Nuno Patrício - RTP
É uma ameaça do movimento Médicos em Luta, se Governo e sindicatos não chegarem a acordo cerca de 500 médicos recusam fazer horas extra acima do limite legal.
Os clínicos assinaram uma carta aberta dirigida à ministra da Saúde com as principais reivindicações que a médica Helena Terleira (do movimento que promove a iniciativa) sintetizou em declarações à Antena 1.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), pela voz de Paulo Passos, vê esta carta como um sinal de alerta para o Governo.
Para o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) esta carta representa um grito de revolta. O secretário-geral do SIM, Nuno Rodrigues, diz que há problemas que o Governo tem de resolver ainda este ano.
De acordo com o Código do Trabalho, os médicos têm de cumprir 150 horas
de trabalho suplementar por ano ou 250 horas no caso de integrarem o
regime de dedicação plena.