Marcelo enaltece coragem e disponibilidade do presidente do COP

por Lusa
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O Presidente da República louvou hoje a coragem e disponibilidade de José Manuel Constantino para abraçar um novo mandato na presidência do Comité Olímpico de Portugal e enalteceu a sua visão a médio prazo para o desporto.

"Foi muito reconfortante ouvir as suas palavras. São as palavras de um líder que sabe exatamente quais são as metas, os objetivos da sua atividade. Conhece as dificuldades. O grau de exigência é crescente. Aquilo que há décadas parecia mais simples, é hoje muito mais complexo. Em cada concretização de Jogos Olímpicos essa dificuldade aumenta, ao mesmo tempo que aumentam as expectativas dirigidas àqueles que nos representam. E, por isso, queria louvar a vossa coragem, porque é preciso ter coragem para, terminado um mandato, avançar para um novo mandato, sabendo que vai ser mais difícil que o anterior", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

No seu discurso, na tomada de posse dos órgãos sociais da entidade olímpica, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o Presidente da República elogiou a disponibilidade de José Manuel Constantino para liderar o COP em mais um ciclo olímpico.

"Aquilo que já é difícil quatro anos antes, é bem mais exigente quatro anos depois. Essa gratidão à coragem e à disponibilidade, quer dizer, numa palavra, gratidão ao serviço de Portugal", resumiu.

Marcelo, que começou por agradecer ao presidente reeleito e à sua equipa pela presença "muito prestigiante" da delegação portuguesa no Rio2016, mostrou-se satisfeito por José Manuel Constantino ter encontrado na sua energia capacidade para continuar a servir por mais quatro anos.

"E o tempo não é fácil, nós sabemos que o tempo não é fácil. E o tempo não é fácil porque é preciso afirmar, no desporto em geral, no olímpico em particular, o primado dos valores, da cultura, da relevância social, da proximidade, do diálogo, mas também da excelência, da competência. Sem imediatismo, sem olhar para o dia seguinte, sem ir atrás de uma mediatização intensa e enganadora e, às vezes, traiçoeira, definindo uma estratégia que tem de ser a médio/longo prazo para o desporto e para a visão olímpica desse desporto", defendeu.

O chefe de Estado deixou ainda uma palavra aos portugueses, que "só se lembram da realidade olímpica em cima dos Jogos, durante os Jogos, no rescaldo dos Jogos e não percebem o trabalho de base que esteve subjacente àquela presença".

"Que todas as portuguesas e portugueses compreendam a vossa labuta, o vosso sacrifício, a vossa entrega, a vossa coragem, a vossa disponibilidade e que vos acompanhem. Eu acompanho-vos. É uma faina, uma labuta que vai para além do termo de uma legislatura, mas cabe no mandato presidencial. Eu cá estarei ao fim de quatro anos, com a mesma energia que estou hoje. A apoiá-los, porque ao apoiar-vos apoio o espírito olímpico, mas apoio, sobretudo, Portugal", finalizou.

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