Estrela da Amadora com vitória suada em Anadia segue para os ‘oitavos’ da Taça

por Lusa
Reuters

O Estrela da Amadora apurou-se esta segunda-feira para os oitavos de final da Taça de Portugal em futebol, ao vencer no reduto do Anadia por 1-0, em jogo da quarta eliminatória, entre duas equipas do Campeonato de Portugal.

O único golo da partida foi apontado aos 73 minutos, por Yuran Fernandes, na transformação de uma grande penalidade, da qual resultou a expulsão de Quichini, que cometeu o castigo máximo.

Num jogo muito disputado a meio campo, entre duas equipas que ainda não perderam no Campeonato de Portugal, foi a formação da casa que dispôs de mais ocasiões para inaugurar o marcador.

Fausto Lourenço, aos 14 minutos, num remate em rotação dentro da área, obrigou o guarda-redes Filipe Leão a uma grande intervenção, desviando a bola com uma palmada por cima da trave, culminando um cruzamento da direita de Pedro Dias.

Aos 33 minutos, numa jogada individual, novamente pela direita, Tiago Melo rematou rasteiro com muito perigo, levando a bola a rasar o poste da baliza adversária.

O Estrela da Amadora apenas conseguiu o primeiro remate enquadrado com a baliza aos 37 minutos, através de Telmo Watche, mas para defesa fácil do guarda-redes Manuel Gama.

No início da segunda parte, aos 52 minutos, um desentendimento entre Quichini e o guarda-redes Manuel Gama, num atraso de bola, quase resultava em autogolo.

Logo a seguir, aos 54 minutos, a equipa da casa podia ter inaugurado o marcado, num cabeceamento de Tamble Monteiro, que o guarda-redes Filipe Leão defendeu de forma excelente.

Aos 71 minutos, o árbitro Luís Máximo assinalou grande penalidade a castigar um toque na área de Quichini a Paollo Madeira, que ditou a expulsão com cartão vermelho direto do defesa central da equipa anfitriã.

O defesa do Anadia não acompanhou um atraso de bola de Fausto Lourenço e deixou que o avançado do Estrela da Amadora ganhasse posição, seguindo-se um toque com o braço nas costas de Paollo Madeira, e Yuran Fernandes não desperdiçou o penálti, aos 73 minutos.

A jogar com menos um elemento, a equipa do centro do país não se encolheu e, aos 84 minutos, poderia ter igualado a partida num cabeceamento de Cícero, que saiu a rasar a trave.
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