Tóquio2020. Diogo Costa e Pedro Costa acabam em 15.º na vela 470

por Lusa
Os irmãos Costa acabaram em 15.º na vela classe 470 D.R.-Facebook

Os irmãos Diogo Costa e Pedro Costa terminaram no 15.º lugar o concurso de vela 470 de Tóquio2020, falhando a "medal race" após um 12.º e 17.º lugar na nona e 10.ª, e últimas, regatas.

Os dois irmãos, vice-campeões mundiais, somaram 104 pontos, a 26 pontos da embarcação no 10.º lugar, último posto que dá acesso às medalhas, e encerraram a participação portuguesa na vela.

Na estreia olímpica, a dupla conseguiu vencer uma regata, a quinta, e acabou no 15.º posto entre 19 participantes, com Matias Montinho e Paixão Afonso, de Angola, no último lugar.

Irmãos Costa queriam a "medal race"

Os irmãos Pedro Costa e Diogo Costa disseram ter cumprido um sonho ao participar nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, acabando no 15.º lugar da vela 470, mas queriam o “objetivo” de chegar à "medal race".

Na estreia olímpica, a dupla conseguiu vencer uma regata, a quinta, e acabou no 15.º posto entre 19 participantes.

Hoje saíamos atrás de um objetivo muito complicado. Matematicamente era possível apurarmo-nos para a 'medal race', o nosso primeiro objetivo, mas com baixa probabilidade. Tentámos o melhor. Somos quem mais fica chateado. Queríamos muito o objetivo, achámos que era possível, e falhámos. A responsabilidade cai sobre nós”, afirmou Pedro Costa, na zona mista.

O irmão realça a experiência obtida num “campeonato completamente diferente dos outros” e a concretização de um sonho.

A nível pessoal, é muito enriquecedor. É um sonho que tínhamos de crianças que agora já podemos dizer que cumprimos, e que cumprimos juntos, o que é ainda melhor”, explicou, emocionado.

Nessa experiência, completou Pedro, o mais marcante é a regata ganha, porque demonstrou o potencial da dupla, depois de “uma campanha olímpica com altos e baixos”.

Destacámo-nos ao princípio, depois uma fase muito negativa e com uma lesão, em 2018, e a partir daí tomámos uma atitude diferente, virada para soluções, conseguimos apoios e patrocinadores. (...) Fomos vice-campeões do mundo, foi o resultado que nos trouxe cá. Esperávamos poder estar mais perto do que conseguimos durante o ano”, considerou.

Ainda assim, estes Jogos provam que têm “um futuro com muito potencial pela frente” e mantêm a ambição de “fazer mais e melhor”, mesmo que o 470 vá passar a ser misto, inviabilizando a continuidade em dupla.

Para já, é provável que Diogo continue no 470, enquanto Pedro vai analisar possibilidades noutras classes, mantendo a vontade de trabalharem juntos o mais possível, mantendo a estrutura em seu redor o mais igual possível ao que já está.



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