O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) ilibou o presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, da suspensão de um mês aplicada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em novembro de 2022, adiantou hoje fonte ligada aos vitorianos.
O órgão disciplinar da federação aplicou o castigo na sequência de declarações sobre arbitragem, proferidas pelo dirigente antes do encontro da nona jornada da I Liga portuguesa de futebol, entre Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães, que os vimaranenses ganharam (1-0), em 08 de outubro de 2022.
António Miguel Cardoso comentou a nomeação do árbitro Nuno Almeida para o duelo entre pacenses e vimaranenses em 06 de outubro, tendo evocado a atuação do juiz da Associação de Futebol do Algarve no encontro entre Sporting de Braga e Vitória, da quinta jornada, em 02 de setembro, para se mostrar "apreensivo" com os "problemas de inclinação" dos relvados dos estádios.
"O árbitro nomeado para este jogo foi o mesmo que nos apitou em Braga. Na altura, falei com o arquiteto Souto Moura (autor do Estádio Municipal de Braga) para debater os problemas da inclinação do relvado do estádio. Espero não ter de vir a falar com o arquiteto Valdemar Leão (responsável pelo Estádio Capital do Móvel) sobre a possível inclinação do relvado de Paços de Ferreira. (...) Quero acreditar que as coisas vão correr bem", disse então ao Grupo Santiago, órgão de comunicação de Guimarães.
O CD da FPF condenou, por unanimidade, o presidente do Vitória de Guimarães devido à "prática de um ilícito" referente ao número um do artigo 130 do Regulamento Disciplinar das Competições Organizadas pela Liga Portugal, que dita as sanções a propósito de declarações sobre arbitragem antes dos jogos e sobre a organização das competições.