Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém disponibilizam-se a receber jogos

por Lusa
RTP

As associações de futebol de Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém disponibilizam-se a receber os jogos que faltam disputar da I e II liga, sustentados na “qualidade das infraestruturas desportivas e na proximidade” entre elas, anunciaram hoje num comunicado conjunto.

As entidades acreditam que os encontros dos dois escalões, caso as competições sejam retomadas, podem “ser realizados em estádios previamente definidos e limitando as deslocações das equipas no território nacional”.

“Tendo em atenção a qualidade das infraestruturas desportivas, a boa capacidade hoteleira, das unidades de saúde e da rede viária, bem como a proximidade entre Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém, propõe e disponibilizam toda a colaboração necessária de forma a que as jornadas a realizar das referidas competições tenham como ponto nevrálgico estas quatro regiões, pois, entre outras, a maior dimensão dos recintos desportivos permite que estejam perfeitamente enquadrados na ótica do distanciamento social que teremos de continuar a cumprir”, pode ler-se no comunicado divulgado.

A I Liga, cuja ronda 24 terminou em 08 de março, não tem, para já, data de regresso, sendo que está suspensa indefinidamente, tal como o segundo escalão, igualmente suspenso na 24.ª jornada, em 09 de março.

Ainda no dia de hoje, o primeiro-ministro português, António Costa, recebe em São Bento, pelas 18:00, os presidentes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), da Liga, do Sporting, FC Porto e Benfica para avaliar as condições de um eventual regresso do futebol em ambiente de covid-19.

Ao início da tarde, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que o estado de emergência vai terminar à meia-noite do dia 02 de maio e que Portugal vai entrar numa fase de abertura por pequenos passos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 211 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 832 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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