Davos. Trump ameaça com tarifas países que não produzam nos Estados Unidos
As empresas devem fabricar os produtos nos Estados Unidos ou terão de enfrentar a imposição de tarifas. O recado foi deixado por Donald Trump no Fórum Económico Mundial. O presidente norte-americano exortou ainda a Arábia Saudita e a OPEP a baixarem o preço do petróleo, argumentando que "se o preço baixasse a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminaria imediatamente".
Passaram 72 horas desde que tomou posse e Donald Trump considera que já houve "uma revolução do bom senso" e que os Estados Unidos estão mais fortes e mais ricos do que "alguma vez já foram".
"A minha Administração age com celeridade para resolver os desastres" que a Administração Biden deixou, como "o caos económico provocado pelas políticas fracassadas".
"Temos a maior crise de inflação da história", apontou o presidente norte-americano, não poupando em críticas ao antecessor.
"A minha Administração age com celeridade para resolver os desastres" que a Administração Biden deixou, como "o caos económico provocado pelas políticas fracassadas".
"Temos a maior crise de inflação da história", apontou o presidente norte-americano, não poupando em críticas ao antecessor.
Por esse motivo, admitiu Trump na primeira intervenção internacional desde que regressou à Casa Branca, foi decidido "abortar estas medidas" democratas, nomeadamente sobre "a imigração e a inflação".
"Temos reservas de petróleo e de gás, mais do que qualquer outro país no mundo, e vamos utilizá-las. Bem como vamos reduzir custos de todos os bens e serviços que farão com que os Estados Unidos sejam uma super potência industrial".
Continuando a apresentar as medidas que já tomou desde que voltou à presidência, Trump acrescentou que o novo Governo já procedeu a "uma campanha de desregulamentação".
"Temos reservas de petróleo e de gás, mais do que qualquer outro país no mundo, e vamos utilizá-las. Bem como vamos reduzir custos de todos os bens e serviços que farão com que os Estados Unidos sejam uma super potência industrial".
Continuando a apresentar as medidas que já tomou desde que voltou à presidência, Trump acrescentou que o novo Governo já procedeu a "uma campanha de desregulamentação".
Num discurso emitido por videoconferência para o Fórum de Davos, na Suíça, o novo líder da América deixou "uma mensagem para todas as empresas do mundo", quando abordou o tema dos impostos: "venham produzir os vossos produtos nos Estados Unidos da América e poderão usufruir dos impostos mais baixos de qualquer país do mundo".
"Isto em função dos cortes de impostos da Administração Trump", explicou. "Terão de pagar se optarem por fazer as vossas exportações para os Estados Unidos, pagar tarifas que alimentarão o nosso Tesouro".
Na Administração Trump, salientou, "não haverá melhor sítio para construir emprego, empresas, e voltaremos à ideia dos bons Estados Unidos da América".
"Isto em função dos cortes de impostos da Administração Trump", explicou. "Terão de pagar se optarem por fazer as vossas exportações para os Estados Unidos, pagar tarifas que alimentarão o nosso Tesouro".
Na Administração Trump, salientou, "não haverá melhor sítio para construir emprego, empresas, e voltaremos à ideia dos bons Estados Unidos da América".
Naquela que foi a primeira grande intervenção num palco internacional desde o seu regresso à Casa Branca, e que era aguardada com particular expectativa, até por o presidente recém-empossado ter desde logo aberto a frente de uma nova guerra comercial ao anunciar a intenção de impor tarifas aduaneiras de 25% sobre os produtos provenientes do Canadá e México, tendo ainda na mira a China, a Rússia e a União Europeia, Trump reiterou que este será o rumo da sua Administração e disse esperar encher dessa forma os "cofres" do Tesouro norte-americano.
“Estas tarifas, de diferentes montantes, irão canalizar centenas de milhares de milhões de dólares ou mesmo triliões de dólares para o nosso Tesouro, para reforçar a nossa economia e pagar a dívida”, disse ainda.
“Estas tarifas, de diferentes montantes, irão canalizar centenas de milhares de milhões de dólares ou mesmo triliões de dólares para o nosso Tesouro, para reforçar a nossa economia e pagar a dívida”, disse ainda.
Na sessão de perguntas e respostas que se seguiu ao seu discurso, Trump dirigiu críticas à União Europeia, queixando-se dos fardos regulatórios de Bruxelas e também do que disse ser o tratamento injusto que é dado aos Estados Unidos.
“Adoro a Europa, adoro os países da Europa, mas os processos são maus e tratam os Estados Unidos de forma muito, muito injusta, com todas as taxas que impõem”, disse.
Passando em revista várias das ordens executivas já tomadas, “com uma rapidez sem precedentes, para corrigir os erros” da anterior Administração, disse, Donald Trump reiterou ainda que vai “pedir a todos os membros da NATO que aumentem as despesas em Defesa para 5%” do respetivo Produto Interno Bruto.
Guerra acaba imediatamente se preço do petróleo baixar
No seu discurso, o presidente norte-americano exortou a Arábia Saudita e a OPEP a baixarem o preço do petróleo, argumentando que “se o preço baixasse a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminaria imediatamente”.
Dirigindo-se por videoconferência à elite política e económica reunida esta semana no Fórum Económico Mundial em Davos (Suíça), na sua primeira grande intervenção num palco internacional desde que regressou à Casa Branca, Trump disse ter ficado desapontado por Riade e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) não terem ainda baixado os preços do petróleo, até porque tal teria pressionado Moscovo a pôr fim à guerra na Ucrânia.
“Vou pedir à Arábia Saudita e à OPEP que baixem o preço do petróleo. Têm de o fazer e, francamente, surpreende-me que não o tenham feito antes das eleições. Isso não mostrou muito amor. Já o deviam ter feito há muito tempo. São, de facto, muito responsáveis, até certo ponto, pelo que está a acontecer” na Ucrânia, disse Trump.
Ainda relativamente ao conflito na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, que tomou posse na passada segunda-feira, disse que a sua Administração está a trabalhar com vista à paz, pois “é tempo de pôr fim” ao que classificou como “uma carnificina” que, disse, provocou já “milhões de mortos” de ambos os lados.
“Vou encontrar-me com o presidente [russo, Vladimir] Putin em breve”, disse, sem dar mais detalhes.
“Adoro a Europa, adoro os países da Europa, mas os processos são maus e tratam os Estados Unidos de forma muito, muito injusta, com todas as taxas que impõem”, disse.
Passando em revista várias das ordens executivas já tomadas, “com uma rapidez sem precedentes, para corrigir os erros” da anterior Administração, disse, Donald Trump reiterou ainda que vai “pedir a todos os membros da NATO que aumentem as despesas em Defesa para 5%” do respetivo Produto Interno Bruto.
Guerra acaba imediatamente se preço do petróleo baixar
No seu discurso, o presidente norte-americano exortou a Arábia Saudita e a OPEP a baixarem o preço do petróleo, argumentando que “se o preço baixasse a guerra entre a Rússia e a Ucrânia terminaria imediatamente”.
Dirigindo-se por videoconferência à elite política e económica reunida esta semana no Fórum Económico Mundial em Davos (Suíça), na sua primeira grande intervenção num palco internacional desde que regressou à Casa Branca, Trump disse ter ficado desapontado por Riade e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) não terem ainda baixado os preços do petróleo, até porque tal teria pressionado Moscovo a pôr fim à guerra na Ucrânia.
“Vou pedir à Arábia Saudita e à OPEP que baixem o preço do petróleo. Têm de o fazer e, francamente, surpreende-me que não o tenham feito antes das eleições. Isso não mostrou muito amor. Já o deviam ter feito há muito tempo. São, de facto, muito responsáveis, até certo ponto, pelo que está a acontecer” na Ucrânia, disse Trump.
Ainda relativamente ao conflito na Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, que tomou posse na passada segunda-feira, disse que a sua Administração está a trabalhar com vista à paz, pois “é tempo de pôr fim” ao que classificou como “uma carnificina” que, disse, provocou já “milhões de mortos” de ambos os lados.
“Vou encontrar-me com o presidente [russo, Vladimir] Putin em breve”, disse, sem dar mais detalhes.
Donald Trump declarou ainda que os EUA vão começar a “exigir respeito das outras nações”, destacando o Canadá e a União Europeia. Segundo o pesidente norte-americano, o Canadá podia "tornar-se um Estado” dos EUA, como uma forma de erradicar o déficit comercial entre os dois países.
Quanto à UE, Trump deixou um recado: “Não precisamos dos seus carros e não precisamos da sua madeira”.
Os EUA foram tratados “muito, muito injustamente” pelo bloco europeu, apontou.
“Eles não compram os nossos produtos agrícolas e não compram os nossos carros. Mas enviam-nos carros aos milhões”.
Quanto à UE, Trump deixou um recado: “Não precisamos dos seus carros e não precisamos da sua madeira”.
Os EUA foram tratados “muito, muito injustamente” pelo bloco europeu, apontou.
“Eles não compram os nossos produtos agrícolas e não compram os nossos carros. Mas enviam-nos carros aos milhões”.