O incêndio que teve início ao princípio da tarde continua a progredir com duas frentes em direção à EN377, entre Fernão Ferro (Seixal) e Alfarim (Sesimbra), sem vítimas ou casas atingidas. O fogo terá deflagrado após uma viatura se incendiar na A33, propagando-se a uma zona de mato na Amora, no Seixal.
De acordo com Miguel Silva, "todos os meios encontram-se pré-posicionados a combate no perímetro do incêndio" e tendo em conta "as condições meteorológicas que se fizeram sentir ao longo do dia, nomeadamente o forte vento" dificultaram as "ações de combate".
"Houve seis veículos que arderam numa propriedade privada", adiantou ainda.
"O vento ainda se mantém intenso, a velocidade de propagação do incêndio ainda é elevada. Temos os meios empenhados em todo o perímetro do incêndio. Tencionamos dominá-lo no mais curto intervalo de tempo, mas ainda não é possível adiantar qualquer previsão", acrescentou. "Estamos a contar com um aumento ligeiro da humidade relativa com a entrada da noite, mas nada significativo. Mas estamos a trabalhar para concluir isto o mais rápido possível".
“Todos os operacionais estão no terreno em questão a desenvolver esforços”, reiterou.
"O incêndio está a afetar uma zona de mato onde não há habitações. As zonas urbanas mais próximas - de Belverde e da Verdizela --, de acordo com as últimas informações que nos foram transmitidas pelos bombeiros, não estão em perigo", disse Paulo Silva.
O autarca adiantou, no entanto, que, também segundo as informações dos bombeiros, as chamas já se terão propagado à Herdade da Apostiça, no concelho de Sesimbra, uma zona florestal ainda maior do que a zona de mato que está a arder na freguesia da Amora, no concelho do Seixal.
O fogo teve origem numa viatura que se incendiou na autoestrada A33 e se alastrou a uma zona de mato. A mesma fonte adiantou que “os dois acessos da A33 à zona estão cortados para evitar que as pessoas se desloquem para o local”.
Estes dois acessos eram os únicos que estavam cortados pouco depois das 15h00, “fluindo o trânsito normalmente na A33”.
Fonte do Comando Sub-Regional da Península de Setúbal indicou à comunicação social que “há habitações e uma bomba de gasolina” nas proximidades do incêndio, mas a Proteção Civil “não tem conhecimento de que estejam em perigo”.