Foi criada para melhorar o funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, mas, em menos de três anos, a Direção Executiva do SNS vai para o terceiro líder e tem a estratégia inicial claramente alterada.
Com a saída polémica de Gandra d"Almeida, suspeito de acumulação indevida de funções, o governo foi buscar para o lugar um economista e antigo deputado do PSD, Álvaro Almeida, no que o Presidente da República classificou de uma "nomeação defensiva".
Quando, ainda por cima, se anuncia uma redução dos poderes do organismo, a pergunta impõe-se: É ou não é necessária uma Direção Executiva do SNS? E afinal, o que é que correu melhor e pior desde que foi criada, e qual o papel que pode desempenhar na estrutura tutelada pelo ministério da saúde?
No momento que pode significar uma "pausa técnica" para refletir sobre o futuro do SNS, vale a pena debater o essencial, a forma de melhorar qualidade da assistência aos doentes.
É ou Não É? O Grande Debate da saúde em Portugal com Carlos Daniel!