Vitória de Guimarães regressa aos triunfos

por Lusa
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O Vitória de Guimarães encerrou hoje um ciclo de quatro derrotas seguidas na I Liga portuguesa de futebol, ao vencer o Estoril-Praia por 3-1, num jogo da 19.ª jornada, em que jogou com mais um elemento durante 80 minutos.

Depois de Abner ter sido expulso aos nove minutos, com um vermelho direto, após falta sobre Héldon, os vitorianos adiantaram-se por Hurtado, aos 19, num lance validado após recurso ao videoárbitro, e, depois de os 'canarinhos' terem empatado por André Claro, aos 45+3, apontaram os golos do triunfo por Raphinha, aos 48, e por Héldon, aos 90+3.

Com este resultado, a turma minhota ascendeu ao oitavo lugar da tabela, com 26 pontos, ao passo que a equipa da 'linha de Cascais' continua no 18.º e último lugar, com 12 pontos, apesar de ter um jogo por concluir, com o FC Porto, a 21 de fevereiro - vence por 1-0 ao intervalo.

Depois da derrota em Chaves, por 4-3, os vitorianos apareceram em campo com quatro alterações no 'onze' - Pedro Henrique e Konan regressaram à defesa, por troca com Marcos Valente e Vigário, e Wakaso e João Aurélio ocuparam as vagas de Rafael Miranda e Francisco Ramos no meio-campo.

Já no Estoril-Praia, Dankler, que se ia estrear pela equipa de Ivo Vieira após o regresso aos 'canarinhos' neste mercado de inverno, por empréstimo dos franceses do RC Lens, lesionou-se pouco antes do início da partida e teve de ser substituído pelo dianteiro André Claro, com Kyriakou a recuar para o eixo da defesa.

Os estorilistas até tiveram mais bola nos instantes iniciais, mas, ao minuto nove, ficaram em inferioridade numérica, quando Abner derrubou Héldon, após o extremo cabo-verdiano, descaído para o lado direito, se ter enquadrado com a baliza, e viu o cartão vermelho direto.

No livre que se seguiu a esse lance, batido por Hurtado, aos 11 minutos, os vitorianos pediram grande penalidade por braço de Eduardo Teixeira, mas o árbitro Jorge Sousa manteve a decisão de dar canto, após ter consultado o videoárbitro.

Com mais um elemento, os vimaranenses acercaram-se da área contrária e, apesar da atrapalhação na manobra ofensiva, adiantaram-se no marcador, em mais um lance polémico: o juiz validou, aos 20 minutos, o cabeceamento certeiro de Hurtado (19) em resposta a cruzamento de Raphinha, depois de o auxiliar Álvaro Mesquita ter assinalado fora de jogo com a bola já no interior da baliza.

A turma de Pedro Martins continuou a dominar nos minutos que se seguiram, marcados pelo 'jogo' com luzes dos adeptos vitorianos nas bancadas por volta da meia hora - a exceção foi o setor onde se encontravam as claques dos minhotos, silenciosas ao longo da primeira parte -, mas o Estoril Praia cresceu a partir dos 40 minutos.

Depois de ter ameaçado o empate num lance em que se enquadrou com a baliza e 'disparou' à malha lateral, aos 41 minutos, André Claro repôs mesmo a igualdade ao segundo minuto de compensação, ao ser mais lesto na recarga a um livre de Eduardo, que 'esbarrou' na trave, após defesa de Douglas.

A troca de Victor Garcia por Rafael Martins nos vimaranenses, após o intervalo, surtiu efeito de imediato, com o avançado brasileiro a ameaçar o golo aos 46, num remate à malha lateral, e a assistir, dois minutos volvidos, Raphinha, para o 12.º golo do ala brasileiro no campeonato, num lance em que só teve de 'encostar'.

Os pupilos de Ivo Vieira procuraram subir no terreno perante um adversário que, com o decorrer do cronómetro, apostou cada vez mais no contra-ataque, e ainda ameaçaram o segundo golo em tentativas de longe de Victor Andrade, aos 60 minutos, e de André Claro, aos 63.

Os vimaranenses acabaram por controlar, aos poucos, o ímpeto estorilista e, depois do cabeceamento de Jubal, por cima, aos 76 minutos, e de outro de Hurtado, travado por Renan Ribeiro, aos 81, chegaram ao terceiro golo, quando Héldon se isolou e bateu o guardião adversário, aos 90+3.
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