Maio e Fiúza são os melhores portugueses no Rally-Raid Portugal

por Mário Aleixo - RTP
António Maio esteve bem na primeira etapa do Rally-Raid Portugal Facebook de António Maio

António Maio (Yamaha), nas motas, e o navegador Paulo Fiúza (Mini), nos carros, foram os melhores portugueses após a etapa de abertura do Rally-Raid Portugal, terceira ronda do Mundial de todo-o-terreno, que se disputa até domingo.

António Maio é o quarto classificado nas duas rodas, enquanto Fiúza, que navega o lituano Vaidotas Zala, ocupa idêntica posição na classificação dos automóveis, mas em igualdade de tempo com o terceiro.

Após a primeira de cinco etapas desta que é a única prova do Mundial disputada na Europa, o francês Guerlain Chicherit (Toyota) lidera nos carros e o espanhol Tosha Schareina (Honda) nas motas

O lituano Vaidotas Zala, com Fiúza como navegador, partiram de uma modesta 36.ª posição, mas ultrapassaram vários carros até chegarem ao terceiro lugar ex-aequo com Lucas Moraes.

João Dias (Can-Am), na oitava posição, a 1.31 minutos, é o melhor português nos carros, logo seguido de João Ferreira (Mini), a 2.05.

Maio às portas do pódio

Nas duas rodas António Maio foi o segundo a partir para a pista, depois de ter feito o 12.º tempo no prólogo da manhã, terminando no quarto lugar o setor seletivo em torno de Grândola.

Este primeiro dia começou com um prólogo curto em areia, onde acabei por não fazer um resultado brilhante, o que fez com que tivesse de partir para os 100 quilómetros em segundo lugar. Mas, ainda assim, fiz uma boa etapa, que basicamente foi dividida em duas fases: uma mais arenosa, dentro do pinhal que foi bastante divertida, e outra mais técnica, com muita lama e água. Não cometi qualquer erro de navegação, não tive nenhuma saída e fiquei feliz por chegar ao final do primeiro dia sem cometer erros”, explicou.

O luso-alemão Sebastian Bühler (Hero) é o sexto classificado, enquanto Bruno Santos (Husqvarna) é o oitavo, liderando entre a classe WRC2.

Tive apenas alguma dificuldade nas zonas mais fechadas nos pinhais possivelmente pela dificuldade de os equipamentos captarem o sinal de GPS e houve duas vezes que tive de voltar atrás para reconfirmar o 'waypoint' e não ter dali nenhuma penalização. Perdi algum tempo, no dia de hoje nota-se um pouco no resultado, mas creio que até ao final do rali não será nada de significante”, explicou o piloto de Torres Vedras.

Esta quinta-feira vai ser disputada a segunda etapa, com um total de 231,97 quilómetros, 197,95 deles cronometrados num setor seletivo entre Grândola e Santiago do Cacém.

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