Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h59 - Mais 827 mortos e 39.846 casos no Brasil nas últimas 24 horas

O Brasil somou 827 mortos e 39.846 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 488.228 óbitos e 17.452.612 infeções desde o início da pandemia, informou hoje o executivo.

Os números de hoje ficaram abaixo da média registada na semana passada. Contudo, as autoridades de saúde do país justificam essa discrepância com a falta de recursos humanos para processar os dados ao fim de semana, acabando por serem consolidados às terças-feiras.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da doença no Brasil é hoje de 232 mortes e 8.305 casos por 100 mil habitantes. Já a taxa de letalidade permanece em 2,8%.

Em números absolutos, o Brasil ocupa a segunda posição na lista de país com mais mortes, depois dos Estados Unidos, e a terceira com mais casos, superado pelos norte-americanos e pela Índia.

A nível interno, a unidade federativa mais afetada continua a ser São Paulo, que concentra 3.464.158 diagnósticos de Sars-CoV-2 e 118.213 vítimas mortais desde que a doença que chegou ao país, em fevereiro do ano passado.

Num momento em que a imunização contra a covid-19 avança a um ritmo lento no Brasil, a farmacêutica Janssen adiou o envio de três milhões de doses da vacina para o Brasil, previsto para terça-feira.

A entrega será reagendada, mas ainda não foi apresentada uma nova data, segundo o Ministério da Saúde brasileiro.

22h46 - EMA critica desinformação sobre vacina da AstraZeneca

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) criticou a circulação de informação errada sobre a vacina da AstraZeneca contra a covid-19, depois de um funcionário da agência ter sido mal interpretado numa entrevista ao jornal italiano La Stampa.

"Houve muitos artigos durante o fim-de-semana contendo informações erradas sobre as considerações científicas da EMA relativamente à vacina COVID-19 da AstraZeneca. A posição regulamentar da EMA em relação a esta vacina é clara: o balanço benefício-risco é positivo e a vacina permanece autorizada em todas as populações", refere uma nota da agência europeia.

Marco Cavaleri, responsável pela task force da vacinação da agência europeia, teria dito ao jornal italiano La Stampa, este fim de semana, que "seria preferível deixar de utilizar a vacina AstraZeneca para todos os grupos etários quando existem outras alternativas".

Ora, este artigo, segundo a EMA, citava erroneamente um dos especialistas da agência. "O artigo foi revisto desde então e também solicitámos uma correcção formal", informou a EMA.

22h32 - Estudo. Brasil poderia ter salvo 20 mil vidas por mês com vacinação mais acelerada

O Brasil poderia ter salvo 20 mil vidas por mês se ampliasse para dois milhões o número de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas por dia, segundo um estudo universitário hoje divulgado pela rede Globo.

O estudo, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (UNESP), aponta que 60 mil mortes poderiam ter sido evitadas nos últimos três meses caso o ritmo de vacinação fosse mais acelerado no Brasil, país com 212 milhões de habitantes.

A projeção foi feita através de dados reais do Programa Nacional de Imunização (PNI) contra a covid-19 do primeiro trimestre do ano.

Prevendo que o ritmo da imunização no Brasil acelere nas próximas semanas, os responsáveis pelo estudo acreditam que, pelo menos, 10 mil vidas possam ainda ser salvas por mês até agosto.

"Se nós conseguirmos aplicar, tivermos a possibilidade de aplicar, até dois milhões de doses por dia até ao final de agosto, poderemos evitar 30 mil óbitos no Brasil. O equivalente a 10 mil óbitos por mês", disse à rede Globo o cientista de dados e matemático da Usp/Unesp Wallace Casaca.

"Isso porque, por conta de estarmos a caminhar, está a aumentar a nossa capacidade de vacinação, embora ainda muito lento, moroso o processo, mas nós podemos ainda salvar 30 mil óbitos", avaliou o especialista.

22h18 - Azores Airlines cancela 10 ligações entre Toronto e Açores em junho e julho

A transportadora aérea Azores Airlines, que pertence ao grupo SATA, revelou hoje que vai cancelar 10 ligações aéreas entre Toronto, no Canadá, e as ilhas de São Miguel e da Terceira, nos Açores, devido à reduzida procura.

Em nota de imprensa, a companhia pública açoriana refere que a “maioria dos voos planeados entre os Açores” e o Canadá “será mantida” mas, a partir de 24 de junho, serão cancelados oito voos entre Ponta Delgada e Toronto e duas ligações entre a Praia da Vitória e aquela cidade canadiana.

A ligação entre Frankfurt, na Alemanha, e Ponta Delgada, em São Miguel, também vai ser reduzida, passando a um voo por semana (em vez de dois), ao domingo.

A Azores Airlines lembra que, desde o início da pandemia da covid-19, as companhias aéreas “não tiveram outra alternativa senão reajustar permanentemente a operação área”, devido ao “cancelamento de reservas por parte dos viajantes”.

“Esta circunstância [a pandemia da covid-19] tem levado à necessidade de efetuar reajustes permanentes no planeamento da operação das companhias aéreas, por forma a fazer corresponder, a cada momento, a oferta à procura efetivamente registada”, afirma a companhia.

21h54 - Artistas e promotores querem que testes à covid sejam gratuitos

Artistas e promotores de espectáculos pedem ao Governo maior lotação nas salas e testes gratuitos à covid-19. Em causa está o anúncio feito no Conselho de Ministros prevendo a apresentação obrigatória de testes negativos antes de eventos a partir de uma determinada lotação.


21h32 - Governo dos Açores admite reforço da vacinação em São Miguel

O presidente do Governo dos Açores admitiu hoje a possibilidade de a ‘task force’, que está a vacinar em massa a população das ilhas sem hospital, garantir também um reforço da vacinação contra a covid-19 em São Miguel.

"Ficou entendido que, consoante a velocidade com que a vacinação nestas ilhas avançasse, pudéssemos aproveitar a disponibilidade da ‘task force’ para também reforçar a equipa de vacinação em São Miguel que tem um expecto epidemiológico mais preocupante", explicou o chefe do executivo açoriano, José Manuel Bolieiro, em declarações aos jornalistas, na cidade da Horta.

José Manuel Bolieiro lembrou que, por via da operação "Periferia", que está a decorrer nas ilhas sem hospital (Santa Maria, Flores, Graciosa, São Jorge e Pico), as três ilhas com hospital (São Miguel, Terceira e Faial), já estão também a ser alvo de um reforço na vacinação, através das equipas do Serviço Regional de Saúde.

"A verdade é que, por via do alívio com a presença da ‘task force', já estamos a reforçar a vacinação nas três ilhas onde há hospital", salientou o governante, acrescentando que, apesar disso, conta poder acentuar o ritmo da vacinação em São Miguel, a maior ilha do arquipélago, onde se regista o maior número de casos de infeção (343 dos 346 casos ativos na região).

21h13 - Regresso às empresas. Teletrabalho deixou de ser obrigatório

Para muitos trabalhadores, esta segunda-feira foi dia de regressar às empresas após meses a trabalhar a partir de casa.
O teletrabalho deixou de ser obrigatório para passar a ser recomendado na generalidade do país, excepção para os quatro concelhos que não avançaram no desconfinamento.

20h47 - Lisboa e Vale do Tejo tem desconfinamento em risco

O coordenador para a covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo diz que com o atual nível de incidência da infecção o desconfinamento pode parar.
Neste momento, a região da capital tem 172 surtos ativos, a maior parte com origem em meio familiar. Alguns registaram-se também após eventos e espectáculos e ainda em escolas.

20h14 - Certificado Covid-19 poderá ser utilizado em Portugal já esta semana

É uma espécie de livre trânsito que vai permitir viajar facilmente entre países da União europeia e alguns outros países da Europa.
Este certificado vai facilitar em Portugal também o acesso a espectáculos e festas como casamentos e outros eventos com um grande número de pessoas.

20h00 - França regista 63 mortos e mantém internamentos hospitalares baixos

A França registou hoje 63 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, perfazendo um total de 110.454 desde o início da pandemia, e mantém baixo o nível de ocupação hospitalar.

As autoridades sanitárias francesas indicaram que há, neste momento, 12.374 pessoas hospitalizadas e 2.068 em unidades de cuidados intensivos, o que representa menos 106 doentes num dia, no primeiro caso, e menos 38 doentes no segundo.

Nas últimas 24 horas, somaram-se mais 689 casos de infeção, elevando o total para 5,7 milhões de casos desde que começou a pandemia.

Desde o início da campanha de vacinação no país, em dezembro último, 30,4 milhões de pessoas (cerca de 45,5% da população) receberam já pelo menos uma dose e 14,3 milhões (cerca de 21,4%) foram já inoculadas com as duas doses.

19h50 - Madeira regista oito novos casos e um total de 71 infeções ativas

A Madeira registou hoje oito novos casos de covid-19, sete recuperações e 76 situações suspeitas, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas é de 71, com dois doentes hospitalizados.

19h40 - OMS. Casos diminuem mas África preocupa

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, salientou hoje a diminuição do número de casos de covid-19 no mundo, mas afirmou-se preocupado com o “aumento acentuado” em África.

Esse aumento é “especialmente preocupante” por se tratar de uma região onde há menos acesso a vacinas, a diagnósticos e a oxigénio, disse o responsável numa conferência de imprensa online, a partir de Genebra, para fazer um ponto da situação da pandemia de covid-19 no mundo.

Globalmente, começou por dizer Tedros Ghebreyesus, o número de casos de covid-19 comunicados à OMS diminuiu durante sete semanas consecutivas, a sequência mais longa de declínios semanais desde o início da pandemia.

No entanto, salientou, ainda que o número de casos semanais estejam a baixar o número de mortes não diminui tão rapidamente, tendo o número de mortes relatado na semana passada sido idêntico ao da semana anterior.

Ainda em relação ao continente africano o diretor-geral da OMS citou um estudo recente (publicado na revista Lancet) para dizer que África tem a mais elevada taxa de mortalidade por covid-19, apesar de ser das regiões com menos casos notificados.

Tedros Adhanom Ghebreyesus alertou também que os dados disponíveis indicam que as novas variantes do coronavírus SARS-Cov-2 “aumentaram substancialmente” a transmissão de covid-19 a nível global, o que significa que os riscos aumentaram para as pessoas que não estão protegidas, que são “a maior parte da população mundial”.

“Neste momento, o vírus está a mover-se mais rapidamente do que a distribuição global de vacinas”, disse, lembrando depois que morrem por dia, devido à covid-19, mais de 10 mil pessoas, e que só durante o tempo que dura a conferência de imprensa da OMS (cerca de uma hora) morrem mais de 420 pessoas.

19h05 - Itália desce abaixo dos 1.000 novos casos pela primeira vez desde setembro

A Itália registou 907 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, número que, pela primeira vez desde setembro de 2020, desce abaixo do milhar, indicam hoje os dados divulgados pelo Ministério da Saúde italiano.

Trata-se do menor aumento de casos desde os 975 registados a 01 de setembro de 2020 (a 25 de agosto do mesmo ano foi de 876), elevando o total acumulado de infeções do país para 4.245.779 desde o início da pandemia no país, em fevereiro.

Também nas últimas 24 horas, a Itália contabilizou 36 mortes associadas ao vírus Sars-CoV-2, número ligeiramente superior do que as 26 registadas no domingo, o que já se via no país desde outubro de 2020.

Desde o início da pandemia, em fevereiro do ano passado, Itália acumulou 127.038 mortes associadas à covid-19.

18h15 - Governo britânico confirma adiamento do desconfinamento por um mês

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou esta segunda-feira que será adiado por quatro semanas o desconfinamento. Inicialmente previsto para o próximo dia 21, o levantamento das restrições passa, assim, a estar marcado para 19 de julho.

O adiamento do desconfinamento é justificado com a rápida propagação da variante Delta, detetada pela primeira vez na Índia. Esta variante do vírus SARS-CoV-2 é já a predominante no Reino Unido e, segundo confirmou a Direção-Geral de Saúde de Inglaterra na semana passada, é 60 por cento mais transmissível.

“Mesmo que a ligação entre as infeções e hospitalizações tenha sido enfraquecida, não foi rompida”, explicou Johnson, sublinhando que os internamentos em unidades de cuidados intensivos estão também a aumentar. “A vacinação reduz muito a transmissão e duas doses fornecem um alto grau de proteção contra doenças graves e morte. Mas ainda existem milhões de adultos jovens que não foram vacinados e, infelizmente, uma parte dos idosos e vulneráveis ainda pode morrer, mesmo que tenham recebido duas doses”, explicou.

“Acho que é sensato esperarmos um pouco mais”, afirmou o primeiro-ministro britânico, explicando que o objetivo passar por dar “mais algumas semanas” ao Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido para vacinar mais pessoas. "Estou confiante de que não precisaremos de mais do que quatro semanas", afirmou.

O objetivo do Governo britânico é ter dois terços dos adultos com a vacinação completa (duas doses) até 19 de julho. Para isso, o executivo decidiu antecipar a meta de vacinar todos os adultos com pelo menos uma dose da vacina até 19 de julho e reduzir o tempo recomendado entre doses para maiores de 40 anos de 12 para oito semanas. 

"Agora é a hora de desacelerar, porque ao sermos cautelosos agora temos a oportunidade - nas próximas quatro semanas - de salvar muitos milhares de vidas ao vacinar outros milhões de pessoas", anunciou o primeiro-ministro britânico. "E uma vez que os adultos deste país tenham sido vacinados de forma esmagadora, estaremos numa posição muito mais forte para manter as hospitalizações reduzidas, viver com esta doença e completar o nosso cauteloso, mas irreversível roteiro para a liberdade", rematou.

18h03 - Espanha regista 8.167 novos casos e 16 mortes durante o fim de semana

A Espanha registou 8.167 novos casos de covid-19 nos últimos três dias, elevando para 3.741.767 o total de infetados até agora, anunciou hoje o Ministério da Saúde espanhol.

Os serviços sanitários também notificaram mais 16 mortes atribuídas à pandemia durante o fim de semana, passando o total de óbitos para 80.517.

O número de novos casos desceu do fim de semana anterior para este, passando de 9.536 para 8.167, enquanto o número de mortes desceu de 40 para 16.

17h55 - Número de casos continua a aumentar no Reino Unido

O Reino Unido registou três mortes e 7.742 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Governo, que hoje deverá confirmar o adiamento da última etapa do desconfinamento devido ao aumento de infeções.

No domingo tinham sido notificadas oito mortes e 7.490 casos, mas os valores do fim de semana são recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento dos dados.

Nos últimos sete dias, entre 08 e 14 de junho, a média diária foi de nove mortes e 7.439 casos, o que corresponde a uma subida de 11,9% no número de mortes e de 45,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

O agravamento da situação é atribuído à variante Delta, considerada 60% mais transmissível do que a variante Alpha, a qual ultrapassou para se tornar dominante no Reino Unido.

O Governo britânico tinha previsto levantar todas as restrições em Inglaterra, deixando de impor limites aos grupos de pessoas em espaços fechados, permitindo o regresso em pleno de atividades como o teatro e concertos, mas a imprensa britânica antecipa um adiamento de duas a quatro semanas.

17h42 - António Costa não garante que não haja novo confinamento

António Costa concorda com Marcelo Rebelo de Sousa sobre não voltar atrás no desconfinamento, mas diz que ninguém pode garantir que isso vá acontecer.
O primeiro-ministro avisa que o aumento de casos é preocupante e que todas as pessoas devem continuar a ter os cuidados necessários para evitar a propagação do vírus.

17h28 - Itália regista 907 novos casos e 36 mortes

16h30 - Irão autoriza uso de emergência da sua primeira vacina

As autoridades iranianas autorizaram o uso de emergência da primeira vacina contra a covid-19 produzida no Irão, a Coviran Barekat, apesar de estar ainda por finalizar a terceira fase de ensaios clínicos, indicou hoje o Governo de Teerão.

Segundo o ministro da Saúde iraniano, Said Namaki, o Governo emitiu a autorização para a vacina, cujas duas doses começarão a ser administradas no quadro da campanha de vacinação nacional “a partir da próxima semana”.

Namaki explicou que foi dada “luz verde” depois de concluídas as duas primeiras fases dos ensaios clínicos, face aos “bons resultados” obtidos e após ter decorrido “um tempo de prudência” desde o início da terceira.

Os investigadores asseguram que a vacina provoca efeitos secundários escassos e leves e que atua contra as diferentes variantes do novo coronavírus, embora não tenham revelado a percentagem da eficácia.

15h55 - Pedro Simas: Nenhuma variante quebrou até agora efeito protetor das vacinas

O virologista Pedro Simas afirmou hoje que, até agora, não houve uma variante do coronavírus SARS-CoV-2 que "quebrasse o efeito protetor" das vacinas contra a covid-19, sublinhando que são todas eficientes a prevenir a doença grave e a morte.

"Não quer dizer que não apareçam casos muito raros, mas nós não nos podemos concentrar no raro e temos que agora olhar para o bem comum, que é desconfinar", defendeu Pedro Simas.

O especialista falava à agência Lusa a propósito da variante Delta, associada à Índia, do aumento de casos na região de Lisboa e Vale do Tejo e dos internamentos, com alguns casos de pessoas que já teriam a primeira dose da vacina.

O virologista do Instituto Molecular da Universidade de Lisboa afirmou que "é muito raro uma pessoa estar vacinada, ter imunidade e contrair a infeção, seja de que variante for, e morrer", explicando que tem de ter outras condições de saúde, como uma doença crónica gravíssima.

Quanto ao aumento do número de casos, Pedro Simas a afirmou que "há um ligeiro aumento", que é normal devido ao desconfinamento, mas que são números "muito pequenos".

"Neste momento não é problemático que o vírus circule porque os grupos de risco estão protegidas e o vírus já circula com uma disseminação que não é exponencial", disse.

Por outro lado, as pessoas vacinadas ao contactarem com o vírus vão atualizar a sua imunidade, que vai ficar "muito mais completa, contra várias proteínas virais e não só contra uma".

15h42 - Governo e task force avaliam “forma mais rápida” de vacinar imigrantes ilegais

O Governo e a task force da vacinação contra a covid-19 estão a avaliar a forma mais rápida de vacinar os imigrantes ilegais, no âmbito do plano que prevê a imunização de todos os residentes em Portugal.

“Segundo o plano nacional de vacinação contra a covid-19, a vacina é universal, ou seja, destina-se a qualquer pessoa com residência em Portugal, desde que esteja clinicamente indicada para essa pessoa”, adiantou hoje à Lusa fonte da task force que coordena a logística da vacinação.

De acordo com a mesma fonte, o plano de vacinação dos imigrantes não legalizados “está em curso, estando a ser avaliada a forma mais rápida de trazer estes imigrantes ao processo”, num trabalho coordenado entre a task force, o Ministério da Saúde e diversas secretarias de Estado, entre as quais a que tem a área da Integração e Migrações.

No início do mês, o coordenador da task force do plano de vacinação, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, adiantou que este processo passará, numa primeira fase, pela atribuição de um número de saúde a esses imigrantes, que permita o seu acompanhamento pelos serviços de saúde.

14h33 - Mais 625 casos em Portugal nas últimas 24 horas. Incidência e R(t) aumentam

Portugal registou novos 625 casos de Covid-19. Quase dois terços (401 casos) foram contabilizados na região de Lisboa e Vale do Tejo. A segunda região do país com maior número de novos casos é o Norte, com 124 novas infeções. Não houve registo de óbitos associados à Covid-19.

Quanto aos internamentos, estão internadas mais 15 pessoas em enfermaria, mas há menos cinco doentes internados nos cuidados intensivos. No total, 340 pessoas estão internadas com Covid-19, das quais 77 em UCI.

Em relação à última atualização, a incidência de casos por cada 100 mil habitantes aumentou de 79,3 a nível nacional para 84,5. No continente, a incidência é de 83,4, tendo aumentado em relação a 78,4 de incidência na sexta-feira.

Também o índice de transmissibilidade - R(t) - aumentou desde sexta-feira. Passou de 1,07 a nível nacional e 1,08 no continente para 1,09 e 1,10, respetivamente. 

Os dados sobre a incidência e índice de transmissibilidade são atualizados às segundas, quartas e sextas-feiras.

14h15 - Alto funcionário da EMA sugere que vacina da AstraZeneca não seja usada em maiores de 60 anos

Um alto funcionário da Agência Europeia do Medicamento sugere que a vacina da AstraZeneca não deve ser também usada em maiores de 60 anos. A EMA já veio garantir que não alterou a posição e que a vacina permanece autorizada e recomendada.

13h46 - 70% dos novos contágios na Região de Lisboa têm origem em meio familiar

13h39 - Madeira substitui PCR por testes rápidos para entrada na região

A partir de 1 de julho passa a ser obrigatório a apresentação de teste rápido antigénio negativo à Covid-19 para entrar na Madeira, realizado até 48 horas antes da viagem, em substituição do PCR, anunciou esta segunda-feira o Governo Regional.

13h35 - Trabalhadores do setor público e privado de Braga vão ser testados à Covid-19

13h26 - Dormidas de turistas sobem 510% em abril

As dormidas de turistas aumentaram 510 por cento em abril, para 946.800, face ao mesmo mês de 2020, mas diminuíram 84,2% comparadas com abril de 2019, tendo a região de Lisboa absorvido um quarto dessas dormidas, revelou o INE.

13h20 - Cabo Verde prevê ter mais de 50% da população vacinada em agosto

O primeiro-ministro de Cabo Verde prevê que 52 por cento da população adulta esteja vacinada até agosto.

13h09 - Restauração e comércio no Algarve satisfeitos com antecipação do desconfinamento

12h20 - Açores contam hoje com 30 novos casos, 29 dos quais em São Miguel

Os Açores contam com 30 novos casos positivos de covid-19, sendo um na Terceira e 29 em São Miguel, resultantes de 1.059 análises realizadas nos laboratórios de referência da região, informou hoje a Autoridade de Saúde açoriana.

No seu comunicado diário a Autoridade de Saúde açoriana explica que "o caso diagnosticado na Terceira, em Santa Luzia, do concelho de Angra do Heroísmo, está ainda por aferir" e em São Miguel "todos os casos são em contexto de transmissão comunitária".

O concelho da Ribeira Grande é aquele que regista maior número de novos casos, com 21 doentes (três em Rabo de Peixe, 11 na Ribeirinha, quatro na Maia, dois no Pico da Pedra e um na Matriz).

No concelho de Ponta Delgada há quatro novos casos (um em São Pedro, um no Pilar da Bretanha, um na Fajã de Baixo e um em São José) e na Lagoa há quatro novos doentes com covid-19 (dois no Cabouco, um em Santa Cruz e um em Água de Pau).

12h00 - Cerca de 55% dos estudantes do superior piorou o seu estado de saúde mental

Cerca de 55% dos estudantes do ensino superior piorou o seu estado de saúde mental devido ao impacto da pandemia de covid-19, de acordo com um inquérito realizado pelas Associações e Federações Académicas de âmbito nacional.

Em comunicado, a Federação Académica de Lisboa (FAL), representante de 24 Associações de Estudantes da Área Metropolitana de Lisboa, indica que o inquérito "Impacto da Covid-19 nos estudantes do Ensino Superior" avalia a saúde mental e o percurso académico e contou com 4.013 respostas.

De acordo com os dados e no que diz respeito à evolução dos sentimentos face ao período pré-pandemia, aproximadamente 55% dos estudantes afirma ter piorado muito o seu estado de saúde mental, sendo que 38% referiu que esses sentimentos interferiram no seu desempenho académico.

Segundo os resultados, 53% dos inquiridos demonstra ter indícios de problemas do foro mental graves e 28% teve necessidade de tomar medicação.

Quanto às dificuldades psicológicas, apenas 17%, o que corresponde a quase 700 estudantes inquiridos, disseram ter procurado ajuda especializada na área da saúde mental durante a pandemia e 23% não procurou auxílio por motivos económicos.

11h45 - Cerificado covid-19 aprovado num recorde de 62 dias, destaca von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, saudou hoje os responsáveis da presidência portuguesa da União Europeia (UE), Parlamento Europeu (PE) e executivo comunitário por terem conseguido aprovar o certificado digital covid-19 num recorde de 62 dias.

"Podemos estar muito orgulhosos e felicito todos os que o tornaram possível, principalmente os responsáveis da presidência (portuguesa da UE), do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia pelo seu trabalho extraordinário, conseguiram chegar a um acordo sobre a proposta da Comissão em apenas dois meses, 62 dias, um tempo absolutamente recorde", disse Von der Leyen, na cerimónia oficial de assinatura do regulamento que cria o certificado, no PE.

11h10 – Vacina Novavax revela 90.4% de eficácia geral na última fase de teste

A empresa divulgou esta segunda-feira os resultados da candidata a vacina contra a covid-19.

O estudo juntou três mil voluntários nos Estados Unidos e México. A empresa vai pedir a autorização de emergência das autoridades de saúde dos EUA e fará o mesmo nos restantes país no terceiro trimestre do ano.

A vacina candidata da Novavax foi mais de 93% eficaz contra as variantes predominantes de COVID-19 que têm sido motivo de preocupação entre cientistas e funcionários de saúde pública, disse a empresa.

Durante os testes, a variante B.1.1.7 descoberta pela primeira vez no Reino Unido se tornou a variante mais comum nos Estados Unidos.

A Novavax detectou também as variantes do COVID-19 encontradas pela primeira vez no Brasil, África do Sul e Índia entre os participantes do estudo, disse à Reuters o chefe de pesquisa e desenvolvimento da Novavax, Dr. Gregory Glenn.

10h45 - África regista um total acumulado de 134.818 mortes desde o início da pandemia

África regista hoje um total acumulado de 134.818 mortes associadas à covid-19 e 5.049.036 infetados desde o início da pandemia, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

O número total de pessoas recuperadas da infeção é de 4.524.651, de acordo com a mesma entidade, que reúne os dados oficiais de 55 países e territórios do continente.

10h30 - Funcionário da EMA sugere abandonar-se vacina AstraZeneca

Um alto funcionário da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla inglesa) disse numa entrevista publicada ontem, domigo, que seria melhor deixar de administrar a vacina anticovid-19 da AstraZeneca a todos os grupos etários quando houver alternativas disponíveis.

Marco Cavaleri, responsável pela estratégia de vacinação na EMA, também disse ao jornal italiano La Stampa que a vacina da Johnson & Johnson deve ser utilizada de preferência para pessoas com mais de 60 anos.

Ambas as vacinas virais vetoriais foram aprovadas pelo regulador europeu para os maiores de 18 anos, mas houve relatos raros de coágulos sanguíneos. A União Europeia aprovou também duas vacinas de RNA de mensageiro, da Pfizer/BioNTech e Moderna.

No sábado, a Itália restringiu a utilização da vacina AstraZeneca a pessoas maiores de 60 anos, alegando o aumento dos riscos para a saúde dos mais jovens.

Questionado sobre se seria melhor proibir a AstraZeneca, inclusive para os maiores de 60 anos, Cavaleri disse: "Sim, e esta é uma opção que muitos países, como a França e a Alemanha, estão a considerar à luz da maior disponibilidade de vacinas por RNA mensageiro".

"Contudo, os incidentes têm sido muito raros e ocorreram após a primeira dose. É verdade que há menos dados sobre a segunda dose, mas no Reino Unido está a correr bem [o programa de vacinação]. Nos jovens, o risco de adoecer diminui, e a mensagem para eles pode ser a de usar preferencialmente vacinas de RNA mensageiro, mas a escolha é de cada Estado", acrescentou.

10h25 - "Agora podemos viajar de forma segura", diz Costa. Certificado digital oficializado

A assinatura do regulamento que institui o novo certificado digital Covid-19 da EU aconteceu esta segunda-feira numa cerimónia em Bruxelas. O primeiro-ministro português António Costa marcou presença em representação dos restantes dos líderes dos 27, nesta oficialização que representa um marco para a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. Estiveram também presentes a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, e o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli.



10h20 - Seis regiões italianas flexibilizam restrições

Doze das 21 regiões italianas passam assim a estar no nível mais baixo de restrições, apesar do uso de máscara e o distanciamento social estejam ainda a ser implementadas. Eventos com muito público ou ajuntamentos continuam banidos.

10h00 – Dinamarca aligeira regras

A partir de hoje, a Dinamarca está a aligeirar as regras. As máscaras são apenas exigidas nos transportes públicos em horas de ponta e para os passageiros em pé.

O certificado digital do país, o Coronapas, está em fase final.

A capacidade de público em eventos desportivos aumenta.

9h30 - Essencial manter respeito pelas regras para evitar passos atrás no desconfinamento

Para não haver passos atrás no desconfinamento do país, é essencial manter o respeito pelas regras sanitárias. O alerta é deixado pela pneumologista Raquel Duarte, que integra a comissão técnica da DGS para a pandemia de Covid-19.

Depois do Presidente da República ter descartado qualquer possibilidade de retrocesso no caminho de desconfinamento, a especialista destaca a subida no número de internamentos, a afetar população mais jovem.

É preciso continuar a cumprir as regras sanitárias para evitar males maiores, diz Raquel Duarte.

Quanto ao Certificado Digital de Covid 19 da UE, que é hoje formalizado em Bruxelas, a pneumologista fala num mecanismo importante, mas sublinha que, mesmo quem tem o documento, deve manter-se alerta, para evitar contágios.


9h00 - Menos de 1.000 novos casos na Alemanha pela primeira vez desde setembro

As autoridades de saúde alemãs registaram menos de mil novas infeções por coronavírus em um dia pela primeira vez desde setembro, com 549 casos confirmados, em comparação com os 1.117 de há uma semana.

A última vez que os números ficaram abaixo de 1.000 foi em 21 de setembro, com 922 novas infeções em 24 horas.

Enquanto isso, o número de mortes com ou de covid-19 em um dia foi de 10, em comparação com 22 na última segunda-feira, de acordo com dados atualizados do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.

A incidência acumulada em sete dias no conjunto do país situa-se nas 16,6 novas infeções por 100 mil habitantes - com 13.790 casos em uma semana -- relativamente aos 17,3 de domingo e aos 24,3 da passada segunda-feira.

8h30 -Índia regista valor mais baixo de casos desde março

Na segunda-feira, a Índia relatou 70.421 novas infeções por Covid nas últimas 24 horas, o menor índice desde 31 de março, mostraram dados do Ministério da Saúde.

O total de casos no país é de 29,51 milhões, enquanto o total de fatalidades é de 374.305, mostraram os dados. A Índia acrescentou 3.921 mortes durante a noite.

8h10 - China regista mais 23 casos, quatro de contágio local na província de Guangdong

A China registou 23 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, quatro deles de contágio local na província de Guangdong, que faz fronteira com Macau e Hong Kong, anunciaram hoje as autoridades.

Guangdong detetou mais de 100 infeções locais desde 21 de maio passado, situação que levou as autoridades locais a isolar bairros inteiros e restringir a circulação de pessoas para fora da província.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.797.342 mortos no mundo, resultantes de mais de 175,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

7h50 - Resultados positivos de tratamento com anticorpos

A farmacêutica sul-coreana Celltrion anunciou resultados positivos para o seu tratamento experimental com anticorpos COVID-19, que afirmou ser seguro e que terá reduzido o período de tratamento em quase cinco dias nos ensaios clínicos globais de Fase 3.

7h40 - EUA registam 117 mortos e 4.320 novos casos

Os Estados Unidos registaram 117 mortos por covid-19 e 4.320 casos nas últimas 24 horas, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

7h20 - Produtores culturais exigem testes gratuitos

A Associação Espetáculo - Agentes e Produtores Portugueses defendem que os testes de diagnóstico à covid-19 devem ser gratuitos em eventos culturais e, como contrapartida à obrigatoriedade, pedem um aumento da lotação das salas.



7h00 – Inglatera deve adiar desconfinamento em quatro semanas

Fontes governamentais asseguram à BBC que o desconfinamento vai ser adiado quatro semanas, para além de 21 de junho, data em que deveriam avançar.
Teletrabalho passa de obrigatório a recomendado
Esta segunda-feira, o teletrabalho deixa de ser obrigatório, passando a ser recomendado na generalidade do território de Portugal continental, exceto nos quatro concelhos que apresentam taxas de incidência de covid-19 superiores aos limites definidos pelo Governo.

Estão neste caso os concelhos de Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra, o que significa que as pessoas que residam noutro concelho e trabalhem num destes quatro terão de continuar a trabalhar a partir de casa já que a regra se aplica ao concelho onde a empresa está localizada.

O segundo confinamento geral, decretado no início deste ano como forma de reduzir a propagação da pandemia, levou o Governo a impor o regime do teletrabalho obrigatório na generalidade do continente, sem necessidade do acordo do trabalhador, sempre que as funções fossem compatíveis.

No último Conselho de Ministros, a 9 de junho, e tendo em conta a evolução da situação pandémica, o Governo decidiu aliviar esta medida, deixando o teletrabalho de ser obrigatório para passar a ser recomendado, o que acontece a partir de hoje.

As empresas com mais de 50 trabalhadores devem organizar de forma desfasada as horas de entrada e saída, garantindo intervalos mínimos de 30 minutos até ao limite de uma hora entre grupos de trabalhadores.

Apenas os concelhos que, em duas avaliações consecutivas, registem uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 240 nos concelhos de baixa densidade) manterão o regime do teletrabalho obrigatório.
Último passo para o certificado digital Covid-19
Em Bruxelas, é dado o último passo para o certificado digital Covid-19 entrar em vigor.

A finalidade é, sobretudo, agilizar a circulação para quem viaja no espaço europeu.

Trata-se de um certidão inserida no telemóvel com um código QR, onde se atesta se o cidadão está vacinado, imune ou livre de infeção .

O primeiro-ministro português, António Costa, assina o documento, representando os 27 Estados membros.

Os presidentes do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia irão estar presentes.

A cerimónia está marcada para as 9h00 da manhã.
Os primeiros certificados deverão começar a ser emitidos a meio desta semana.

Oficialmente, o certificado digital entrará em vigor a 1 de julho.
Incidência da pandemia cresce
A nível nacional a taxa de incidência esta nos 83 casos por 100 mil habitantes, mas, quando falamos da região de Lisboa, o número sobe para os 150 casos e a tendência é crescente.
Concelhos como Almada, Amadora, Odivelas e Loures deverão também ser colocados em situação de alerta. Para os especialistas, é preciso agir já, para evitar ter de travar o desconfinamento.

Testar a faixa etária que tem a maior incidência, ou seja, dos 20 aos 29 anos e isolar os casos em menos de 24 horas pode ser a solução para evitar um surto em Lisboa e Vale do Tejo que se alastre a todo o país.

De acordo com a task force da vacinação 43% da região já tomou a primeira dose da vacina. No Alentejo, o número já vai nos 52%.

"Comigo não vai haver" recuo
Não há recuo no desconfinamento. Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que o desconfinamento do país não vai voltar atrás e que este é o momento de virar a página da covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa quer virar a página da pandemia apesar dos alertas dos especialistas em saúde pública.

O Presidente da República está de olhos do futuro mas junta-se aos avisos para o bom senso no descofinamento.