Futebol de Lés a Lés

por Mário Aleixo

Campeonato de Portugal prepara entrada na fase das decisões.

Dezasseis equipas vão lutar pelo acesso aos campeonatos profissionais, onde só há duas vagas.

Nesta edição de Futebol de Lés a Lés Rui Manhoso, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, com o pelouro do futebol não profissional faz o balanço do que ficou para trás e antevê a fase final do Campeonato de Portugal Prio.

Para trás ficou a fase regular com o dirigente a realçar o que de positivo a competição mostrou como seja o facto de 87 por cento de jogadores inscritos serem de nacionalidade portuguesa, a média de idade dos futebolistas em competição situar-se nos 25 anos e 100 dos atletas utilizados já terem sido internacionais nas seleções jovens.

Um fator negativo prende-se com alguma quebra de competitividade nas zonas de despromoção, a que como Rui Manhoso assegurou: “a federação está atenta e fará as devidas alterações, até porque haverá mais clubes a descerem ao campeonato provenientes da II Liga”.

No aspeto financeiro a generalidade dos clubes está satisfeita quer com os apoios federativos quer com o aumento da visibilidade que as transmissões televisivas trouxeram”, realçou o diretor da federação.

No plano desportivo aconteceu o óbvio com os vencedores a ficarem satisfeitos e os vencidos nem por isso.

Quanto à fase final prestes a iniciar-se Rui Manhoso antevê uma luta pela subida aos campeonatos profissionais “muito disputada, tudo sob a capa do ‘fair-play’ e da verdade desportiva”.

Os destaques da primeira fase

Na fase de subida que começa a 14 de fevereiro, vão estar 16 equipas: Bragança, Vilaverdense, Fafe, Vizela, Gondomar, Pedras Rubras, Estarreja e Anadia (zona Norte) e Praiense, Angrense, U. Leiria, BC Branco, Casa Pia, 1º Dezembro, Cova da Piedade e Moura (zona Sul).

Na primeira fase o Estarreja foi a única equipa que não perdeu qualquer jogo e tem o melhor ataque com 38 tentos marcados e a U. Leiria foi a melhor defesa com seis golos sofridos.

O pior ataque foi do Eléctrico de Ponte Sor com nove golos marcados e a pior defesa do Neves com 51 tentos sofridos.

A título individual uma referência para o melhor marcador no conjunto das oito séries: Jorginho, do Moura, marcou 14 golos.
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