, mesmo em regime take-away.

Estão também proibidas todas as campanhas de saldos, promoções e liquidações e a permanência em espaços públicos de lazer, como jardins.

Costa solicita às Câmaras Municipais que, tal como em março e abril, limitem o acesso a locais de grande concentração de pessoas, como nas frentes marítimas.

Serão também encerradas as Universidades Sénior, centros de dia e centros de convívio.

Para reforçar a obrigatoriedade do teletrabalho, é determinado que todos os trabalhadores que tenham de se deslocar para prestar trabalho presencial carecem de uma credencial emitida pela entidade patronal.

Além disso, adiantou o chefe do executivo, as empresas do setor dos serviços com mais de 250 trabalhadores "têm de enviar nas próximas 48 horas para a Autoridade para as Condições do Trabalho [ACT] a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial consideram indispensável".

17h51 - Redução da movimentação na ordem dos 30%

De acordo com o líder do executivo, entre sexta-feira e domingo, registou-se uma redução da movimentação das pessoas na ordem dos 30% em relação ao mesmo período da semana anterior - um resultado que considerou insuficiente.

"Não é aceitável este movimento de pessoas continue. Impõe-se clarificar normas de restrição da circulação e alargar o quadro restritivo das medidas", declarou António Costa.

Logo nas suas primeiras palavras, o primeiro-ministro afirmou que os portugueses "estão a viver o momento mais grave da pandemia".

"O que está verdadeiramente em causa é a saúde e a vida de cada um de nós e das pessoas que nos rodeiam", declarou, dramatizando a sua mensagem sobre os perigos da covid-19.

17h50 - António Costa anuncia novas medidas

A reunião extraordinária do Conselho de Ministros já terminou. O primeiro-ministro António Costa anuncia agora ao país as novas medidas impostas para combater o agravamento da pandemia.

17h48 - Hospital de campanha em Lisboa deve abrir durante esta semana

O hospital de campanha na Cidade Universitária de Lisboa para receber doentes covid-19 deve "abrir durante esta semana", avançou hoje o coordenador da Estrutura Hospitalar de Contingência de Lisboa, António Diniz, indicando que falta concluir a constituição das equipas.

"Estamos a fazer todos os possíveis para abrir durante esta semana. Estamos a ultimar os recursos humanos e a constituição das equipas, quer de médicos, quer de enfermeiros, quer de assistentes operacionais, quer de assistentes técnicos", disse o pneumologista António Diniz, escusando-se a indicar uma data concreta para a abertura do hospital de campanha.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador da Estrutura Hospitalar de Contingência de Lisboa disse que o equipamento vai dispor de um total de 58 camas - pode abrir com menos, mas o crescimento dessa disponibilidade será "muito rápido".

17h38 - Reino Unido regista 599 mortes e estende vacinação a maiores de 70 anos

O Reino Unido registou a morte de mais 599 pessoas devido a covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 89.860, segundo o Governo, quando mais de quatro milhões de pessoas já foram vacinadas contra a doença.

No mesmo período, foram identificados 37.535 novos casos, mantendo uma tendência de descida já há 10 dias, embora esta ainda não seja refletida nos hospitais britânicos, atualmente sob bastante pressão.

O presidente-executivo do Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), Simon Stevens, revelou à BBC no domingo que a cada 30 segundos é internada uma pessoa infetada com covid-19 em hospitais britânicos, e que, desde o dia de Natal, foram internados 15.000 em Inglaterra.

No entanto, também vincou que estão a ser vacinadas 140 pessoas por minuto, o que contribuiu para o facto de 4.062.501 já terem sido imunizadas até domingo, nomeadamente idosos com mais de 80 anos e um grande número de trabalhadores e residentes de lares de idosos e profissionais de saúde.

Hoje, o Governo estendeu a campanha de vacinação, que tem sido focada em grupos prioritários, para os escalões dos maiores de 70 anos e pessoas clinicamente vulneráveis, mantendo o objetivo de completar a vacinação dos quatro primeiros grupos prioritários até 15 de fevereiro.

"Agora que mais da metade de todos os maiores de 80 anos já receberam a vacina, podemos começar a vacinar os próximos grupos mais vulneráveis. Onde uma área já atingiu a grande maioria dos grupos 1 a 2, podem agora começar a abrir o programa para os grupos 3 a 4", explicou o ministro da Saúde, Matt Hancock.

17h28 - Moçambique anuncia mais oito mortes e 895 novos casos

Mais oito pessoas morreram vítimas do novo coronavírus em Moçambique, elevando o total de mortes para 249, enquanto as autoridades registaram 895 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

17h12 - Rio pede ao Governo para "impor um confinamento a sério"

O presidente do PSD, Rui Rio, pediu hoje ao Governo para "impor um confinamento a sério", defendendo que o executivo "não existe para ser popular".

Em duas publicações na rede social Twitter, Rio endureceu o discurso em relação ao combate à pandemia de covid-19, numa altura em que o Governo está reunido em Conselho de Ministros extraordinário e no dia em que Portugal atingiu um novo recorde de mortos.

"Um Governo não existe para ser popular, existe para fazer o que se impõe que seja feito, principalmente em cenário tão dramático", escreveu o líder social-democrata.

Rui Rio defendeu que, para tal, o Governo terá de "assumir os erros, esquecer o `marketing` partidário e impor um confinamento a sério, em nome do interesse nacional".

"O PSD nunca negou a sua cooperação, nem se aproveitou da situação para tirar dividendos partidários. É isso que vamos continuar a fazer. Assim o Governo faça, também ele, o seu papel e Portugal mais uma vez vencerá", apelou.

17h02 - Presidente da Comissão de Proteção Civil de Santarém pede fecho de escolas

O presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil de Santarém pediu hoje ao Governo para que tome medidas "musculadas", como a decisão de encerrar as escolas, porque a subida de casos da covid-19 é "dramática".

O também presidente da Câmara Municipal do Sardoal, Miguel Borges, disse à Lusa que, "ao contrário do que é transmitido", os surtos nas escolas estão a aumentar, havendo atualmente, no distrito de Santarém, 126 turmas em regime não presencial devido a infeções pelo novo coronavírus.

"Os números estão a subir de uma forma dramática. O número de trabalhadores na área da saúde que não estão ao serviço, ou porque estão em isolamento ou porque estão positivos, tem aumentado bastante", disse, adiantando que começa também a não haver capacidade de resposta dos laboratórios para a realização de rastreios, mesmo em situações com alguma gravidade.

Miguel Borges pede ao Governo que "invista num mês de medidas verdadeiramente drásticas", em vez de andar "de confinamentozinhos em confinamentozinhos, com muitas exceções", numa altura em que as pessoas "estão cansadas" e a adotar comportamentos que não são responsáveis.

"Tem de haver um conhecimento sociológico do que é a população e perceber que, se não for de uma forma musculada, as pessoas, que estão cansadas, muitas delas já passaram por vários confinamentos, começam a não acreditar que seja esta a solução, o que é mau", disse, apontando incongruências das medidas, que levam a "muitas interrogações".

"Chegou o momento de quebrar barreiras e influências, e pormos verdadeiramente o dedo na ferida. Temos mesmo de fechar. Amanhã é tarde e depois de amanhã mais tarde é, e isto custa muito", declarou.

16h43 - Hospital de campanha em Viseu recebe hoje os primeiros doentes

O Hospital de Campanha do Fontelo, em Viseu, recebe hoje os primeiros doentes de covid-19, que são transferidos do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV), disse à agência Lusa fonte hospitalar.

"O pavilhão do Fontelo está pronto e recebe hoje os primeiros doentes. Serão dois, no máximo três, a serem transferidos para lá do CHTV", adiantou a mesma fonte à agência Lusa.

A administração do CHTV tinha anunciado na quinta-feira que iria ativar hoje o Hospital de Campanha do Fontelo, instalado num pavilhão desportivo pelo município viseense e sob a responsabilidade da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro desde novembro de 2020.

"Perante o aumento do número de infetados por covid-19 e para aliviar a pressão do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, vai ser ativada a Estrutura de Apoio de Retaguarda (EAR) e o Hospital de Campanha, um total de 64 camas", explicava então a direção, em comunicado.

A Estrutura de Apoio de Retaguarda está destinada a receber doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, sem necessidade de internamento hospitalar e utentes de estruturas residenciais de idosos que não possam cumprir isolamento nas respetivas instalações.

16h36 - Quase 40% das empresas consideram medidas insuficientes

Perto de 40% das empresas consideram insuficientes as novas medidas para travar a pandemia de covid-19, enquanto 30% defendem que estas são adequadas, divulgou hoje a Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

De acordo com o novo inquérito desenvolvido pela CIP com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE, 21% dos inquiridos referiram que as medidas são demasiado restritivas e 12% não têm opinião formada sobre este tema.

Por sua vez, 83% das empresas considerou, na semana de 11 de janeiro, que os programas de apoio do Estado estão “aquém ou muito aquém” do que necessitam, enquanto 16% defendem que “estão à altura das dificuldades” e 1% que “superam as expectativas”, percentagens em linha com as verificadas no último inquérito.

Já o número de empresas que pediu financiamento bancário manteve-se, no período de referência, em 46%, sendo que o número das que receberam este financiamento desceu de 11% para 9%.

16h23 - Especialistas dizem que OMS e Pequim deviam ter reagido mais cedo

A Organização Mundial de Saúde e Pequim deviam ter reagido mais rapidamente à pandemia, concluiu o grupo de especialistas responsável por avaliar a resposta mundial, referindo que a disseminação da covid-19 beneficiou da falta de divulgação de informação.

No seu segundo relatório, que será oficialmente apresentado na terça-feira, em reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS), este grupo de especialistas sublinha ser possível verificar, "na cronologia inicial da primeira fase da pandemia, que teria sido possível agir mais rápido com base nos primeiros sinais".

"É evidente para o Grupo Independente que as medidas de saúde pública poderiam ter sido aplicadas com mais vigor pelas autoridades locais e nacionais chinesas em janeiro", escreveu o grupo no relatório.

Os especialistas apontam ainda para a demora da OMS em reunir-se com o seu comité de emergência, no início da pandemia, e a relutância em declarar uma emergência sanitária internacional.

"Não vemos por que razão [a OMS] não se reuniu antes da terceira semana de janeiro, nem por que não declarou imediatamente uma emergência de saúde pública de interesse internacional", o nível mais alto de alerta para uma pandemia, refere o documento.

Desde o início da crise de saúde, no final de 2019, a OMS tem sido fortemente criticada pela sua resposta, nomeadamente pela demora em recomendar o uso de máscara.

A principal crítica, no entanto, foi a acusação pelos Estados Unidos de ter sido extremamente complacente com a China, país onde foi detetado inicialmente o coronavírus, e de ter demorado a declarar o estado de emergência sanitária mundial.

15h53 - Número de concelhos em risco extremo passou de 57 para 155

O número de concelhos em risco extremo devido ao número de casos de covid-19 quase triplicou nos primeiros 12 dias de janeiro, passando de 57 para 155, segundo a análise hoje divulgada sobre a incidência cumulativa.

Segundo o boletim epidemiológicos da Direção-Geral da Saúde (DGS), 155 concelhos registaram uma taxa de incidência de casos acumulados de infeção pelo novo coronavírus superior a 960 por 100 mil habitantes, entre 30 de dezembro de 2020 e 12 de janeiro.

No último relatório da DGS, com dados relativos ao período entre 23 de dezembro e 05 de janeiro, havia 57 concelhos com incidência de casos acumulados de infeção pelo novo coronavírus superior a 960 por 100 mil habitantes. Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa "corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada".

Com zero casos de infeção estão quatro concelhos, menos três em relação aos dados anteriores: Corvo, Lajes das Flores, Lajes do Pico e São Roque do Pico, nos Açores.

15h49 - Um terço dos enfermeiros do hospital de Torres Vedras está infectado

O presidente da Câmara de Torres Vedras alerta para o elevado número de profissionais da saúde infetado no hospital da região. Carlos Bernardes refere mesmo que um terço dos enfermeiros está infectado.
Um terço dos enfermeiros do hospital de Torres Vedras está infectado

O presidente da Câmara de Torres Vedras alerta para o elevado número de profissionais da saúde infectado no hospital da região. Carlos Bernardes refere mesmo que um terço dos enfermeiros está infectado.

O autarca apela a que o Ministério da Saúde acione os mecanismos internacionais de contratação com vista a colmatar as carências em Portugal devido aos profissionais de Saúde infetados.

Também na região de Torres Vedras há cerca de 300 pessoas infetadas só em lares.

15h45 - Oxigénio começa a escassear nos hospitais da Grande Lisboa

A semana passada foi em Cascais, agora é no Garcia de Orta, em Almada. O fornecedor de oxigénio não tem garrafas de 5 litros e a solução passa por utilizarem as de 30 e 50 litros. A administração do hospital diz que ainda não é um problema.


15h41 - Cada vez mais doentes com Covid-19 chegam a hospitais de Lisboa

A pressão sobre os hospitais de Lisboa está cada vez mais intensa. Nas últimas 24 horas, o número de doentes covid internados na região de Lisboa e Vale do Tejo subiu para 2.174, ou seja, mais 120 pessoas hospitalizadas. Só nos Cuidados Intensivos foram mais 10.


15h38 - Surto no Lar São José de Torres Vedras com 142 infetados e sete mortes

O Lar de São José, em Torres Vedras, registou mais 26 infetados por covid-19 nas últimas 24 horas, contando agora com 142 casos ativos e sete mortos, segundo o último boletim epidemiológico do concelho.

Do total de 153 casos de infeção confirmados na instituição desde que o surto começou, 142 estão ativos, sete morreram e quatro recuperaram.

15h34 - Catorze mortos, 135 infetados e 23 recuperados no surto do hospital de Torres Vedras

O surto de covid-19 associado ao hospital de Torres Vedras registou 15 novos casos positivos, e mais mortes e recuperados nos últimos dois dias, aumentando para um total de 172 casos confirmados, segundo o mais recente boletim epidemiológico do concelho.

De um total acumulado de 172 infetados que o surto do hospital de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, atingiu, 135 são casos positivos ativos, 14 morreram e 23 recuperaram.

Por comparação a sexta-feira, aumentou o número de casos positivos ativos (mais 15), de recuperados (de 12 para 23) e de mortes (de 11 para 14).

15h30 - Confinamento. PSP deteve três pessoas e multou outras 58

No Porto e em Lisboa há menos movimento nas ruas, mas nada comparado com aquilo que aconteceu no primeiro confinamento. Neste fim-de-semana, a PSP deteve três pessoas e multou outras 58.


15h25 - Lar em Vila Nova de Cerveira regista quatro mortes

Quatro dos 41 utentes do Lar Maria Luísa, da Misericórdia de Vila Nova de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo, infetados com o vírus SARS-CoV-2 morreram nos últimos três dias, disse hoje à Lusa o provedor.

"Hoje morreu o quarto utente. No domingo morrem dois e no sábado registámos a primeira morte por covid-19, sendo que, do total de mortes, duas ocorreram na instituição e outras duas no hospital. Todos os utentes tinham mais de 80 anos", especificou Rui Cruz.

O responsável adiantou que, "dos 37 utentes infetados, um encontra-se hospitalizado, encontrando-se todos estáveis".

O lar Maria Luísa tem cerca de 70 utentes e 48 funcionários, dos quais nove infetados com o vírus SARS-CoV-2.

"Hoje voltámos a testar todos os utentes e funcionários da instituição", referiu Rui Cruz.

Os idosos que "não estão infetados estão isolados em alas existentes na instituição".

O primeiro surto que atingiu a instituição teve início no dia 12.

15h11 - "Stress do Sistema Nacional de Saúde" afeta todos os doentes, diz Marcelo Rebelo de Sousa

Em direto da Azambuja, Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas sobre o aumento do número de óbitos e frisou que não é por serem as faixas etárias mais velhas a registar mais mortos que a poulação mais nova deve relaxar as medidas do confinameto.

O presidente da República lembrou que "o stress do Sistema Nacional de Saúde" devido à covid-19 afeta todos os doentes, incluindo os doentes "não covid".

"Começa a haver problemas graves e mortes covid e não covid, por dificuldade na resposta ao problema covid", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

15h09 - Ministra Marta Temido alerta para sistema de saúde próximo do limite

A Ordem dos Médicos diz que há muito que essa linha vermelha foi ultrapassada. No dia em que o Governo está reunido em Conselho de Ministros extraordinário, os médicos pedem um confinamento geral como o de março e o fim das meias verdades.


15h05 - IPSS de Leiria fecha creche, pré-escolar e ATL após casos positivos de funcionários

A Fundação Santa Margarida do Arrabal, no concelho de Leiria, fechou a creche, o pré-escolar e as atividades de tempos livres (ATL), frequentadas por um total de 195 crianças, na sequência de várias funcionárias terem testado positivo à covid-19.

Segundo o tesoureiro daquela instituição particular da solidariedade social (IPSS), Lúcio Crespo, dos 35 funcionários, "11 testaram positivo", sendo que "a maioria está assintomática" e "ninguém está hospitalizado".

A fundação tem 48 crianças na valência de creche, 70 no pré-escolar e 77 no ATL.

Lúcio Crespo esclareceu que "a creche e o pré-escolar encerraram por indicação da Autoridade de Saúde", enquanto o ATL foi por iniciativa da Fundação Santa Margarida do Arrabal, tendo sido o fecho comunicado a todos os pais.

15h01 - Lar da Misericórdia de Alcobaça com 56 infetados

Um surto de covid-19 num lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça, no distrito de Leiria, infetou 43 utentes e 13 funcionários, disse hoje à agência Lusa a diretora técnica da instituição.

Na Estrutura Residencial para Idosos (ERPI), com capacidade para 68 utentes, "43 tiveram resultado positivo nos testes à covid-19", afirmou Maria da Luz Caneiro.

14h57 - Governo pondera novas medidas para o confinamento

O Conselho de Ministros extraordinário pode impor medidas mais restritivas ao confinamento. Tudo porque o números de contágios não parece estar a diminuir. O Presidente da República apela aos portugueses para que fiquem em casa. As projecções apontam números de internamentos e cuidados intensivos assustadores para as semanas que aí vêm.


14h55 - Associação de Bombeiros Profissionais exige vacinas

A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) exigiu hoje a vacinação das equipas que lidam com doentes covid, alertando que há cada vez mais bombeiros infetados com o novo coronavírus e que há um risco de alguns quartéis fecharem.

Em comunicado hoje divulgado, a ANBP considera "muito crítico o atual momento que se vive devido à pandemia" e defende que "deveriam ser vacinados, de imediato, todos os bombeiros que fazem parte das equipas de covid-19".

14h52 - Paróquias de Castelo Branco suspendem celebrações eucarísticas durante a semana

As Paróquias de São Miguel da Sé, São José Operário e Nossa Senhora das Preces, em Castelo Branco, decidiram suspender as celebrações eucarísticas, de segunda a sexta-feira, durante o período em que durar o confinamento, foi hoje anunciado.

14h49 - Catarina Martins defende diminuição de contactos e reforço do SNS

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defende a diminuição de contactos e apela ao Governo para que reforce a capacidade dos serviços de Saúde, dada a situação da Covid-19 no país.


14h45 - Hospital de Gaia prepara enfermaria com mais 18 camas

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) está a preparar uma nova enfermaria com 18 camas para doentes covid-19, depois de aberta uma outra no sábado que atingiu hoje os 80% de capacidade, indicou fonte daquele hospital.

14h35 - Mais de mil mortos na última semana, em Portugal

Esta segunda-feira, o número de mortes devido à covid-19 em Portugal atingiu um novo máximo. Mas, de acordo com dados estatíticos, foi a primeira vez que se registaram mais de mil óbitos numa só semana (1.103 mortos nos últimos sete dias).

Até agora, não tinham falecido mais de 750 pessoas por covid-19 em nenhuma semana, ou seja, na última semana atingiu-se um valor superior ao dobro dos máximos já registados na semana da passagem de ano.

14h20 - Portugal é país com maior número de novos casos por milhão de habitantes

Portugal é hoje o país do mundo com maior número de novos casos de infeção pelo novo coronavírus por milhão de habitantes, de acordo com vários `sites` que fazem o acompanhamento estatístico da pandemia da covid-19.

Com algumas variações, o país é o único no mundo com mais de mil casos por milhão de habitantes na média dos últimos sete dias, segundo o `site` Our World in Data (1.018 casos), da Universidade de Oxford, e o português Eyedata (1.014 casos), com dados atualizados no domingo.

14h18 - Marcelo diz que Governo não previu terceira vaga da pandemia

O Presidente da República e recandidato considerou hoje que o Governo não previu a terceira vaga da pandemia de covid-19 e afirmou que, se for necessário, será utilizada a requisição civil de meios de saúde privados.

"Eu diria que houve, por um lado, a não antevisão da terceira vaga no tempo propriamente dito, a concentração no caso da grande Lisboa, e houve a sensação de que não iam ser necessários tantos recursos privados e sociais quanto aquilo que acabou por ser necessário a partir, sobretudo, do crescimento dos casos em dezembro e em janeiro", afirmou o chefe de Estado.

O Presidente da República antecipou um agravamento da pandemia em Portugal, indicando que se prevê, "para sexta-feira desta semana, qualquer coisa como 700 a 800 internados em cuidados intensivos, ao ritmo de 10, 11, 12, 13 mil casos por dia, e cerca de cinco mil, entre 4.800 e cinco mil internados".

14h04 - Portugal com mais 6.702 casos de infeção e 167 óbitos nas últimas 24 horas

Portugal registou 6.702 novos casos de Covid-19 e mais 167 mortes, nas últimas 24 horas. Há ainda mais 1.875 casos ativos, esta segunda-feira.

De acordo com o boletim epidemiológico, há mais 4.660 recuperados desde domingo. Contabilizam-se também mais 5.115 contactos em vigilância.

Lisboa e Vale do Tejo foi a região onde foram identificados mais casos, com 2.643 novas infeções.

O número de internamentos voltou a aumentar: há mais 276 doentes internados em enfermaira e mais 17 em Unidades de Cuidados Intensivos.

14h00 - Lar da Misericórdia de Pavia em Mora com mais três óbitos

O número de óbitos no surto de covid-19 no lar da Misericórdia de Pavia, no concelho de Mora, distrito de Évora, subiu para quatro, mais três do que o anterior balanço, disse hoje o presidente do município.

13h54 - Quase 95 milhões de pessoas já foram infetadas em todo o mundo

Quase 95 milhões de pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo desde que o SARS-CoV-2 foi identificado na China em dezembro de 2019, indica um balanço de hoje da agência France-Presse.

Pelo menos 2.031.048 pessoas morreram e mais de 94.964.590 foram contagiadas, das quais 57.817.100 já foram consideradas curadas, desde o início da pandemia.

13h47 - Governo de São Tomé prorroga estado de calamidade e pede ao PR emergência para o Príncipe

O Governo são-tomense prorrogou hoje por mais 15 dias o estado de calamidade em São Tomé, propondo ao Presidente da República para decretar o Estado de Emergência para a ilha do Príncipe.

13h40 - Autoridades de Saúde testaram 247 alunos de 10 turmas em Silves

As autoridades de saúde testaram, no sábado, 10 turmas de um agrupamento de escolas de Silves e aguardam os resultados de 247 testes de diagnóstico à covid-19, entre hoje e terça-feira.

A necessidade de testagem foi determinada pela autoridade de saúde depois de um professor ter recebido um resultado positivo à covid-19, justificou hoje a fonte do gabinete de comunicação da Câmara de Silves, no distrito de Faro, sem especificar a que escolas pertenciam os alunos testados.

"Não se tratou de um surto, propriamente dito, foi um professor que deu positivo. A partir do momento que detetou [sintomas] alertou a escola e foi para casa, mas quando se soube que o resultado do teste era positivo, tomámos a iniciativa de, em articulação com o agrupamento de escolas, a proteção civil, a autarquia e a delegada regional de saúde, tomar uma atitude proativa e avançar com estes testes", explicou a mesma fonte à Lusa.

13h35 - Lar da Misericórdia de Miranda do Douro contabiliza 12 mortes

O número de mortes associadas à covid-19 no Lar da Misericórdia de Miranda do Douro, distrito de Bragança, subiu para 12 e todos os 60 utentes estão infetados pelo SARS-CoV-2, disse hoje a provedora da instituição.

"Temos a lamentar a morte de mais de um homem com 69 anos que era hemodialisado e tinha outras patologias graves associadas. O utente já se encontrava internado há alguns dias no Hospital de Bragança", disse Jacinta Fernandes.

De acordo com a provedora, atualmente não há utentes internados.

"A situação está estável e contamos que nos primeiros dias de fevereiro a situação esteja resolvida. Para já não há agravamento dos sintomas entre os utentes institucionalizados", indicou.

13h29 - Câmara de Tondela diz que surtos em lares "estão controlados"

O Lar da Terceira Idade do Caramulo e o da Fundação Marcos e Ana Gonçalves, Tondela, registaram no domingo surtos de covid-19, com dois óbitos numa das instituições, disse hoje o município, que garantiu que os casos estão controlados e isolados.

"Estamos a fazer um exercício muito grande, com um esforço enorme de cada uma destas estruturas, mas foi possível, em cada uma delas, criar espaços covid, porque, felizmente, estes lares tinham planos de contingência", afirmou o vereador da autarquia de Tondela responsável pela Proteção Civil.

Segundo o responsável, "foi possível separar por alas as pessoas, para que seja possível conter estes surtos dentro de cada uma das estruturas".

"Mas é extraordinariamente difícil, porque a capacidade de propagação do vírus é, provavelmente, muito superior à nossa capacidade de prevenção, infelizmente", acrescentou Miguel Torres.

13h24 - Fadiga, falta de respostas e comunicação explicam comportamentos

Os psicólogos defendem que a fadiga pandémica, as falhas na comunicação ao longo dos meses e a falta de resposta nos centros de saúde para a saúde mental explicam o comportamento dos portugueses que parecem desvalorizar a gravidade da pandemia.

13h20 - Centro Hospitalar Tondela-Viseu atingiu o limite

Os hospitais da região Centro estão praticamente no limite por causa do combate à pandemia da covid-19, mas a situação mais crítica verifica-se no Centro Hospitalar Tondela-Viseu, em que as taxas de ocupação atingiram os 100 por cento, disse a Administração Regional de Saúde.

Fonte do gabinete de comunicação da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) disse à agência Lusa que foi por isso mesmo que se providenciou um hospital de campanha no Fontelo, em Viseu, para responder à situação.

A mesma fonte adiantou que está também a ser preparada a abertura do antigo Hospital Militar de Coimbra, entretanto reclassificado de Centro de Saúde, que tem capacidade para 36 camas, embora "não sejam abertas todas ao mesmo tempo".

13h05 - Começa o Conselho de Ministros extraordinário

Teve início pelas 13h00 a reunião extraordinária do Conselho Ministros. O Governo está reunido por videoconferência para avaliar a situação e novas medidas de confinamento.

Recorde-se que o Executivo deverá proibir a venda de bebidas ao postigo, mas tenciona manter os ATL abertos até aos 12 anos.

O Governo vai fazer o balanço dos últimos três dias de confinamento, durante os quais foi evidente o incumprimento.

12h44 - Convívio de Natal provoca surto com mais de 50 casos em aldeia de Arganil

Um convívio informal na altura do Natal na aldeia de Maladão, em Arganil, provocou um surto com mais de 50 pessoas infetadas na localidade e quatro residentes já morreram como consequência direta da covid-19, confirmou hoje o município.

A notícia foi divulgada hoje pelo jornal `As Beiras` e confirmada à agência Lusa pelo presidente da Câmara Municipal de Arganil, Luís Paulo Costa.

O convívio, que ocorreu na época natalícia, terá motivado "um grande ajuntamento de pessoas" no Maladão, aldeia com entre 150 a 180 residentes situada a quatro quilómetros da vila de Arganil, no distrito de Coimbra, explicou o autarca.

"Apurou-se que havia alguém que estava doente quando esteve na festa e foi pólvora", contou.

O surto infetou mais de 50 pessoas da aldeia e quatro residentes, todos idosos e com outras doenças, morreram por causa da infeção, salientou, acrescentando que ainda há pessoas hospitalizadas, sem saber indicar quantas. A origem do surto não é certa, havendo duas suspeitas: emigrantes em França que vieram para uma campanha de madeira ou um habitante da aldeia que já estava doente e que esteve na festa, referiu, aclarando que o primeiro caso foi confirmado ainda antes do novo ano.

12h32 - Ilha de São Miguel com 90 novos casos nas últimas 24 horas

Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 90 novos doentes com covid-19, todos em São Miguel, elevando para 916 o total de casos ativos na região, segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde do arquipélago.

De acordo com o comunicado daquela entidade, os novos casos na maior ilha dos Açores foram diagnosticados em "1.061 análises realizadas nos laboratórios de referência da região e de um número indeterminado em laboratórios privados", sendo que 86 foram diagnosticados "em contexto de transmissão comunitária" e quatro são referentes a pessoas "com histórico de viagem e análise positiva ao sexto dia, sendo três residentes e um não residente".

12h24 - Surto em lar de Alter do Chão já provocou 10 mortes

Um surto de covid-19 no lar Nossa Senhora da Assunção em Alter do Chão (Portalegre) já provocou a morte a dez utentes, mantendo-se os restantes 39 residentes infetados.

De acordo com o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alter do Chão, Vasco Cruz, desde que o surto foi detetado, a 31 de dezembro, morreram dez utentes, todos eles "com faixas etárias acima dos 85 anos". Além dos 39 utentes que continuam infetados, a instituição contabiliza ainda 22 colaboradores infetados, num universo de "cerca de 33 a 34" trabalhadores.

"Nós temos três utentes ainda em situação preocupante, mas estão aqui na instituição a receber todos os cuidados. Cinco dos 10 falecimentos ocorreram em hospitais vários aqui da zona", acrescentou.

A Santa Casa da Misericórdia de Alter do Chão continua a contar com o auxílio de cinco elementos das brigadas de intervenção rápida da Segurança Social, estando também garantida a presença diária na instituição de uma médica e um enfermeiro.

12h12 - PSD exige redução "drástica" das exceções ao confinamento

Em declarações sobre o voto antecipado, David Justino, vice-presidente do PSD, considerou que as medidas de confinamento em vigor "foram mal e tardiamente desenhadas". O social-democrata acusa o Governo de "correr atrás do prejuizo em vez de antecipar e planear" as medidas.
Nesse sentido, o PSD exortou Governo a restringir de forma drástica as exceções de confinamento.

Sobre as eleições presidenciais, David Justino considera que o ministro da Administração Interna fez "afirmações delirantes" e que o voto antecipado contou com "falhas injustificáveis, deficiente organização e excesso de exposição ao contágio".

O responsável frisou que o Governo deve assegurar que ato eleitoral decorre em segurança, considerando que o Executivo "deve aprender com o que correu mal no passado domingo para que não se voltem a repetir as cenas de desorganização e desleixo a que assistimos".

12h03 - "Grito de alerta". Ordem dos Médicos apela a confinamento alargado

Perante o que considera ser a "ausência de medidas robustas" face à "situação emergente que se vive na Saúde em Portugal", o bastonário e o gabinete de crise da Ordem dos Médicos vieram esta segunda-feira apelar a medidas mais duras para responder ao agravamento da pandemia. Desde logo, "adotar sem reservas e com a maior brevidade um confinamento geral no mínimo semelhante" àquele que foi implementado na primeira vaga, em 2020. Porque o contexto é de "medicina de catástrofe".

Numa nota remetida às redações, a Ordem dos Médicos renova um conjunto de propostas no sentido de responder de forma mais robusta ao acentuar da propagação do SARS-CoV-2.

As propostas da Ordem passam, entre outras, por "adotar sem reservas e com a maior brevidade um confinamento geral, no mínimo semelhante ao que ocorreu em março/abril de 2020, aquando da primeira onda da pandemia, com uma situação muito menos severa".

Outra das propostas é o reforço da "capacidade de resposta das equipas de saúde pública, com os meios necessários e profissionais de saúde competentes para desempenhar as tarefas de realizar inquéritos epidemiológicos válidos e em tempo útil, que permitam identificar rapidamente os contactos de alto risco e quebrar cadeias de transmissão da doença Covid-19".

O gabinete de crise da Ordem dos Médicos defende também que se aumente "de forma exponencial a capacidade de testagem de pessoas infetadas e seus contactos, através da utilização massiva de testes rápidos, para tentar recuperar o tempo já perdido na quebra de cadeias de transmissão e reforçar a capacidade de resposta da saúde pública".

"Utilizar, de forma planeada e organizada, todos os recursos do sistema de saúde, para dar uma resposta integrada e consistente aos cidadãos e doentes Covid-19 e não Covid-19", surge igualmente em relevo no documento da Ordem.

11h55 - Conselho de Ministros extraordinário começa às 13h00

Confirma-se que começa às 13h00 o Conselho de Ministros extraordinário e que vai decorrer por videoconferência. Ainda não há horas, local, nem protagonista para o "briefing", segundo sabe a RTP.

11h48 - Fenprof pede testes, vacinação e teletrabalho nas escolas

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) lançou hoje um abaixo-assinado a exigir a realização de testes na comunidade escolar, a priorização dos profissionais das escolas na vacinação contra a covid-19 e a possibilidade do teletrabalho.

Com a aprovação de um novo confinamento, que entrou em vigor na passada sexta-feira e mantêm as escolas abertas, a Fenprof decidiu transformar as reivindicações em abaixo-assinado para que o Governo garanta "condições reforçadas de prevenção e segurança sanitária, o que até agora não fez".

Os professores e educadores voltam a exigir a realização periódica de testes a toda a comunidade escolar, bem como, sempre que surjam casos de Covid-19, aos contactos próximos das pessoas infetadas.

Outra das exigências do abaixo-assinado é a "consideração dos docentes e demais trabalhadores das escolas como prioritários, passando a integrar a 2.ª fase de vacinação".

"A efetiva proteção dos docentes de grupo de risco, sendo-lhes autorizado o teletrabalho ou garantido o salário, caso ultrapassem os 30 dias de faltas justificadas em tais circunstâncias" é a terceira exigência do abaixo-assinado.

11h37 - Reino Unido diz que fabricação de vacinas é "irregular"

O lançamento de vacinas no Reino Unido está limitado por um processo de fabricação "irregular" com mudanças na produção pela Pfizer e um atraso pela AstraZeneca que pode levar a uma breve interrupção no fornecimento, anunciou o responsável do governo britânico pelo processo de vacinação, Nadhim Zahawi.

O Reino Unido vacinou já vacinou pelo menos 3.857.266 pessoas com a primeira dose e 449.736 com a segunda.

Mas Zahawi disse, esta segunda-feira, à rádio LBC que o Reino Unido esperava dois milhões de vacinas por semana da AstraZeneca, mas que esses números não vão ser alcançados até meados de fevereiro. Ainda assim, disse que o Reino Unido está em vias de atingir as suas metas de implantação.

"Tem sido um pouco irregular", disse Zahawi sobre a fabricação de vacinas.

A Pfizer irá reduzir temporariamente as entregas para a Europa, enquanto aumenta a sua capacidade de produção.

"Deve haver atrasos. Qualquer novo processo de fabricação tem desafios no início, é irregular, começa a estabilizar e ficar melhor e mais eficaz semana após semana", disse Zahawi à BBC.

"A vacina da Pfizer/BioNTech é um RNA mensageiro químico, difícil de fabricar, muito desafiador, mas está a ir muito bem, querem fazer mais, e é por isso que estão a adaptar-se para aumentar volume de vacinas em todo o mundo", disse ainda.

"Isso pode atrasar o fornecimento, mas estou confiante de que podemos alcançar a nossa meta".

11h21 - Surto nos bombeiros de Campo Maior provoca fecho temporário do quartel

Um surto de covid-19 na corporação dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, no distrito de Portalegre, já infetou pelo menos 11 bombeiros, tendo sido decidido encerrar temporariamente aquele quartel, foi hoje divulgado.

Numa nota informativa publicada na página da rede social Facebook dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior é explicado que estão infetados nove profissionais e dois voluntários.

A corporação explica ainda que a central vai manter-se "em funcionamento", mas o socorro terá de ser garantido às populações por elementos de outros corpos de bombeiros da região que se instalaram, provisoriamente, no Complexo de Piscinas da CampomaiorXXI.


#COVID19 #AHBVCM #Informação

Informação à População

A Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de...

Publicado por Bombeiros V. Campo Maior em Domingo, 17 de janeiro de 2021


11h11 - Governo de Macau vai continuar empenhado na prevenção e controlo da pandemia

O chefe do Governo de Macau reiterou hoje que o executivo vai continuar empenhado na prevenção e no controlo da covid-19 "face à complexidade e incerteza da evolução" da pandemia, "sem nunca baixar a guarda".

Ho Iat Seng falava por ocasião da receção da festa da primavera, organizada pelo Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), este ano com uma redução significativa do número de convidados e transmissão 'online'.

"Face à complexidade e incerteza da evolução da pandemia mundial, o Governo da RAEM continuará empenhado na estratégia 'prevenir casos importados e evitar o ressurgimento interno', sem nunca baixar a guarda", garantiu.

"Conseguimos garantir a segurança de Macau, proteger a saúde e a vida dos residentes e alcançar resultados positivos, nada fáceis de atingir, no combate à pandemia", acrescentou.

11h05 - Tóquio2020: Primeiro-ministro japonês garante realização apesar de nova vaga da pandemia

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, garantiu hoje que o Japão continua comprometido em realizar os Jogos Olímpicos Tóquio2020 no verão, apesar do número crescente de casos de covid-19 no mundo.

"Vamos preparar os Jogos, como prova de que a Humanidade ultrapassou o novo coronavírus", disse Suga, num discurso de abertura de uma sessão parlamentar.

A mensagem, de resto, tem sido a que o governo japonês repete quando questionado sobre o tema, mesmo face a uma terceira vaga da pandemia de covid-19 que o país asiático, bem como outros territórios mundiais, enfrenta atualmente.

10h48 - Província chinesa volta a estabelecer restrições rígidas a contactos sociais

A província chinesa de Hebei, que luta contra um aumento nos casos do novo coronavírus, está a restabelecer restrições rígidas a casamentos, funerais e outras reuniões familiares, ameaçando os infratores com acusações criminais.

O anúncio do tribunal superior de Hebei não forneceu detalhes, mas referiu que todos os tipos de reuniões sociais agora estão a ser regulamentadas para evitar a propagação do SARS-CoV-2.

Hebei teve um dos surtos mais graves na China nos últimos meses, em meio a medidas para conter a propagação durante o feriado do Ano Novo Lunar, que ocorreu em fevereiro. As autoridades pediram aos cidadãos que não viajassem, ordenaram que as escolas encerrassem uma semana antes e realizaram testes em grande escala.

Hebei registou outros 54 novos casos nas últimas 24 horas, indicou hoje a Comissão Nacional de Saúde, enquanto a província de Jilin (norte), registou 30 casos e a província de Heilongjiang (norte) sete.

Pequim teve dois novos casos e a maioria dos edifícios e condomínios habitacionais agora exigem prova de um teste do novo coronavírus negativo à entrada.

10h34 - Hong Kong regista 107 novos casos

Hong Kong contabilizou 107 novos casos de coronavírus esta segunda-feira, o maior número em quase um mês, depois de as autoridades testarem milhares de pessoas após um surto numa zona residencial.

Dezenas de infecções foram encontradas na semana passada em um prédio densamente lotado em Yau Tsim Mong, um bairro movimentado na área de Kowloon. Posteriormente, as autoridades exigiram testes obrigatórios em centenas de pessoas que vivem na área e nas ruas vizinhas.

Hong Kong registou quase 10 mil casos de coronavírus e 162 mortes desde o início da pandemia.

10h20 - África com mais 598 mortes e 27.045 casos nas últimas 24 horas

África registou nas últimas 24 horas mais 598 mortes por covid-19, alcançando um total de 78.911, e 27.045 novos casos de infeção, segundo os últimos dados oficiais da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados é de 3.262.243 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 27.376, para um total de 2.676.896 desde o início da pandemia.

10h10 - Já começou a vacinação no Brasil

Depois de mais de duzentas mil pessoas terem morrido vítimas de Covid-19, o Brasil iniciou o processo de vacinação da população.
Monica Calazans, enfermeira no Hospital em São Paulo e que trabalha na linha da frente da luta contra a pandemia, foi a primeira a receber a injecção.

O Brasil começou a vacinar a população com recurso à vacina chinesa, mas também a vacina da AstraZeneca já recebeu a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

10h06 - Clubes e atletas regressam à competição em Cabo Verde com testes e público

Clubes e atletas em Cabo Verde vão poder retomar treinos e competições em 22 de janeiro, sem público e em algumas modalidades com a realização obrigatória de testes rápidos à covid-19, com a possibilidade de público nas bancadas.

9h19 - África do Sul à espera de vacinas

A África do Sul, que não recebeu ainda qualquer lote de vacinas contra a Covid-19, tem prometidas nove milhões de doses por parte da Johnson & Johnson, segundo o jornal local Business Day.

O Governo daquele país tem estado debaixo de críticas por parte de profissionais de saúde e cientistas, que o acusam de lentidão no desenvolvimento de um plano de vacinação.

A África do Sul acumula mais de 1,3 milhões de infeções e mais de 37 mil mortes.

8h54 - "Reavaliação permanente"

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirma que o Governo faz "uma reavaliação permanente" da evolução da pandemia e das medidas necessárias.


8h47 - Índia com 145 mortos e mais de 13 mil casos em 24 horas

A Índia reportou 145 mortes associadas à Covid-19 e 13.788 casos diagnosticados desde domingo, 48 horas após o arranque da campanha de vacinação no segundo mais populoso do mundo.

Desde o início da pandemia, a Índia soma mais de 10,5 milhões de casos (10.571.773), mantendo-se como o segundo país com mais infeções, atrás dos Estados Unidos.

Com um total de 152.419 mortes, a Índia é o terceiro país do mundo com mais óbitos, a seguir a Estados Unidos e Brasil, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

O país tem atualmente 208.012 casos ativos da doença causada pelo novo coronavírus.

8h29 - Rússia com mais 22.857 casos

As autoridades sanitárias da Rússia registaram mais 22.857 casos desde domingo, dos quais 3679 em Moscovo. O total, desde o início da pandemia, é de 3.591.066.

Morreram mais 471 pessoas vítimas da Covid-19 em território russo, para um total de 66.037.

8h14 - Alemanha "ainda longe de onde quer estar"

O número de casos confirmados de infeção pelo SARS-CoV-2 na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 7141, para um total de 2.040.659 desde o início da pandemia.

Os últimos dados do Instituto Robert Koch referem mais 214 óbitos, para um total de 46.633.

O ministro alemão da Saúde afirmou esta manhã que, embora as medidas de contenção de contágios tenham começado a produzir efeitos, será necessário reforçar a resposta.

"Os números parecem estar a diminuir, o que é bom, mas ainda estamos longe de onde queremos estar", afirmou o governante.

7h54 - O México regista 463 mortes em 24 horas

As autoridades de saúde do México reporaram mais 463 mortos e 11.170 infetados com o novo coronavírus em 24 horas.

O novo balanço faz subir para 1.641.428 o número de contágios e para 140.704 o número total de óbitos.

Com estes registos, o México permanece como o quarto país do mundo com mais mortes causadas pela Covid-19, depois de Estados Unidos, Brasil e Índia, segundo a contagem da Universidade Johns Hopkins.

7h27 - Ponto de situação

Vão ser agravadas as medidas para combater a pandemia. A situação é crítica e, por isso, o Governo vai avançar com novas restrições.

Está a ser ponderada a proibição de venda de bebidas ao postigo, incluindo café.
Antena 1

Está também em cima da mesa a eventual aplicação de um regime misto, entre aulas presenciais e aulas à distância, para os alunos do secundário.

O Governo deverá também reforçar as ações de vigilância e de fiscalização. Mas podem ainda ser tomadas outras medidas.
Reunião extraordinária
As decisões vão ser tomadas esta segunda-feira em reunião extraordinária do Conselho de Ministros. Desde sexta-feira, em três dias, morreram em Portugal com Covid-19 477 pessoas e surgiram quase 32 mil novos casos.


O Governo vai começar por analisar o cumprimento das medidas dos primeiros dias de confinamento. Feito o balanço, será avaliada a aplicação de novas medidas restritivas.

A reunião extraordinaria do Conselho de Ministros terá início ao final da manhã, após uma outra reunião entre o primeiro-ministro e o gabinete de crise pandémico, liderado pela ministra da Saúde.

Marta Temido advertiu que o Serviço Nacional de Saúde está sob uma pressão elevadíssima. E disse que o número de casos registados ontem é preocupante.
A governante apela a um maior esforço por parte dos portugueses para cumprir o confinamento e assim travar as cadeias de contágio.
Os hospitais Beatriz Ângelo, em Loures, e Garcia de Orta, em Almada, esgotaram a capacidade de internamentos.
Há doentes a serem transferidos para outras unidades.
O quadro em Portugal
Em 24 horas, morreram 152 pessoas e houve registo de mais 10.385 novos casos, segundo o boletim epidemiológico de domingo.

O número de internados voltou a atingir um novo máximo: mais 236, para um total de 4889 doentes.

Nos cuidados intensivos estão mais nove pessoas, para um total de 647.

Portugal é agora o país da União Europeia com mais casos por milhão de habitantes. A nível mundial, é o segundo. Fica apenas atrás de Israel.
No que toca ao número de mortos, Portugal ocupa o quarto lugar mundial. Os únicos países com mais mortos por milhão de habitantes são a República Checa, o Reino Unido e a Eslováquia.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 2.022.740 mortos resultantes de mais de 94,4 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

O Brasil reportou 551 mortes associadas à Covid-19 em 24 horas, acercando-se, no domingo, das 210 mil, no dia em que o país aprovou duas vacinas.

Segundo o boletim do Ministério da Saúde, foram registadas 33.040 infeções, para um total acumulado de 8.488.094.

O Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia, com o segundo maior número de mortes, atrás dos Estados Unidos, e com o terceiro maior número de infetados, a seguir aos Estados Unidos e Índia.