Euro2024. Geórgia elimina Grécia nos penáltis e integra grupo de Portugal

por Lusa
EPA

A Geórgia será adversária da seleção Portuguesa na fase final do Euro2024 de futebol, depois de eliminar a Grécia nos penáltis (4-2), enquanto Ucrânia e Polónia também garantiram vaga, após afastarem Islândia e País de Gales, respetivamente.

O caráter decisivo da partida disputada em Tbilissi, entre georgianos e gregos, acabou por determinar um jogo muito fechado e de risco reduzido por parte de ambas as equipas, embora a Grécia tivesse mais posse de bola, mas com raras situações suscetíveis de resultarem em golo.

O ‘nulo’ arrastou-se até ao final do prolongamento, pelo que obrigou a que a decisão do apuramento tivesse de sr feita através de penáltis, com a Geórgia a mostrar-se mais competente, ao concretizar quatro dos cinco que bateu, enquanto a Grécia, com o ex-guarda-redes do Benfica Vlachodimos na baliza, só acertou dois remates, em quatro.

A Géorgia impediu que a Grécia, 'carrasco' de Portugal na abertura e final do Euro2004, se reencontrasse, 20 anos depois, com a seleção das ‘quinas', e assegurou a derradeira vaga do Grupo F do Euro2024, juntando-se a Portugal, Turquia e República Checa.

Quem também garantiu uma vaga na fase final através dos penáltis foi a seleção polaca, que converteu os cinco de que dispôs, com Robert Lewandowski a abrir a série, enquanto o País de Gales, que jogou em casa, falhou o quinto e último penálti, por Daniel James, médio do Leeds, que permitiu a defesa do guarda-redes da Juventus Wojciech Szczesny.

A Polónia acabou por apostar tudo nos penáltis e qualificar-se, mas não fez um remate enquadrado à baliza galesa durante os 120 minutos, perante um País de Gales que quis e fez mais para chegar ao golo, apesar do equilíbrio que marcou a partida.

Os polacos qualificaram-se, assim, para a fase final, na qual vão ficar integrados no Grupo D, juntamente com a França, a Áustria e os Países Baixos.

Finalmente, na terceira final dos play-offs de acesso ao Euro2024, que se disputará na Alemanha, a Ucrânia venceu a Islândia por 2-1, em Wroclaw, na Polónia, sendo a única seleção a conseguir triunfar.

No entanto, tal como sucedera na meia-final, frente à Bósnia Herzegovina, a formação ucraniana esteve e perder e teve de operar uma reviravolta no resultado para garantir o ‘passaporte’ para a fase final.

O avançado dos italianos do Génova Albert Gudmundsson abriu o marcador, aos 30 minutos, mas a Ucrânia deu a volta ao resultado na segunda parte, com golos dos avançados Viktor Tsygankov, do Girona, aos 54, e de Mykhailo Mudryk, que o Chelsea contratou ao Shakhtar Donetsk por 100 milhões de euros, aos 84.

Na meia-final frente à Bósnia-Herzegovina, os ucranianos protagonizaram uma viragem épica no resultado ao marcar dois golos em três minutos, aos 85 e 88, quase no final da partida, depois dos bósnios se terem colocado na dianteira, aos 56.

O guarda-redes do Benfica Anatoliy Trubin, que manifestou a sua insatisfação por ter ficado no banco frente aos bósnios, voltou a ser suplente do guarda-redes do Real Madrid Andriy Lunin, que foi novamente a aposta do selecionador Sergiy, Rebrov, antigo internacional ucraniano.

A Ucrânia vai disputar o Grupo E, do qual fazem parte a Bélgica, a Roménia e a Eslováquia.
pub