Banco de Portugal garante que não vai pagar o salário de secretário-geral escolhido pelo Governo

por RTP

O Banco de Portugal garante que não vai pagar o salário de Hélder Rosalino, até agora consultor da instituição liderada por Mário Centeno e que foi escolhido pelo primeiro-ministro para secretário-geral do Governo.

Em comunicado, o Banco de Portugal esclarece que não assume qualquer despesa relativa à remuneração de Hélder Rosalino porque as regras do sistema da zona euro proíbe financiamento monetário.

O comunicado diz ainda que foi mesmo Mário Centeno que transmitiu essa informação ao governo quando foi contactado informalmente sobre a escolha de Hélder Rosalino.

Este esclarecimento surge depois do jornal "Correio da Manhã" ter noticiado que o secretário-geral do governo vai receber o salário de 15 mil euros por mês pago pelo Banco de Portugal.

Um valor que está acima do que ganha o primeiro-ministro e acima da lei que definiu as regras da secretaria-geral do Governo.
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