Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Violeta Santos Moura - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações



22h18 - Cabo Verde recebe mais 31.200 doses da vacina da AstraZeneca na sexta-feira

Cabo Verde recebe esta sexta-feira mais 31.200 doses da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca, ao abrigo do mecanismo Covax, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou hoje o Governo cabo-verdiano em comunicado.

De acordo com o Governo, a chegada das vacinas ao aeroporto internacional da Praia está prevista para 11h40 locais (13h40 em Lisboa) e estas doses, incluídas no mecanismo dinamizado pela OMS para garantir um acesso equitativo global às vacinas, e "doadas pelo Governo francês", vão permitir dar continuidade ao plano de vacinação de Cabo Verde, face à meta de imunizar 70% da população até ao final do ano.

Cabo Verde estabeleceu, além dos profissionais de saúde, polícias, militares, bombeiros, doentes crónicos e idosos, também os professores e trabalhadores do setor do turismo e das fronteiras como grupos prioritários para a vacinação contra a covid-19.

O país espera receber pelo menos 181.200 doses de vacinas contra a covid-19 durante o mês de junho, incluindo 100 mil também da AstraZeneca doadas pelo Governo da Hungria, que chegam na terça-feira.

Numa declaração ao país em 28 de maio, sobre a situação epidemiológica em Cabo Verde, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, confirmou a doação de 100 mil doses da Hungria, da AstraZeneca, tal como as esperadas através do mecanismo Covax, às quais se soma uma doação de 50 mil doses da vacina Sinovac pela China.

22h15 - Reino Unido regista 18 mortes e mais de 5.000 casos em 24 horas

O Reino Unido registou 18 mortes e 5.274 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os últimos dados do Governo britânico, que hoje reconhece que a variante Delta é prevalecente.

Este é o número de casos num só dia mais elevado desde o final de março.

Na véspera tinham sido registadas 12 mortes e 4.330 novos casos.

Nos últimos sete dias, entre 28 de maio e 03 de junho, a média diária foi de oito mortes e 3.853 casos, o que corresponde a uma descida de 5,3% no número de mortes, mas uma subida de 38,9% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

A direção-geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England) disse hoje que a variante B1.617.2, identificada pela primeira vez na Índia e denominada pela Organização Mundial de Saúde por variante Delta, superou a variante Alfa, a estirpe descoberta em Inglaterra no ano passado.

22h13 - Vacinar as crianças não é prioritário, diz a OMS

A especialista em vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS) Kate O`Brien disse hoje que imunizar crianças contra a covid-19 não é uma prioridade, na perspetiva da OMS, dado o suprimento global extremamente limitado de doses.

Em conferência de imprensa, disse que as crianças não deveriam ser o foco dos programas de imunização à covid-19, mesmo com um número crescente de países ricos a autorizar a vacinação contra o coronavírus em adolescentes e crianças.

"As crianças têm um risco (a) muito baixo de contrair a covid", disse O`Brien, pediatra e diretora do departamento de vacinas da OMS. Para a responsável, a justificação para imunizar crianças era interromper a transmissão, em vez de protegê-las de adoecer ou morrer.

"Quando estamos neste lugar realmente difícil, como estamos agora, onde o fornecimento de vacinas é insuficiente para todos no mundo, imunizar crianças não é uma prioridade agora".

O`Brien afirmou que é fundamental garantir que os profissionais de saúde e os idosos, ou aqueles com doenças subjacentes, sejam vacinados antes de adolescentes e crianças.

21h18 - Reino Unido retirou Portugal da lista de países seguros para viajar

O Reino Unido retirou Portugal da lista verde dos países seguros para viajar. O que significa que quem regresse a território britânico vindo de Portugal vai ter que fazer uma quarentena durante dez dias. A medida entra em vigor na próxima semana e vai afectar muitos britânicos que já estão no Algarve para passar férias.


21h16 - EUA vão doar 80 milhões de doses de vacinas Covid-19 a vários países

Os Estados Unidos começaram a distribuir 80 milhões de doses de vacinas Covid-19 pelo resto do mundo. Um milhão de doses já vão a caminho da Coreia do Sul. A Casa Branca prometeu uma distribuição equitativa.


21h15 - Horas de espera esta manhã para receber a vacina no Algueirão, em Sintra

Registaram-se esta quinta-feira várias horas de espera para a vacinação Covid em Algueirão. Muitas pessoas desesperaram para receber a vacina. O coordenador da vacinação garante que são casos isolados.


21h14 - Gouveia e Melo deixa em aberto hipótese de vacinar jovens com menos de 20 anos

O coordenador da vacinação contra a Covid-19 admitiu que está em aberto a hipótese de vacinar jovens abaixo dos 20 anos. Em entrevista à RTP, Gouveia e Melo avançou ainda que esta a ser estudado um modelo de vacinação para chegar aos imigrantes ilegais que vivem em Portugal.


21h13 - Governo e Câmara de Lisboa proíbem arraiais e apelam a comportamentos sem riscos

O presidente da câmara de Lisboa afirma que era mesmo necessário cancelar os Santos Populares e pede aos lisboetas que compreendam a decisão. Fernando Medina mostrou-se preocupado com os números das infecções que podem travar o desconfinamento na capital.


21h13 - Especialistas acreditam que é possível avançar no desconfinamento mas com regras

Os especialistas em saúde pública consideram que Portugal está em condições de avançar no desconfinamento, mas com cautela. Alertam no entanto para a situação de Lisboa, que corre sérios riscos voltar às medidas mais restritivas.


21h12 - Portugal fora da lista verde, britânicos têm de fazer quarentena de dez dias

Este retrocesso de Portugal nas listas do governo britânico tem um impacto maior no setor do turismo algarvio uma vez que o mercado britânico representa dois terços dos negócios do setor na região. Um desagrado que se estende aos clientes.


19h54 - Angola regista mais 180 novos casos positivos, quatro óbitos e 382 recuperações

Angola registou 180 novos casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, nas últimas 24 horas, período em que somou mais quatro óbitos e recuperou 382 pacientes, anunciaram esta quinta-feira as autoridades sanitárias.

Segundo o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública angolana, os novos casos foram reportados nas províncias de Luanda (125), Huambo (32), Cuanza Sul (05), Benguela (04), Cabinda (04), Cunene (03), Huíla (03), Uíje (02) e nas províncias do Bengo e Cuando-Cubango um caso cada.

Os laboratórios processaram, neste período, 1.354 amostras por RT-PCR e o cumulativo aponta para 595.266 amostras processadas com uma taxa de positividade de 5,9%.

Angola, que vive há um ano a situação de calamidade pública, conta agora com um total de 35.140 casos, sendo 784 óbitos, 28.646 recuperados e 5.710 casos ativos.

19h18 - China apoia Moçambique com 60 mil vacinas

As Forças Armadas da República da China disponibilizaram esta quinta-feira a Moçambique 60 mil doses de vacinas contra a covid-19, anunciou o Ministério da Defesa moçambicano em comunicado.

"A receção do donativo está inserida nos esforços conjuntos de luta contra a pandemia da covid-19, que afeta o mundo em geral e particularmente os dois países", lê-se na mesma nota.

A cerimónia para a receção do donativo, destinado principalmente às Forças Armadas de Moçambique, contou com a presença dos ministros moçambicanos da Defesa e Saúde, Jaime Neto e Armindo Tiago, respetivamente, bem como com o embaixador chinês em Moçambique, Wang Hejun.

"As vacinas que estamos a receber vão garantir que as Forças Armadas consigam cumprir com as suas missões, com destaque para o combate a grupos insurgentes em Cabo Delgado e a Junta Militar da Renamo nas províncias de Manica e Sofala, centro de Moçambique", disse Jaime Neto.

Desde a declaração da pandemia, segundo os números oficiais, Moçambique tem um total acumulado de 837 mortos e 70.965 casos, dos quais 98% recuperados da doença.

19h05 - Saída da "lista verde" britânica é "injusto" para o Algarve

A retirada de Portugal do corredor verde de voos para Reino Unido é "injusta" e "penaliza" o Algarve pelas infeções de covid-19 registadas em zonas como Lisboa, frustrando expectativas para o verão, disse o presidente da associação hoteleira regional.

O presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, reagiu assim à decisão anunciada hoje pelo Governo britânico e que obriga os passageiros proveniente de Portugal a cumprir quarentena na chegada ao Reino Unido, devido a uma taxa de positividade que quase duplicou desde a última revisão em Portugal, em 17 de maio, segundo o ministro Transportes britânico, Grant Shapps.

"Apesar de injusta, é uma má notícia para nós e isto não deixa de afetar negativamente as boas perspetivas que tínhamos para este verão, uma vez que, além da procura do mercado interno, estávamos a ter um aumento muito significativo de reservas oriundas do Reino Unido e isso fazia prever que tínhamos um verão bastante melhor do que no ano passado", afirmou Elidérico Viegas em declarações à agência Lusa.

O presidente da AHETA mostrou-se "plenamente convicto" de que "a situação poderá ser revertida daqui a três semanas, quando for analisada novamente pelo Governo britânico", mas reconheceu que a notícia é "desmotivadora".

"Embora nenhum outro destino concorrente tenha sido incluído na lista verde, os britânicos podem continuar a vir de férias, agora sujeitos a restrições no regresso ao país, designadamente a quarentena, mas a verdade é que isto é desmotivador para quem quer fazer férias no exterior e não deixa de ter impacto negativo nas reservas e na procura turística", acrescentou.

19h01 - Itália abaixo dos 2.000 casos diários e prepara vacinação de crianças e jovens

A Itália registou 1.968 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgaram esta quinta-feira as autoridades italianas, numa altura em que o país prepara a vacinação de toda a população a partir dos 12 anos.

Com o registo destes novos contágios, o país totaliza, até à data, 4.225.163 casos de pessoas que ficaram infetadas com o novo coronavírus (SARS-Cov-2), de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.

O país somou 59 óbitos nas últimas 24 horas, elevando para 126.342 o número total de mortes atribuídas à doença covid-19 no território italiano desde o início da crise pandémica, em fevereiro de 2020, de acordo com a mesma fonte.

A pressão exercida sobre os hospitais italianos continua a descer.

Dos atuais 205.562 casos de covid-19 ativos em Itália, 6.609 são doentes que estão hospitalizados, menos 182 em comparação com o dia anterior.

Destes casos de infeção, 892 são doentes que se encontram em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 41 em relação à véspera.

A campanha de vacinação em Itália continua a progredir e foram administradas, até à data, 35.817.595 doses em todo o país.

18h34 - Mundo deve triplicar esforços durante campanha de vacinação

O mundo deve triplicar os esforços no combate à pandemia de covid-19, sobretudo durante a campanha de vacinação, defendeu esta quinta-feira o diretor regional para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS), Hans Henri Kluge.

"Os esforços devem ser triplicados globalmente, especialmente na Europa, no que diz respeito à campanha de vacinação", disse Kluge durante o Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, na Rússia.

Kluge sublinhou que os países devem fortalecer a cooperação para derrotar o vírus, frisando que "ainda não saímos da pandemia".

"Todos temos de agir juntos, não podemos fazer isto sozinhos", reforçou o responsável da OMS.

Numa entrevista concedida horas antes, Kluge revelou que uma delegação da OMS está na Rússia para recolher dados sobre a vacina Sputnik V.

18h24 - Operadores e transportadoras criticam despromoção de Portugal e receiam impacto no turismo

Operadores turísticos e dirigentes de companhias aéreas criticaram o Governo britânico por retirar Portugal da "lista verde" de viagens internacionais, receando que o setor do turismo continue sujeito a restrições da pandemia covid-19.

"Este último anúncio é mais um retrocesso para o nosso setor", lamentou o diretor da operadora TUI UK, Andrew Flintham, avisando que "vai causar danos incalculáveis à confiança dos clientes".

O presidente-executivo da transportadora easyJet, Johan Lundgren, considerou "chocante" a decisão de adicionar Portugal à lista amarela e "uma grande desilusão para aqueles que estão atualmente em Portugal e para aqueles que reservaram um encontro com os seus entes queridos, ou uma merecida pausa neste verão".

"Com taxas [de infeção] portuguesas semelhantes às do Reino Unido, simplesmente não se justifica pela ciência", acrescentou.

Para o presidente-executivo da Virgin Atlantic, Shai Weiss, o sistema de semáforo criado pelo Governo britânico para classificar os países de acordo com o risco é claro nem dá confiança aos consumidores e empresas.

"Ainda não vimos orientações claras e transparentes sobre a metodologia e os dados nos quais o governo está a basear estas decisões. Não devia ser um segredo de Estado", referiu.

18h23 - Espanha regista 5.250 novos casos e 50 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou 5.250 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.693.012 o total de infetados até agora, segundo avançou esta quinta-feira o Ministério da Saúde espanhol.

Os serviços sanitários também notificaram mais 50 mortes atribuídas à pandemia desde quarta-feira, passando o total de óbitos para 80.099.

A incidência acumulada (contágios) continua a baixar, agora a um ritmo mais reduzido, passando de 119 (quarta-feira) para 118 casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as da La Rioja (207), País Basco (197), Andaluzia (181), Madrid (160), Aragão (150) e Navarra (140).

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 432 pessoas com a doença (462 na quarta-feira), das quais 96 na Andaluzia, 87 em Madrid e 53 na Catalunha.

17h49 - Madeira e Açores também saem terça-feira da "lista verde" britânica

Portugal, incluindo os arquipélagos da Madeira e Açores, vai deixar a "lista verde" de viagens internacionais do Governo britânico na terça-feira às 04h00, anunciou o Ministério dos Transportes britânico.

Segundo o ministério, Portugal passa para a "lista amarela" para "salvaguardar a saúde pública contra variantes preocupantes" e proteger a o programa de vacinação britânico.

Num comunicado, o Governo britânico refere que, de acordo com a base de dados europeia GISAID, foram identificados em Portugal 68 casos da variante B1.617.2, identificada pela primeira vez na Índia, denominada pela Organização Mundial de Saúde por variante Delta, "com uma mutação adicional potencialmente prejudicial".

A direção geral de Saúde de Inglaterra (Public Health England) está a investigar esta variante e mutação para perceber melhor se ela pode ser mais transmissível e mais resistente às vacinas.

17h39 - Madeira regista oito novos casos e um total de 150 infeções ativas

A Madeira registou esta quinta-feira oito novos casos de covid-19 e 19 recuperações, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é agora de 150, com sete pessoas hospitalizadas.

Entre os novos positivos, um foi importado da Eslovénia e sete são de transmissão local, sendo que a região passa a contabilizar 9.486 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2 desde o início da pandemia, já com 9.264 recuperados.

O arquipélago regista também um total de 72 óbitos associados à doença.

17h24 - EUA doam 80 milhões de doses de vacinas, 75% para a Covax

A Casa Branca anunciou esta quinta-feira que 75% dos 80 milhões de doses de vacinas anticovid-19 prometidas pelos EUA aos países estrangeiros vão ser distribuídas através da iniciativa Covax (Acesso Global às Vacinas da Covid-19).

"Hoje, o Governo (dos EUA) anuncia o plano para compartilhar os 80 milhões de doses americanas com todo o mundo", disse a Casa Branca em comunicado de imprensa, citado pela agências internacionais Associated Press e France-Presse.

A Covax (Acesso Global às Vacinas da Covid-19), é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Aliança Gavi (Fundação Bill e Melinda Gates) e da CEPI (Coalition for Epidemic Preparedness Innovations), que trabalha para a aquisição e posterior distribuição de vacinas contra a covid-19 para os países mais pobres do planeta.

"Pelo menos três quartos das doses administradas serão compartilhadas através da Covax", acrescenta o comunicado.

17h08 - Augusto Santos Silva reage à decisão do Reino Unido

O ministro dos Negócios Estrangeiros reagiu nas redes sociais à decisão do Reino Unido em retirar Portugal da lista verde de países seguros, dizendo que não compreende a decisão tomada.

"Tomamos nota da decisão britânica de retirar Portugal da “lista verde” de viagens, uma decisão cuja lógica não se alcança. Portugal continua a realizar o seu plano de desconfinamento, prudente e gradual, com regras claras para a segurança dos que aqui residem ou nos visitam".

16h34 - Portugal retirado da lista de países seguros do Reino Unido

O secretário dos transportes do Reino Unido anunciou esta quinta-feira que Portugal saiu da lista verde de países seguros, passando para a lista amarela.

De acordo com Grant Shapps esta é uma decisão de precaução, já que Portugal tem visto o número de casos aumentar e que existência de uma variante nepalesa e de outra indiana traz dúvidas que ainda não foram respondidas.

Shapps pediu paciência pela decisão e reconheceu que a indústria de viagens tem sofrido muito com as decisões tomadas.

15h53 - Alguns países africanos perto da terceira vaga da pandemia

A pandemia covid-19 está a agravar-se em África, com o número de infeções a crescer e países perto de uma terceira vaga, adiantou hoje o diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

Durante uma intervenção no primeiro dia do do início do Ibrahim Governance Weekend 2021, promovido pela Fundação Mo Ibrahim, John Nkengasong disse que entre a semana passada e esta semana houve um aumento médio de cerca de 14% de casos em todo o continente.

Segundo o virologista, existem dois grupos de países, um de países que "estão a avançar lentamente em direção à terceira onda" e outro de países que "têm estado a lutar para diminuir a segunda onda".

O responsável disse que algumas medidas adoptadas permitiram evitar que o continente fosse "devastado na dimensão inicialmente prevista" e que muitos africanos desenvolveram imunidade, evitando uma taxa elevada de mortalidade.

"Sabemos com certeza que muito mais pessoas do que 4,8 milhões (de casos) relatados foram expostas ao vírus", afirmou o diretor do África CDC.

15h04 - Suécia falhou na proteção dos idosos, indica painel parlamentar

O comité constitucional do Parlamento sueco concluiu esta quinta-feira que o Governo sueco falhou em vários aspetos do controlo da pandemia, nomeadamente no apoio e proteção dos mais idosos.

De recordar que o executivo sueco não implementou nenhum confinamento no país e baseou-se sobretudo no cumprimento voluntário das regras sanitárias.

O número de óbitos neste país foi superior aos dos vizinhos nórdicos, mas menor do que na maioria dos países europeus que tiveram períodos de confinamento.

De acordo com a agência Reuters, este comité concluiu que o Governo deveria ter sido mais rápido no estabelecimento de uma estrutura de teste e rastreamento e no isolamento de lares para idosos.

14h08 - Lisboa e Vale do Tejo com 50 por cento dos casos

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a que concentra mais novos casos (385), ou seja, quase metade das novas infeções nas últimas 24 horas.

Dos óbitos registados, dois ocorreram em LVT e um terceiro ocorreu na região Centro.

A região Norte contabiliza 240 novos casos (31 por cento), seguindo-se a região Centro, com 54 novos casos.

O Alentejo registou mais 12 casos e a região do Algarve mais 36 novos casos.

Nas regiões autónomas, os Açores têm 30 novos casos e a Madeira contabilizou 12 novos casos nas últimas 24 horas.

14h04 - Três óbitos e 769 novos casos confirmados em Portugal

Nas últimas 24 horas ocorreram três óbitos relacionados com a Covid-19. Foram ainda registados mais 769 novos casos. No total, o país contabiliza 17.029 óbitos e 851.031 casos desde o início da pandemia.

Houve ainda 388 casos recuperados, num total de 810.659 casos de recuperação.

Quanto ao número de internamentos, há menos dez pessoas internadas em enfermaria e menos uma em cuidados intensivos. No total, 254 pessoas estão internadas com Covid-19, das quais 52 em cuidados intensivos.

13h59 - Reino Unido retira Portugal da lista verde de países seguros

A informação é avançada pela BBC, que adianta ainda que a decisão será anunciada oficialmente esta quinta-feira.

O Reino Unido deverá então retirar Portugal da lista verde de países seguros para viajar, numa análise que se baseia no aumento de infeções no país e o aparecimento de novas variantes na Europa.

Nick Eardley, jornalista de política da BBC, adianta que as alterações deverão entrar em vigor a partir da próxima terça-feira. No entanto, os britânicos que se encontrem de momento em Portugal e que só regressem depois de 8 de junho deverão ser obrigados a cumprir quarentena de dez dias na chegada ao Reino Unido.

Portugal é por tradição um dos destinos mais procurados pelos turistas britânicos, sobretudo nos meses de verão. Até ao momento, outros destinos como Espanha, França ou Itália estavam na lista amarela, ou seja, destinos que não são proibidos, mas antes desaconselhados. 

13h19 - Gouveia e Melo deixa em aberto hipótese de vacinar menores de 20 anos

12h23 - Vacina da Janssen deixará de ter limite de idade para homens

O secretário de Estado Adjunto da Saúde confirma que a vacina da Janssen vai ser administrada a todos os homens, independentemente da idade. Lacerda Sales diz que será em breve, mas não adianta uma data para esta nova recomendação da vacina de toma única.

12h02 - Fernando Medina justifica cancelamento dos Santos Populares

O presidente da Câmara de Lisboa defendeu a decisão de cancelar as Festas Populares. Fernando Medina salientou que o aumento de casos na área de Lisboa coloca a cidade num nível de alerta que não tolera erros.

11h44 - ECDC alerta para risco de exposição dos migrantes à Covid-19

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alertou esta quinta-feira para o risco de exposição dos migrantes ao SARS-CoV-2 devido aos "trabalhos precários" e ao "alojamento superlotado", recomendando acesso equitativo à vacinação, nomeadamente dos ilegais.

"Embora as populações migrantes em toda a UE/EEE [União Europeia e Espaço Económico Europeu] sejam extremamente heterogéneas, há provas de que algumas comunidades migrantes podem estar em alto risco de exposição e infeção pela SARS-CoV-2 e estão desproporcionadamente representadas em casos, hospitalizações e mortes", assinala o ECDC num relatório hoje divulgado.

No documento sobre o impacto covid-19 nas populações migrantes nos países da UE/EEE, incluindo Portugal, esta agência europeia indica que algumas destas pessoas "foram desproporcionadamente afetadas pela pandemia", ao sofrerem "uma série de impactos sanitários e sociais".

11h25 - Novas medidas do Governo "são tentativa de encontrar equilíbrio entre dois extremos", diz Marcelo

A partir da Bulgária, na Embaixada portuguesa em Sófia, Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre a situação atual da pandemia em Portugal. O Presidente da República considera que não se pode entrar em "fundamentalismo sanitário", dado o impacto da vacinação na contenção dos internamentos e óbitos.
Marcelo Rebelo de Sousa sublinha no entanto que não se pode resvalar para um fundamentalismo "em termos de abertura", pelo que é necessário alcançar um equilíbrio entre as duas realidades.

Nesse sentido, o Presidente da República considerou que as novas medidas anunciadas pelo Governo são "uma tentativa de encontrar um equilíbrio entre dois extremos".

11h02 - Grécia dá 40 mil doses de vacinas a países vizinhos

O Governo grego anunciou esta quarta-feira que vai oferecer 20 mil doses de vacinas à Macedónia do Norte e mais 20 mil doses à Albânia.

10h35 - África regista mais 307 mortes e 13.523 casos

África registou nas últimas 24 horas mais 307 mortes associadas à Covid-19, elevando para 131.441 o número de óbitos na região desde o início da pandemia.

10h30 - Task-force prepara "casa aberta" para vacinar idosos que ficaram para trás

Confira aqui o essencial da Grande Entrevista ao vice-almirante Gouveia e Melo na RTP. 


9h56 - Mais 8.933 casos e 393 mortes na Rússia

A Rússia registou mais 8.933 casos e 393 mortes nas últimas 24 horas. No total, de acordo com os dados oficiais, 122.660 pessoas morreram no país devido à Covid-19.

9h42 - Casos de obesidade infantil aumentaram desde início da pandemia

Um estudo da autoria de investigadores do Instituto Ricardo Jorge revela que confinamento piorou os hábitos alimentares e diminuiu a atividade física. Rui Ribeiro, médico cirurgião e especialista em obesidade, esteve no Bom Dia Portugal, onde deixou algumas recomendações e alertas.

9h14 - Pandemia agravou desigualdades entre homens e mulheres no trabalho

A CGTP diz que a pandemia acentuou a desigualdade entre homens e mulheres nos locais de trabalho. A intersindical promoveu uma conferência sobre a igualdade no mundo do trabalho.


8h39 - México com mais 306 mortes e 3.269 casos em 24 horas

O México registou 306 mortes devido à covid-19 e 3.269 casos da doença nas últimas 24 horas, anunciou na quarta-feira o Ministério da Saúde mexicano.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 228.146 mortos e 2.432.928 infeções devido à covid-19, indicou.

8h31 - EUA com mais 597 mortos e 19.402 casos

Os Estados Unidos registaram 597 mortes devido à Covid-19 e 19.402 casos da doença nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, os EUA contabilizaram 595.802 óbitos e 33.305.531 casos, sendo o país com mais mortes e mais infeções no mundo.

8h15 - Bolsonaro promete vacinas para toda a população até final do ano

O Presidente do Brasil prometeu vacinas contra a covid-19 para toda a população até ao final do ano, num discurso ao país, proferido na rede de rádio e televisão, acompanhado por protestos em várias cidades.

Na intervenção, de cerca de cinco minutos, Jair Bolsonaro realçou uma série de medidas tomadas pelo Governo em várias áreas de atuação e frisou que "não obrigou ninguém a ficar em casa, não fechou o comércio e não fechou igrejas ou escolas" durante a pandemia.

A campanha de vacinação contra a covid-19 avança a um ritmo lento no Brasil, onde apenas 10,6% dos brasileiros (22,6 milhões de pessoas) receberam a dosagem completa da vacinação.

Durante a transmissão, o Presidente brasileiro foi alvo de "um panelaço" em várias cidades do país, com os moradores a exigirem, ao som de pancadas em objetos metálicos, como panelas, a saída do poder de Jair Bolsonaro.

As declarações de Bolsonaro surgiram apenas quatro dias depois de centenas de milhares de brasileiros terem saído às ruas, no sábado, para exigir a destituição do Presidente e uma vacinação em massa no país.

O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia em todo o mundo, totalizou já 467.706 óbitos e 16.720.081 casos de covid-19, com os especialistas a preverem uma terceira vaga da doença, nas próximas semanas.
Task-force quer chegar a idosos que não foram vacinados

A 'task force' está a estudar um modelo de vacinação para chegar aos idosos que não foram vacinados. O objetivo é criar uma "casa aberta" onde a população dos grupos etários já concluídos se pode dirigir e ser imediatamente vacinada.

O coordenador da 'task force', o vice-almirante Gouveia e Melo, diz que o processo ainda está a ser estudado, mas pode ficar concluído dentro de uma semana.

Na Grande Entrevista, na RTP, o coordenador da `task force´ da vacinação contra a Covid-19 anunciou esta quarta-feira que está a ser estudada a forma de vacinar os imigrantes não legalizados.

"Neste momento está a ser estudado qual o processo para trazer, não os legalizados, porque estes estão perfeitamente identificados, mas os não legalizados ao processo de vacinação", adiantou

Segundo o responsável do plano logístico, existe a necessidade de criar "um número no sistema nacional de saúde" para as pessoas que estão ilegalmente no país, uma vez que "têm de ser identificados de alguma forma perante os serviços de saúde, até para se seguir o processo de vacinação e alguma doença que possam ter".

O vice-almirante Gouveia e Melo anunciou ainda que estão a ser estudados os riscos de imunizar as crianças e jovens.

No final de maio, a Comissão Europeia aprovou a utilização da vacina da BioNTech/Pfizer para adolescentes dos 12 aos 15 anos, após o aval da Agência Europeia do Medicamento, explicando que a decisão cabe sempre aos países da União Europeia (UE).
Plano para o verão

O Governo anunciou na quarta-feira que decidiu manter a atual matriz de risco, mas vai passar a diferenciar os territórios de baixa densidade populacional em relação aos restantes, que só recuam no desconfinamento se excederem o dobro do limiar de risco atualmente fixado.

O anúncio foi feito hoje pelo primeiro-ministro, António Costa, durante a habitual conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros.

"Mantendo a matriz, ela será aplicada distintamente nos territórios de baixa densidade e nos territórios de alta densidade", afirmou o primeiro-ministro, explicando que nos primeiros só serão aplicadas restrições se excederem o dobro dos limiares fixados para a generalidade do território nacional.

A atual matriz de risco é composta por dois critérios, o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus e a taxa de incidência de novos casos de Covid-19 por cem mil habitantes a 14 dias, indicadores que têm servido de base à avaliação do Governo sobre o processo de alívio das restrições iniciado a 15 de março.
Na primeira fase, a partir de 14 de junho, a restauração passa a funcionar com horário alargado. O comércio volta ao pleno funcionamento horário. Regressam os jogos aos estádios e o teletrabalho deixa de ser obrigatório.

Na segunda fase, a partir de 28 de junho e até ao final de agosto, os transportes públicos (autocarros e comboios) passam a funcionar com lotação completa.

No plano para o verão, dividido em duas fases, os bares e discotecas continuam encerrados.
Situação em Portugal

O último boletim confirmou mais 724 infeções em Portugal e uma vítima mortal em 24 horas. Há mais 265 recuperados.

Desde 6 de abril que Portugal não registava um valor tão elevado de novos casos, dia em que foram reportados 874 casos.

De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a que tem mais casos confirmados, com 358 dos 724 registados representando 50,8 por cento do total.

Relativamente aos internamentos hoje estão menos quatro pessoas em enfermaria totalizando 264, enquanto nos cuidados intensivos estão mais três doentes, totalizando 53.

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-Cov-2 em Portugal mantém-se em 1,07 e a taxa de incidência de casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias aumentou para 66,4.
Quadro internacional
Os ministros da Saúde do G7 vão discutir hoje em Oxford uma nova estratégia internacional para combater futuras ameaças à saúde, trabalhando juntos para identificar potenciais problemas de origem animal ou do ambiente.

Tendo em conta que 60 por cento de todas as novas infeções são transmitidas de animais a humanos, incluindo a Covid-19, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, quer alcançar um compromisso para melhorar a identificação precoce de potenciais riscos para evitar a propagação de doenças.

O objetivo é reduzir o risco de pandemias e ameaças emergentes à saúde com nexo de causalidade em fatores animais, plantas ou ambientais, reforçando a colaboração internacional na partilha de informações.

"Precisamos fazer melhor uso dos avanços na nossa capacidade de recolher, analisar e partilhar dados de saúde em todos os aspetos da vida, permitindo uma colaboração mais rápida para responder às ameaças à segurança da saúde e impedir doenças em desenvolvimento", disse Hancock, num comunicado.

O Governo britânico tem este ano a programa da presidência rotativa do Reino Unido do grupo das sete economias mais industrializadas: Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA, juntamente com a União Europeia (UE).