O acordo de patrocínio da II Liga com uma empresa chinesa prevê o ingresso de jogadores daquele país nos clubes portugueses e de treinadores adjuntos.
Estas foram as propostas apresentadas pelas equipas da II Liga os detalhes do acordo assinado segunda-feira ainda não são conhecidos.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional garantiu apenas à Antena 1 que os jogadores chineses que vão chegar a Portugal não vão ter qualquer taxa mínima de utilização.
Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol tem muitas dúvidas sobre o investimento estrangeiro no futebol português adiantando que pode estar em causa a verdade desportiva.
Uma fonte da liga garantiu esta manhã à Antena 1 que no acordo não está prevista qualquer taxa mínima de utilização e o patrocinador chinês já corrigiu as informações avançadas inicialmente
retirando a frase de obrigatoriedade de utilização.
A liga portuguesa garante que em breve vai dar a conhecer os detalhes do acordo de patrocínio da II liga, assinado em Pequim, numa altura em que as equipas que integram este escalão do futebol português atravessam uma situação financeira muito difícil.
Diretores dos clubes muito críticos
Os dirigentes dos clubes também reagem à notícia deste acordo entre a liga de clubes e a empresa chinesa, como foi o caso de Fernando Rocha e José Mendes, no Jornal de Desporto da Antena 1, das 12h30.
Fernando Rocha, presidente do Portimonense, integra a direção da liga de clubes e perante este acordo polémico já deixou o aviso de que em Portimão a ordem é de dentro para fora, e não o inverso.
José Mendes, presidente do Sp. Covilhã, é membro da comissão de clubes da II liga, e segue o mesmo discurso do dirigente algarvio ao afirmar que no clube serrano não entra qualquer um a determinar regras.
Dia 3 de fevereiro haverá uma reunião entre os representantes dos clubes da II Liga e o presidente do organismo Pedro Proença onde tudo deverá ficar esclarecido.
