Lionel Messi vai disputar no Brasil, na edição 46 da Copa América em futebol, que arranca na sexta-feira, a sua nona fase final pela Argentina, há procura de um título ao serviço do seu país pelo qual ‘desespera’.
De 2006 a 2018, o jogador do FC Barcelona somou frustrações atrás de frustrações ao serviço da seleção ‘albi-celeste’, mas ainda não desistiu, porque, como já afirmou várias vezes, não quer acabar a carreira sem vencer algo pela Argentina.
No seu currículo já constam dois títulos importantes pelo seu país, mas não na seleção principal: venceu o Mundial de sub-20, na Holanda, em 2005, e arrebatou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
Pela formação ‘AA’, continua a ‘zero’, numa trajetória que, em grandes competições, começou no Mundial de 2006, prova em que a Argentina caiu nos quartos de final, derrotada pela Alemanha, nas grandes penalidades (2-4).
No ano seguinte, na sua primeira Copa América, chegou à final, mas, na Venezuela, o Brasil, que nem estava na máxima força, superiorizou-se claramente, vencendo por 3-0.
Três anos depois, no segundo Mundial, na África do Sul, Messi não foi feliz, sob o comando de Diego Armando Maradona, com a Argentina a despedir-se novamente nos ‘quartos’ face aos alemães, desta vez com uma goleada por 4-0.
Em 2011, a Copa América foi em solo argentino, mas a seleção anfitriã não passou, novamente, dos quartos de final, eliminada pelo Uruguai - que viria a conquistar a competição -, em mais um desempate por penáltis (4-5).
Ao terceiro Mundial, em 2014, no Brasil, Messi chegou com a Argentina à final, mas, também pela terceira vez, caiu face à Alemanha, desta vez no prolongamento, por culpa de um tento de Mario Gotze, aos 113 minutos, no Maracanã.
Foi a primeira de três finais em três anos, as duas seguintes quase iguais, em 2015 e 2016, com desaires na final perante o Chile, depois de 120 minutos sem golos: 1-4 na primeira ‘lotaria’, só com Messi a acertar, e 2-4 na segunda.
No ano passado, na Rússia, a Argentina fez a pior fase final na ‘era Messi’, ao tombar do Mundial2018 nos oitavos de final, batida por 4-3 pela França, que viria a sagrar-se campeã.
De regresso ao Brasil, em 2019, Messi vai, assim, disputar a sua nona fase final pela Argentina e quinta na Copa América, prova em que soma 11 assistências, marca que é recorde da história da competição, e oito golos.
Nos 21 jogos que disputou na prova, o atual capital da ‘albi-celeste, que representou em 130 ocasiões, somando 67 golos, contabilizou 13 vitórias, sete empates e uma mísera derrota, com o Brasil, na final de 2007. Não perde há 15 jogos.
Em relação à época 2018/19, Messi, que ganhou a Liga e a Supertaça de Espanha, soma 53 golos e 19 assistências, em 52 encontros, tendo sido, pela sexta vez, o melhor marcador da Liga dos Campeões, com 12 golos, e da Liga espanhola, com 36, que lhe valeram também uma sexta ‘Bota de Ouro’.