O Benfica, a alternar entre o "4-3-3" e o "4-4-2" de Nélson Veríssimo, e o Sporting, na pior fase da "era" Rúbem Amorim, disputam no sábado a final da 15.ª edição da Taça da Liga em futebol.
Mais do que o 3-1, selado por Sarabia, Paulinho e Matheus Nunes, foi a superioridade do Sporting, mesmo desfalcado de Coates - que volta a ser o grande ausente dos "leões" no sábado - e Palhinha, num jogo que começou a desenhar o adeus de Jorge Jesus.
Jesus saiu mesmo e entrou Veríssimo, que abdicou dos três centrais do antecessor e vem balançando entre o 4-3-3 e o 4-4-2, mas a equipa ainda não convenceu, nem nada que se pareça, parecendo muito desligada, sem entrosamento, sem coletivo.
Para complicar ainda mais as coisas, o Benfica não tem em Leiria o patrão da defesa, o argentino Otamendi – também já não havia Lucas Veríssimo -, e as suas duas principais referências ofensivas, o uruguaio Darwin Núñez e o internacional luso Rafa.
No sábado, o Benfica chega desfalcado e depois de uma exibição muito fraca nas meias-finais, terça-feira, frente ao Boavista, que fez mais remates do que os encarnados e foi melhor na segunda parte, antes e depois de restabelecer a igualdade (1-1).
Por seu lado, o Sporting, que só jogou na quarta-feira e apresenta-se, assim, com menos tempo de descanso, também esteve muito longe de convencer na sua meia-final com o Santa Clara, que esteve mesmo a vencer, num livre direto de Lincoln (32 minutos).
Os "leões" conseguiram, ainda assim, o essencial, depois de dois desaires nos últimos três jogos na I Liga, que colocaram a equipa a seis pontos do líder FC Porto e parecem ter trazido alguma instabilidade a uma equipa que aparentava ser uma fortaleza.
Benfica e Sporting chegam, assim, à final em baixa, sendo certo que um deles sairá ainda pior e o outro por cima, com mais um troféu na mão, a nem sempre valorizada Taça da Liga, que as "águias" ganharam sete vezes e os "leões" três. Rúben Amorim, que venceu pelos dois e ainda pelo Sporting de Braga, já vai em oito.