A Procuradoria de Milão solicitou a detenção e a extradição do antigo futebolista brasileiro Robinho, condenado em janeiro, em última instância, a nove anos de prisão, após um crime de natureza sexual.
O pedido para Robinho, e para o amigo Riccardo Falco, foi encaminhado pelo Ministério da justiça de Itália às autoridades brasileiras, mas quase com a certeza de que não haverá extradição, pelo facto de a Constituição brasileira não o permitir para os seus cidadãos.
A situação, com a ordem de detenção internacional, deixa, no entanto, o antigo internacional sob ameaça de prisão, caso saia do país e entre em qualquer território que tenha acordo de extradição com Itália.
Em janeiro, já em última instância, o tribunal negou o recurso da defesa de Robinho, que mantinha a versão de que o ato sexual foi consentido, situação desmentida por um áudio em que o ex-jogador brinca com a situação.
“Dá-me vontade de rir porque não me interessa, a mulher estava bêbada, nem sabe o que se passou”, terão sido os comentários do jogador, intercetados numa conversa telefónica, e que ajudaram à também condenação no Supremo.