O capitão do Nápoles, Lorenzo Insigne, afirmou que a recente morte do antigo futebolista Diego Armando Maradona, um verdadeiro "Deus" para os adeptos napolitanos, é algo que “dói’, pois foi-se o “ídolo”.
Insigne, que no início do encontro colocou um ramo de flores juntos das curvas A e B do Estádio San Paolo, onde o Nápoles exibiu vários cartazes dedicados a Maradona, inaugurou o marcador de livre direto, como "El Pibe" fez várias vezes.
Depois do golo, aos 31 minutos, o capitão celebrou-o com uma camisola albi-celeste de Maradona, à qual deu três beijos.
Os outros tentos dos napolitanos foram apontados pelo espanhol Fabián Ruiz, aos 65 minutos, do belga Dries Mertens, aos 81, e de Matteo Politano, aos 87.
Pedida contenção nas homenagens
“Respira-se um ambiente triste, mas, neste momento, a cidade tem de ter muito cuidado, porque vejo muita gente sem máscara. Maradona é uma lenda, todos o sabem, todos, mas temos de ser bons para nós próprios, se não pagaremos as consequências”, disse.
Gattuso pediu que se façam as coisas como deve ser, numa altura complicada: “Espero que a partir de amanhã, se façam as coisas bem. A cidade sofre muito, pela perdida de Maradona, mas também pelas lojas fechadas, pela economia”.
Nos últimos dias, os adeptos do Nápoles mostraram o seu carinho e agradecimento a Maradona, reunindo-se fora do Estádio San Paolo e nos chamados "Quartieri Spagnoli" (bairros espanhóis), para deixar flores, camisolas, cachecóis ou mensagens.
O conjunto do sul de Itália apenas foi campeão italiano, em duas ocasiões, em ambas capitaneado por Diego Armando Maradona, em 1986/87 e 1989/90.
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu na quarta-feira, aos 60 anos, ao sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.