O médico Giorgio Galanti, responsável pelos testes realizados ao futebolista Davide Astori meses antes da sua morte por problemas cardíacos, foi condenado a um ano de prisão com pena suspensa por homicídio involuntário, revelou esta segunda-feira um tribunal italiano.
O tribunal entendeu que o médico italiano falhou ao não detetar qualquer problema cardíaco no jogador e deveria ter efetuado mais exames.
Com 31 anos, Astori morreu durante o sono na noite de 03 para 04 de março, num hotel em Udine, onde a Fiorentina iria defrontar a Udinese, em jogo do campeonato italiano.
De acordo com a autopsia, o defesa-central, na altura capitão da Fiorentina e internacional italiano, sofria de taquiarritmia, uma aceleração anormal da frequência cardíaca em repouso.
O ministério público italiano tinha pedido uma pena de prisão de 18 meses, mas, mesmo assim, o advogado de Galanti vai recorrer da sentença, por considerar que existem todas as condições para que o médico seja dado como absolvido.