A decisão do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, surge em resposta à polémica envolvendo o salário Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal, que chegou a ser indicado como possível secretário-geral do Governo de Luís Montenegro antes de recusar a nomeação.
A indicação do nome de Hélder Rosalino que iria ganhar quase 16 mil euros mensais, quase o dobro do primeiro-ministro, gerou controvérsia e levantou questionamentos sobre potenciais conflitos de interesses e disparidades salariais e trouxe os vencimentos dos admnistradores da instituição para o centro do debate público e político.
Jornal da Tarde, 31 de dezembro de 2024
De acordo com o Observador, a marcação da reunião depende do atual governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, nomear um antigo governador para integrar a Comissão de Vencimentos do Banco, que não se reúne há mais de dez anos.
Além do ministro das Finanças, deverá também participar na reunião o atual presidente da Comissão de Auditoria do Banco de Portugal, Óscar Figueiredo.