Treinadores brilham mas não evitam o “chicote”

por Mário Aleixo - RTP
Fernando Santos tem um registo impressionante á frente das seleções da Grécia e Portugal José Sena Goulão-Lusa

As chicotadas psicológicas sucedem-se.

O selecionador nacional Fernando Santos pode garantir a qualificação para o segundo europeu consecutivo sem qualquer derrota.

Depois de conseguir o apuramento com a Grécia para o Euro 2012 pode consegui-lo com Portugal para o Euro 2016. Pelo meio esteve com a Grécia no Mundial 2014.

Nos últimos 27 jogos só perdeu um encontro. Foi na Bósnia. Algo que deixa o presidente da Associação dos Treinadores, José Pereira, satisfeito.

Em Inglaterra a competência também é reconhecida com José Mourinho a ver renovada a confiança dos dirigentes do Chelsea, apesar dos fracos resultados da equipa.

Em Portugal é diferente. As célebres chicotadas psicológicas sucedem-se. A última fez sair Vítor Paneira do comando técnico do Tondela e entrar Rui Bento. E vão três em sete jornadas de campeonato.

José Pereira tem de aceitar esta situação mas não se conforma e explicou ao jornalista da Antena 1 Eduardo Gonçalves o porquê da sua insatisfação: “Ainda não houve tempo para as equipas serem moldadas. É precipitado mudar de treinador. É preciso dar tranquilidade ás pessoas para trabalharem”.



Em síntese o líder da classe dos treinadores resumiu tudo a três premissas que é preciso fazer vingar: cultura, educação e formação.
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