Reportagem

Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

por Inês Moreira Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Rodrigo Antunes - Reuters

Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.

Mais atualizações

22h54 - Fogo em Chaves já não tem frentes ativas mas ainda não é considerado extinto

O incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, em Chaves, já não tem frentes ativas, mas ainda não foi dado como extinto, adiantou hoje à Lusa o presidente da câmara.

Durante a tarde, e apesar do dia ter sido tranquilo, verificaram-se "alguns reacendimentos" que foram, rapidamente, debelados, explicou Nuno Vaz.

Apesar de já não lavrar em Portugal, o fogo continua ativo do lado espanhol, para onde passou na segunda-feira, o que merece vigilância porque pode reentrar em território nacional, adiantou.

"A expectativa é que o incêndio seja dado como extinto durante a noite", sublinhou.

De acordo com a informação disponível pelas 22h30 no `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no local ainda estavam no combate às chamas 130 elementos, apoiados por 42 viaturas.

Este incêndio começou pelas 14h45 de sexta-feira e foi dado como dominado durante a madrugada de sábado, mas nesse dia à tarde verificou-se uma reativação que ganhou grande dimensão devido ao vento forte e às altas temperaturas.

(agência Lusa)

22h17 - Outros incêndios

Bustelo (Chaves, Vila Real) era, depois do fogo em Murça, o incêndio que envolvia mais meios, 130 bombeiros e 42 veículos.

No Fundão, Castelo Branco, o incêndio de Fatela mobilizava ainda, em fase de conclusão, 75 operacionais apoiados por 24 meios.

Em Oliveira do Bairro,  Aveiro, um incêndio que deflagrou às 21h42 numa zona florestal movimentava os esforços de 17 operacionais com o apoio de quatro veículos.

22h00 - Incêndio de Murça sob vigilância atenta nas próximas horas

É expectável que se que consiga estabilizar o resto do incêndio em Murça durante esta noite. As condições de humidade são favoráveis.

Vai-se manter na área nas próximas horas e durante a noite um dispositivo significativo para prevenir eventuais reacendimentos numa área classificada como "muito extensa".

Relativamente aos meios, o segundo comandante regional indicou às 20h00 que "vai ser sempre feita uma avaliação das necessidades no terreno e face a essa avaliação será redefinido o número de meios a estar presente".

A esta hora e de acordo com a página da Protecção Civil, estavam de prontidão em Murça 789 operacionais e 272 veículos.

20h35 - Utentes regressaram a lar em Fiolhoso: o resumo do incêndio de Murça

20h30 - 90% do incêndio de Murça "em consolidação, rescaldo e vigilância"

O segundo comandante regional do Norte da Proteção Civil disse hoje que 90 por cento do incêndio que lavra há quatro dias em Murça, no distrito de Vila Real, já se encontra em "fase de consolidação, rescaldo e vigilância".

De acordo com Armando Silva, "o incêndio continua ativo com uma pequena frente que ainda continua a lavrar, mas com pouca intensidade e com meios empenhados em combate".

"Mas mais de 90 por cento do incêndio já está em fase de consolidação, rescaldo e vigilância", salientou, no ponto da situação que fez pelas 20:00.

Segundo especificou, "ainda está arder uma pequena linha de pouco mais de uma centena de metros" junto a um ribeiro, com meios no terreno.

De acordo com a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil, esta continuava a ser o incêndio que mais meios mobilizava em Portugal, com 829 operacionais, 278 viaturas e cinco meios aéreos, por volta das 20:00.

"Irá haver um acompanhamento permanente durante a noite porque o risco de reativações continua seguramente, embora com menos intensidade, até pela diminuição a temperatura", acrescentou.

(agência Lusa)

20h25 - Prisão preventiva para três suspeitos

Ficaram em prisão preventiva, três suspeitos do crime de incêndio florestal. Terão ateado os fogos em Celorico de Basto, Póvoa de Lanhoso e Guarda.

Os suspeitos, agora em prisão preventiva, têm entre 45 e 56 anos.

Este ano, a GNR já fez 56 detenções por incêndio florestal. Os distritos com mais detenções são Viseu, com 11 pessoas detidas, Vila Real, com 10 e Guarda com sete.

Do total, de acordo com os últimos números avançadas pela GNR, 49 são homens e sete são mulheres.

Há ainda mais de 600 suspeitos identificados.

20h15 - Risco vai manter-se elevado

Até às sete da tarde, registaram-se, no total, 83 incêndios no país. A Proteção Civil avisa que o risco vai manter-se muito alto nos próximos dias.

O responsável disse que no dia de hoje se registaram mais incêndios do que na terça-feira (65), ainda que fosse um dia sem "grandes ocorrências", e que o fogo de Murça está em 80% consolidado, esperando-se que se consiga estabilizar a totalidade na próxima noite. "É expectável que durante esta noite se consiga estabilizar o resto do incêndio", disse.

À hora do balanço, disse, André Fernandes, não havia localidades ameaçadas pelos incêndios e também não estava cortada qualquer via rodoviária pelo mesmo motivo. As medidas de reforço empenhavam 26 grupos, num total de 875 bombeiros, e oito pelotões de militares.

Quanto a pessoas que precisaram de algum tipo de assistência médica os números indicam que desde dia 07 foram feitas 224 assistências, e que há a registar seis feridos considerados graves e três mortes (mesmos números de terça-feira).

(Com Lusa)

20h00 - Ponto da situação no país

Há, nesta altura, cinco incêndios ativos em Portugal.

O de Murça, em Vila Real, é ainda um dos que mais preocupa as autoridades e o que mais meios mobiliza.

A outra situação preocupante atinze zona de mato em Oliveira de Frades, em Viseu.

Apesar de parte do incêndio de Murça já estar em fase de consolidação e rescaldo, permanecem no terreno mais de 800 operacionais, dezenas de viaturas e seis meios aéreos.

O combate às chamas está a ser feito em várias frentes, que incluem Carrazeda de Montenegro, em Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, concelhos para onde alastrou o fogo.

19h35 - Militares do Exército vigiam serra de Santa Luzia em Viana do Castelo

Militares do Exército da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim, num total de sete equipas, realizam ações de vigilância e patrulhamento para prevenir incêndios na serra de Santa Luzia, em Viana do Castelo, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o município diz que estas equipas já estão no terreno desde 01 de julho e até 30 de setembro, percorrendo e vigiando diariamente toda a serra, "em estreita articulação com as entidades que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, numa perspetiva dissuasora e de permanente vigilância".

O protocolo entre a autarquia e o Exército foi assinado hoje entre o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre (PS), e o comandante da Escola dos Serviços da Póvoa do Varzim, coronel António Coelho dos Santos, numa cerimónia que decorreu na carreira de tiro de Viana do Castelo, presidida pelo diretor de Formação do Exército, major-general Paulo Maia Pereira.

Segundo o município, esta iniciativa realiza-se já há 12 anos e "tem uma ação fundamental para a prevenção dos incêndios florestais ao longo dos anos".

(agência Lusa)

19h00 -Relatório: 14% dos incêndios rurais provocados por incendiários
17h30 - Bustelo e Murça continuam a preocupar

Os incêndios de Bustelo (Chaves) e de Murça, ambos no distrito de Vila Real, permanecem os mais preocupantes a nível nacional e apesar do primeiro estar em resolução.
 
Mobilizam respetivamente 145 operacionais com o apoio de 43 viaturas e 1 meio aéreo (Bustelo) e 822 operacionais com 278 veículos de apoio e cinco meios aéreos (Murça).

No Fundão, Castelo Branco, um incêndio iniciado dia 17, domingo, como os dois anteriores, lavrava em zona de mato, combatido por 101 operacionais, 28 meios e uma aeronave.

A nível nacional a esta hora havia em todo o território 58 ocorrências, combatidas por 1998 operacionais, com o apoio de 604 veículos e 16 meios aéreos. Três estavam em curso, sete em resolução e 48 em conclusão. Todos na Zona Centro e Norte.

17h20 - PS de Ponte da Barca acusa executivo de inércia e de colocar população em risco

O PS de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, acusou hoje o presidente do município de "inércia" e de "colocar em risco as populações", ao não preparar nem planear "adequadamente a época de risco de incêndios".

A acusação surge na sequência do incêndio que lavrou na semana passada na zona do Lindoso, atingindo uma área aproximada de 1.400 hectares, segundo disse na terça-feira à agência Lusa a diretora regional do Norte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

(agência Lusa)

15h50 - Adiado Campeonato Nacional de Downhill

O Campeonato Nacional de Downhill não se vai realizar no concelho de Seia, distrito da Guarda, no fim de semana, devido ao risco máximo de incêndio, anunciou a organização.

"De acordo com a informação veiculada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, a competição obteve parecer desfavorável das entidades oficiais, prevendo-se que seja realizada depois de 15 de setembro, em datas a anunciar oportunamente", referiu a autarquia de Seia em comunicado.

(agência Lusa)

15h33 - Mais de mil hectares de pinheiro bravo queimados em Vila Pouca de Aguiar

O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, estimou hoje que tenham ardido “mais de mil hectares de pinheiro bravo” no incêndio que começou em Murça, no distrito de Vila Real. O autarca afirmou à Lusa que os prejuízos ainda não estão quantificados e a avaliação dos mesmos será a fase que se segue, depois de apagado neste concelho o fogo que começou, no domingo, em Murça e passou também para o município de Valpaços.

“Ainda não temos a quantificação dos prejuízos, mas são muito avultados porque esta área que ardeu tinha plantações de pinheiro bravo muito significativas”, afirmou, concretizando que estima que tenham sido afetados “mais de mil hectares”.

Neste concelho, disse o autarca, foram ainda registados “pequenos acidentes entre os bombeiros, um veículo da GNR que ardeu, e danos em infraestruturas de apoio à agricultura”.

Alberto Machado disse à Lusa que “desde ontem (terça-feira)” que não há frentes ativas de fogo no concelho de Vila Pouca de Aguiar e que no dia de hoje os operacionais continuam no terreno “a fazer o rescaldo e vigilância”.

(Agência Lusa)

14h48 - Detido suspeito de atear fogo com isqueiro em Baião

A Polícia Judiciária (PJ) identificou e deteve na terça-feira, fora de flagrante delito, o presumível autor de um incêndio florestal ocorrido em Baião, no distrito do Porto.

Segundo um comunicado, "o fogo terá sido provocado com recurso a chama direta, através de isqueiro, em locais de manchas florestais muito significativas, colocando ainda em perigo aglomerados populacionais e outras infraestruturas, consumindo uma área de cerca de 280 hectares".

O detido, de 38 anos, desempregado e sem antecedentes criminais, vai ser presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação, lê-se num comunicado policial.

14h32 - Reduzida frente que continua ativa em fogo de Murça

Os meios de combate reduziram na manhã de hoje a única frente de fogo que resta do incêndio que lavra há quatro dias em Murça, no distrito de Vila Real, de acordo com a Proteção Civil.

No ponto da situação feito às 13h00, o segundo comandante regional do Norte, Armando Silva, indicou que os meios de combate "diminuíram cerca de 100 metros à frente" de fogo que se mantém "ativa". Por essa hora, mantinha-se o ponto da situação feito pela Proteção Civil ao início da manhã, com as outras frentes nos concelhos vizinhos de Valpaços, em Carrezedo de Montenegro, e Vila Pouca de Aguiar "em situação de rescaldo e vigilância em grande parte do perímetro".

Segundo o responsável, naquele momento, no terreno encontravam-se 820 operacionais de várias corporações de todo o país e 274 veículos, "dos quais sete máquinas de rastro empenhadas em consolidar pontos críticos".

C/ Lusa

14h02 - Queimas e queimadas representam 62% das causas dos fogos deste ano

As queimas e queimadas são a principal origem dos incêndios rurais registados este ano, representando 62 por cento das causas apuradas, enquanto 14 por cento dos fogos foram provocados por incendiários, revelou hoje o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O ICNF, que hoje divulgou o relatório de incêndios rurais deste ano com dados até sexta-feira, indica que as várias tipologias de queimas e queimadas representam 62 por cento do total das causas apuradas dos fogos registados este ano, sendo as origens mais frequentes as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (28 por cento) e queimadas para gestão de pasto para gado (19 por cento).

Segundo o documento, 14 por cento teve como causa o incendiarismo, designadamente de pessoas imputáveis, 8 por cento foi devido a motivos acidentais, como uso de maquinaria e transportes e comunicações, 4 por cento foram os reacendimentos e 2 por cento a queda de raios.

O ICNF ressalva que 68 por cent dos incêndios rurais verificados este ano foram investigados e têm o processo de averiguação concluído. Destes foi possível atribuir uma causa a 70 por cento, ou seja, dos 6.164 fogos registados até 15 de julho, a investigação permitiu a atribuição de uma causa a 2.942.

(Agência Lusa)

13h27 - Incêndio de Murça é o único fogo ativo

O fogo em Murça ainda está a dar trabalho ao bombeiros e mobiliza mais de 800 homens e outros agentes da Proteção Civil, assim como 275 viaturas.

Para este incêndio no distrito de Vila Real estão mobilizados sete meios aéreos.

Ouvido pela Antena 1, o presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, anteviu dificuldades para travar este fogo, devido ao vento e aos difíceis acessos.

Já o comandate Rodrigo Bretelo, da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, explica que das três frentes deste incêndio apenas arde a frente de Murça.


A Proteção Civil revela que, durante a noite, o combate ao incêndio de Murça evoluiu de forma mais favorável, devido à humidade e à descida das temperaturas.

Agora os operacionais terão de ficar atento a possíveis reacendimentos, com o calor esperado para o dia de hoje.

13h16 - Murça. Situação mais calma ao quarto dia de incêndio

Apesar das previsões meteorológicas que podem trazer novos riscos durante a tarde, para já a situação está mais favorável em Murça, Vila Real. As autoridades continuam no terreno para evitar que haja reacendimentos.

12h40 - Arderam quase 58.000 hectares este ano, mais do dobro que em 2021

Os incêndios florestais consumiram este ano 57.940 hectares, mais do dobro do que em todo o ano de 2021, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Dados provisórios recolhidos até hoje pelo ICNF dão conta que se registaram este ano 6.566 incêndios rurais, que provocaram 57.940 hectares de área ardida, 49 por cento em povoamentos florestais, 38 por cento em matos e 13 por cento em área agrícola.

(Agência Lusa)

12h24 - Mais de 800 operacionais continuam a combater incêndio em Murça

Mais de 800 operacionais estão em Murça para combater um incêndio que começou no passado domingo. Por precaução, os residentes de um lar de idosos na região foram retirados na noite passada, mas já regressaram às instalações.


11h41 - Detenção de incendiário no concelho da Guarda

A Polícia Judiciária da Guarda, com colaboração da Polícia de Segurança Pública da Guarda, procedeu, à detenção, fora de flagrante delito, "de homem com cerca de 56 anos de idade, suspeito da autoria de um crime de incêndio florestal", ocorrido no dia 18 de julho, "deflagrado cerca das 14h30, na área da freguesia da Guarda, concelho da Guarda".

Segundo um comunicado, o suspeito, "aparentemente motivado por incendiarismo, terá ateado os incêndios recorrendo a chama direta, fazendo uso de isqueiro, colocando fogo, em vários pontos, próximos, em vegetação, em espaço de uma quinta agrícola, os últimos dos quais quando os meios de combate ao incêndio já se encontravam no local a combater o primeiro foco".

O detido, não tem residência fixa e com antecedentes criminais, vai ser presente às competentes autoridades judiciárias, para efeitos de primeiro interrogatório de arguido detido, e com vista à aplicação das necessárias e adequadas medidas de coação.

10h42 - Perfil de incendiários inclui alcoolismo, perturbações mentais e vingança

A GNR já deteve, desde o início do ano, mais de 50 pessoas pelo crime de incêndio florestal. Um valor mais alto do que no mesmo período do ano passado.
Carlos Poiares, psicólogo criminal, explica algumas das características destes incendiários, assim como as motivações para atear o fogo: passam pelo gosto de ver as chamas, as atuações dos bombeiros, alcoolismo, perturbações mentais e intuitos de vingança.

10h21 - Fogo de Murça a ser combatido com apoio de dois meios aéreos

Neste momento, há apenas uma frente ativa que preocupa as autoridades em Murça, na zona de Ponte Nova. Os bombeiros estão a ser apoiados por dois meios aéreos porque o fogo alastrou para zonas de difícil acesso.


9h50 - Dois dos três setores do fogo de Murça em consolidação e rescaldo

Uma parte do incêndio que deflagrou no domingo em Cortinhas, concelho de Murça, no distrito de Vila Real, estava às 09h20 de hoje em fase de consolidação e rescaldo, disse fonte da proteção civil.

"O incêndio está dividido em três setores: Murça, Carrazeda de Montenegro e Vila Pouca de Aguiar. Neste momento, apenas o de Murça se mantém ativo, com muitos meios no local, encontrando-se os de Carrazeda de Montenegro e Vila Pouca de Aguiar em consolidação e rescaldo", disse o comandante Rodrigo Bretelo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

9h24 - Fogo em Murça em fase de consolidação

Grande parte do incêndio em Murça está em fase de consolidação. O comando operacional refere que há apenas uma frente ativa que está a ser combatida.


9h16 - Fogo em Chaves em fase de resolução

O incêndios que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, em Chaves, entrou hoje de manhã em fase de resolução, segundo o Centro Distrital de Operações e Socorro de Vila Real. De acordo com a informação disponível pelas 08h55 no `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no local ainda estavam no combate às chamas 154 elementos, apoiados por 47 viaturas.

8h55 - Incêndio em Murça mais controlado mas ainda com uma frente ativa

Em Murça, a situação está mais calma embora o incêndio continue ativo. Estão mais de 700 operacionais para tentar dominar a frente ainda ativa e para vigiar os pontos quentes em zonas como Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.


8h07 - PJ detém suspeito de ter iniciado fogo na Guarda

A RTP sabe que a Polícia Judiciária deteve o presumível autor do incêndio que começou na tarde de segunda-feira na Guarda. Trata-se de um homem com cerca de 40 anos, que estaria na altura sozinho na Quinta do Pombo, local onde deflagrou o incêndio.

O incêndio percorreu uma vasta área de mato e floresta e chegou a atingir áereas habitadas na zona do Carapito e Cabreira. Em Alvendre destruiu barracões e vária culturas.

O presumível autor do incêndio deverá ser presente a tribunal, esta quarta-feira, para primeiro interrogatório judicial.

7h58 - Fogos em Chaves e Murça mantêm-se ativos e com mais de 900 operacionais

Os incêndios nos concelhos de Chaves e Murça, no distrito de Vila Real, mantinham-se cerca das 07h00 de hoje ativos, mobilizando mais de 900 operacionais, com o apoio de 314 meios terrestres, segundo dados da proteção civil.

O incêndio que deflagrou às 16h35 de domingo em Cortinhas, concelho de Murça, no distrito de Vila Real, era o que mais meios mobilizava cerca das 07h00, com 765 operacionais, com o apoio de 265 meios terrestres. Este incêndio em Murça já obrigou à retirada das habitações de 79 pessoas, que foram realojadas temporariamente numa zona de apoio, instalada num pavilhão da vila.

Já o incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, também no distrito de Vila Real, era combatido às 07h00 por 155 operacionais, apoiados por 48 veículos. Este incêndio passou para Espanha e está novamente em território português, segundo informou na terça-feira o presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 07:00 combatiam os quatro incêndios em curso 945 operacionais, apoiados por 318 veículos.

Mais de 1.200 operacionais combatiam 25 incêndios - entre fogos em curso, resolução e conclusão - em Portugal continental, com o auxílio de 411 veículos.

(Agência Lusa)

7h45 - Trinta e cinco concelhos de sete distritos em perigo máximo

Trinta e cinco concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Coimbra, Castelo Branco, Portalegre, Guarda e Viseu apresentam hoje perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural, no dia em que mantêm nove distritos com aviso amarelo devido ao calor. Para quinta-feira, o IPMA prevê um agravamento do perigo de incêndio, que se estenderá por uma área maior.

(Agência Lusa)

7h09 - Ponto de situação

  • Os dois incêndios de Vila Real continuam a ser esta quarta-feira as situações mais graves. São os que reúnem mais meios no terreno.

  • Um dos incêndios começou na localidade de Cortinhas, no domingo. Mobilizava, ao início da manhã, 772 operacionais e 276 viaturas. O outro teve início na localidade de Bustelo na passada sexta-feira. No terreno estão 173 operacionais, apoiados por 55 viaturas.

  • A situação de alerta em Portugal continental foi prolongada até quinta-feira. Nesse dia o Governo volta a reavaliar as medidas.

  • Em Murça, pelo menos três aldeias foram evacuadas por precaução. O incêndio chegou a Valpaços e a Vila Pouca de Aguiar. Terça-feira foi o dia mais calmo, com um reforço dos meios de combate.

  • A RTP apurou que a Polícia Judiciária deteve o presumível autor do incêndio que começou na tarde de segunda-feira na Guarda. Trata-se de um homem com cerca de 40 anos que estaria, na altura, sozinho na Quinta do Pombo, local onde deflagrou o incêndio. O suspeito deverá ser esta quarta-feira presente ao tribunal para primeiro interrogatório judicial.

  • O incêndio da Guarda percorreu uma vasta área de mato e floresta e chegou a atingir áreas habitadas na zona do Carapito e Cabreira. Em Alvendre, destruiu barracões e várias culturas.