O futebolista angolano Gelson é cobiçado pelo Benfica.
O avançado, de 19 anos, é um dos destaques do Girabola e tem motivado o interesse do gabinete de prospeção do Benfica.
Gelson apontou, recentemente, os dois golos que qualificaram a seleção angolana para a última eliminatória de acesso ao Campeonato Africano das Nações em futebol para atletas que militam nos respetivos países (CHAN). Os “Palancas Negras” venceram a Swazilândia (2-0).
O futebolista joga no 1º de Agosto e o seu empresário, Gualter Araújo, fez o ponto de situação sobre o que se passa com a jovem promessa, em declarações ao jornalista da Antena 1 Mário Rui: “Neste momento ele (Gelson) está a atravessar um excelente momento de forma e confirma-se o interesse do Benfica e de outros clubes europeus na sua contratação”.
O representante do jogador não tem dúvidas de que a continuar neste ritmo de progressão Gelson estará em breve no futebol europeu e enumerou alguns dos seus atributos: “Tem qualidade técnica, é um bom distribuidor de jogo e possui excelente controlo de bola. Para além disso tem vontade de aprender. É profissional”.
Daúto Faquirá lançou-o há dois anos
O técnico Daúto Faquirá encontrou Gelson no 1º de Agosto já a treinar com os seniores e depois confirmou o seu potencial como revelou, em declarações ao jornalista da Antena 1 Mário Rui: “É um jogador muito forte em termos técnicos, com muita intuição e uma atitude excelente nos treinos”.
O treinador confidenciou que chegou a pedir ao avançado para ver as imagens do holandês Berkcamp, porque notava que o Gelson tinha potencial para aprender e evoluir ao nível dele, porquanto parecia haver muita semelhança entre eles".
Sobre os seus atributos destacou: “Fisicamente não é muito forte mas joga bem de costas para a baliza. Sabe encontrar espaços e na primeira receção de bola é fortíssimo. É rápido, inteligente e faz golos”.
A propósito do futuro próximo do futebolista Daúto Faquirá tem a ideia precisa sobre o melhor caminho a seguir: “Será importante que cumpra todos os patamares. Uma equipa B seria o ideal para se ambientar a uma nova realidade porque tinha oportunidades de jogar com regularidade".