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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h59 - Brasil chega a 605 mil mortes e 21,7 milhões de casos com pandemia em queda

O Brasil ultrapassou hoje a barreira de 605 mil mortes (605.139) e 21,7 milhões de casos (21.711.843) de covid-19, mantendo a tendência de queda nos vários indicadores da pandemia, informou hoje o executivo.

Deste total, 460 óbitos e 14.502 casos de infeção pelo novo coronavírus foram contabilizados nas últimas 24 horas.

A taxa de incidência da doença no país é agora de 288 mortes e 10.332 casos por 100 mil habitantes, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.

A média diária de mortes está hoje em 353, quase um nono da média recorde de 3.124 óbitos que o país registou em abril, no auge da segunda vaga da pandemia.

Em números absolutos, o Brasil, com 213 milhões de habitantes, continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, superado pelos Estados Unidos (EUA), e o terceiro com mais infeções, depois dos EUA e da Índia.

22h42 - DGS prevê três cenários no outono/inverno e pretende minimizar doença e mortes

A estratégia da autoridade de saúde para responder à covid-19 no outono e inverno assenta em três cenários de evolução da pandemia, e tem o objetivo principal de minimizar os casos de doença grave e de mortalidade pela doença.

Com esta estratégia, pretende-se "garantir uma resposta eficiente e coordenada, ajustada à situação epidemiológica da infeção por SARS-CoV-2 e aos desafios adicionais do período outono/inverno, reduzindo o impacto na morbimortalidade na população em geral e nos grupos de risco", avança o referencial hoje divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Estas linhas orientadoras dirigidas às entidades do Ministério da Saúde surgem da necessidade de planear uma "resposta eficiente e equitativa às necessidades de saúde" da população durante este período do ano, em particular no que diz respeito à covid-19.

Como objetivos secundários, o referencial pretende antecipar a atividade epidémica, assegurar da vacinação contra a covid-19 e a gripe sazonal, controlar a transmissão da infeção com foco nas populações vulneráveis e nos serviços de saúde, assegurar a sustentabilidade e qualidade da resposta dos serviços de saúde às pessoas com covid-19 e com outras patologias, entre outros.

Para isso, foram identificados fatores que podem influenciar a saúde dos cidadãos e levar a um aumento da procura dos serviços de saúde, como uma maior mobilidade da população e manutenção da adesão à vacinação, o possível aumento da incidência de doenças outras respiratórias como a gripe, a influência do frio, os comportamentos individuais e coletivos e o desenvolvimento de tratamentos para a covid-19.

20h51 - Pandemia está a ressurgir na Europa

A epidemia avança em paises como o Reino Unido, Alemanha e Bélgica, onde a percentagem de pessoas vacinadas está acima da média europeia.

Os conselheiros de saúde do executivo britânico defenderam a reimposição de restrições sociais, mas o Governo afastou para já essa hipótese.
No leste da Europa, a escalada de novos contágios e de vitimas mortais já levou diversos países a reimporem o confinamento ou reforçarem as restrições.

20h23 - Cabo Verde com mais um óbito e 10 novos infetados

Cabo Verde registou mais uma morte provocada pela covid-19, na cidade da Praia, e mais 10 pessoas contraíram a infeção nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde.

Do total de 500 resultados recebidos dos laboratórios, o ministério cabo-verdiano avançou que há 10 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus, numa taxa de positividade de 2,0%.

Os novos casos foram contabilizados na Praia (cinco) e São Miguel (um), todos na ilha de Santiago, enquanto Porto Novo tem dois e Ribeira Grande somou um, em municípios de Santo Antão, e há um em Ribeira Brava de São Nicolau.

Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde de Cabo Verde registaram mais uma morte por covid-19, na cidade da Praia, elevando para 348 o acumulado de óbitos associados à doença no país.

Mais 23 pessoas tiveram alta desde quinta-feira, de um total agora de 37.403 casos considerados recuperados da infeção respiratória.

Desde o início da pandemia, Cabo Verde já diagnosticou um total de 38.108 casos positivos acumulados, dos quais há ainda a contabilizar 333 casos ativos.

19h25 - Madeira reporta 17 novos casos e 86 situações ativas

A Madeira reportou 17 novos casos de covid-19 e 12 doentes recuperados nas últimas 24 horas, tendo a região 86 situações ativas, informou esta sexta-feira a Direção Regional de Saúde (DRS).

O boletim epidemiológico regional indica que a Madeira passou a contabilizar 11.940 casos confirmados de infeção por SARS-CoV2 desde o início da pandemia.

De acordo com a DRS, hoje a região reporta 86 casos ativos, dos quais 18 são importados e 68 de transmissão local, estando estas pessoas a cumprir isolamento.

Nas unidades polivalentes do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, encontram-se internados cinco infetados, estando confinadas outras 13 pessoas numa unidade hoteleira e as restantes em alojamento próprio.

As autoridades de saúde também estão a avaliar 52 situações relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da região.

No que diz respeito a contactos com casos positivos, a DRS diz que estão em vigilância ativa 233 pessoas e que estão a ser acompanhados com recurso à aplicação 'MadeiraSafe' 26.065 viajantes.

Segundo o boletim, a Madeira contabiliza um total de 11.778 casos recuperados de covid-19 e 76 mortes associadas à doenças.

18h17 - Maioria das regiões com tendência crescente de infeções

A maioria das regiões de Portugal continental regista uma "tendência crescente" de infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, em consequência do aumento médio do índice de transmissibilidade (Rt), indica o relatório das "linhas vermelhas" hoje divulgado.

"Observou-se um valor de Rt superior a 1 na maioria das regiões, com exceção do Alentejo e Algarve, indicando uma tendência crescente da incidência de infeção por SARS-CoV-2", avança a análise de risco da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Segundo os dados de hoje, em comparação com os valores apresentados no último relatório, o valor médio do Rt -- que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus - aumentou em quatro das cinco regiões continentais.

Este indicador subiu no Norte de 0,97 para 1,00, no Centro de 1,05 para 1,11, em Lisboa e Vale do Tejo de 1,02 para 1,03 e no Algarve de 0,85 para 0,95.

Com uma evolução contrária, está o Alentejo que apresentou uma redução do Rt de 1,06 para 0,80 no espaço de uma semana.

"Estes resultados sugerem uma tendência crescente das infeções por SARS-CoV-2 em todas as regiões, à exceção do Alentejo e Algarve", destacam as "linhas vermelhas" da pandemia de covid-10, ao avançar que nenhuma região apresentou, porém, uma incidência de novos casos superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100 mil habitantes.

17h06 - Aviação começa a recuperar, mas permanecem incertezas

A 'chief operating officer' (COO) da ANA - Aeroportos de Portugal afirmou esta sexta-feira que a aviação começa a registar sinais de recuperação, ressalvando que há incertezas que se vão manter nos próximos anos.

"Existe ainda muita incerteza quanto aos próximos anos da aviação, embora se verifiquem sinais de recuperação. É uma crise sem precedentes. A pandemia teve um impacto muito forte em todas as nossas atividades, que não pode ser comparável com o provocado pelas outras crises. O turismo e a aviação foram quase totalmente paralisados", afirmou Chloé Lapeyre, na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, que decorre no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.

Esta responsável notou que, durante a crise, a gestora aeroportuária adotou uma resposta "rápida e inovadora", destacando que a operação nunca parou graças a todos os trabalhadores.

Assim, e "apesar dos impactos económicos negativos", gerados pela covid-19, a ANA investiu nas infraestruturas aeroportuárias, por exemplo, com obras no Terminal 2 do aeroporto de Lisboa, bem como na expansão do Taxiway do Porto.

"Antes da crise, o rumo a um futuro sustentável já era um desafio. Agora é uma prioridade absoluta para este setor. Estamos a desenvolver um plano de descarbonização para cumprir o compromisso, tomado pela Vinci, de atingir emissões zero até 2050", referiu.

15h54 - Penedono é o único concelho em risco extremo de infeções - DGS

Penedono é o único concelho do país em risco extremo de infeção pelo coronavírus SARS-CoV2, tendo baixado deste patamar Alvito e Cuba, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta sexta-feira.

O risco extremo de infeção verifica-se quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes.

No boletim da passada sexta-feira, dia em que são comunicados os valores dos concelhos, Penodono, Alvito e Cuba eram os três que se encontravam neste nível de risco extremo.

Segundo os dados da DGS, Penedono apresenta uma incidência acumulada a 14 dias - entre 07 e 20 deste mês - de 2.138 casos de infeção, quando no relatório anterior registava 1.166 casos.

15h19 - Moçambique com 21 novos casos e sem óbitos pelo quarto dia consecutivo

Moçambique registou mais 21 casos de infeção pelo novo coronavírus e sem registo de óbitos pelo quarto dia consecutivo, de acordo com o Ministério da Saúde.

O país mantém-se com um total acumulado de 1.927 óbitos associados à covid-19 e eleva o número de casos para 151.195, dos quais 98% recuperados da doença e nove internados, referiu o ministério num comunicado.

Moçambique tem 621 casos ativos de covid-19.

Desde que foi anunciado o primeiro caso, em março de 2020, um total de 932.719 casos suspeitos foram testados em Moçambique, dos quais 1.589 nas últimas 24 horas.

15h02 - Parlamento associa-se à "Jornada de Memória e Esperança" e homenageia vítimas

A Assembleia da República homenageou hoje todas as vítimas da covid-19 e solidarizou-se com todos aqueles que foram afetados por esta pandemia e a combateram, em especial os profissionais de saúde, associando-se à “Jornada de Memória e Esperança”.

14h50 - R(t) mantém acima de 1. Incidência sobe

A incidência voltou a subir, o risco de transmissão manteve-se.

A nível nacional a incidência é de 86,1 casos por 100 mil habitantes, e no continente de 86,5.

Já o R(t) tanto a nível nacional como no continente está nos 1,02.

14h45 - Portugal tem mais oito óbitos e 930 casos

Há mais 930 infeções e oito mortos devido à Covid-19, em Portugal. O boletim desta sexta-feira indica ainda que há 244 casos ativos, 678 recuperados e 354 novos contactos em vigilância.

Lisboa e Vale do Tejo reporta 377 casos, o Norte 223, no Centro mais 186, no Alentejo 53 e no Algarve 52.

Há a registar também menos quatro doentes internados em enfermaria, mas mais dois em cuidados intensivos.

14h37 - Pfizer diz que a vacina é mais de 90% eficaz em crianças

A farmacêutica Pfizer/BioNTech assegurou hoje que a vacina contra a covid-19 é segura nas crianças com mais de 5 anos, com quase 91% de eficácia na prevenção de infeção. Os detalhes do estudo foram hoje publicados ‘online’ e os reguladores norte-americanos já consideram a abertura da vacinação a jovens entre os 5 e os 11 anos de idade, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

Segundo a AP, a administração da vacina pode começar no início de novembro, se os reguladores derem luz verde ao processo. No caso de a vacinação avançar nesta data, as primeiras crianças a ser vacinadas já estarão totalmente protegidas no Natal.

A Food and Drug Administration (FDA), regulador de saúde dos EUA, deve publicar ainda hoje a análise inicial dos dados de segurança e eficácia apresentados pela empresa sobre a vacina.

Na próxima semana, os conselheiros da FDA irão debater publicamente as informações, adianta a APP. Se a FDA autorizar as injeções de baixa dosagem, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças farão as recomendações finais sobre quem deve recebê-las.

14h23 - "Não podemos ter recaídas, seriam fatais", diz Presidente da República

O Presidente da República realçou hoje que "boa parte do mundo está em pandemia" ainda, o que atrasa a recuperação económica, e defendeu que Portugal tem de "superar bem" esta crise, sem "ter recaídas", que "seriam fatais". Marcelo Rebelo de Sousa deixou este alerta numa conversa com o seu homólogo angolano, João Lourenço, por videoconferência, transmitida hoje na quarta edição do Fórum Euro-África.

"Se tudo correr bem, daqui a um ano ou menos de um ano estaremos a discutir cada vez mais o pós-pandemia. E é esse o grande desafio de quem está a participar neste fórum hoje: não se esquecer de que é preciso superar bem a pandemia, não podemos ter recaídas", afirmou.

"Não podemos ter recaídas, seriam fatais", reforçou.

O chefe de Estado considerou que "não se pode perder tempo" na recuperação económica e social e que essa "é uma das lições da pandemia" de covid-19.

"Para recuperarmos e darmos um salto qualitativo, na transição da energia, na transição do digital, nas formas de financiamento do futuro económico a curto prazo, em novos estatutos e novas formas de investimento – e aí a imaginação dos empresários, da sociedade civil é crucial – não se pode perder tempo", disse.

No início desta conversa com o Presidente de Angola, Marcelo Rebelo de Sousa assinalou que "boa parte do mundo ainda está em pandemia", o que apontou como "uma questão prévia fundamental quando se fala de desenvolvimento económico, desenvolvimento social", que "muitas vezes se não compreende, sobretudo na Europa".

"Em muitos países europeus, nomeadamente do Leste europeu, em muitos países africanos, asiáticos, americanos, nomeadamente latino-americanos, a pandemia existe. Existe e condiciona o arranque económico, o arranque social", referiu, acrescentando mais à frente: "Hoje ainda estamos a discutir esta realidade, porque ela está aí".

14h00 - Cada vez mais doentes oncológicos queixam-se que não foram devidamente acompanhados durante pandemia

A Entidade Reguladora da Saúde recebeu mais de 400 reclamações desde março do ano passado e a Liga Portuguesa Contra o Cancro estima mesmo um aumento substancial do número de mortes por cancro nos próximos tempos.

O "Sexta às 9" da RTP recolheu vários depoimentos perturbadores de doentes terminais e familiares de doentes, que acusam de negligência o Serviço Nacional de Saúde.


13h44 - Tratado global ganha caminho na OMS, Nações Unidas e União Europeia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a preparar "o primeiro passo para um tratado" global sobre pandemias, um instrumento que também "ganha caminho" nas Nações Unidas e na União Europeia, declarou o Presidente português.

Numa conversa com o seu homólogo angolano, João Lourenço, por videoconferência, transmitida hoje na quarta edição do Fórum Euro-África, o chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, deu conta da reunião que teve na terça-feira com o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, no Palácio de Belém, em Lisboa.

"Ele trouxe consigo já um relatório sobre a pandemia. Ainda não acabou a pandemia, mas já há relatório de uma comissão de representantes de inúmeros países – praticamente só a China é que não está representada, por enquanto, mas a Federação Russa, europeus, obviamente, americanos, africanos, asiáticos estão presentes", disse o chefe de Estado português.

Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que "uma das conclusões – são inúmeras, ainda não definitivas – é avançar com o que se chama na gíria internacional um 'non paper', quer dizer, um documento ainda informal, que seja apreciado na OMS e objeto da atenção das Nações Unidas para poder ser o primeiro passo para um tratado".

13h26 - Presidente da República: partilha de vacinas é ainda insuficiente e queremos acelerar o processo

O chefe de Estado português considera que a partilha de vacinas contra a covid-19 "ainda é insuficiente" e afirma que União Europeia e Portugal querem acelerar o processo. Marcelo Rebelo de Sousa assumiu esta posição numa conversa com o Presidente de Angola, João Lourenço, por videoconferência, transmitida hoje na quarta edição do Fórum Euro-África.

"Eu devo dizer que este esforço internacional, quer da comunidade internacional como um todo, correspondendo ao apelo do secretário-geral das Nações Unidas António Guterres, quer na União Europeia, ainda é insuficiente. A Covax tem feito muito em termos de objetivos, mas a concretização tem sido insuficiente. No caso africano é patente isso, mas é à escala global", considerou o Presidente português.

Perante o seu homólogo angolano, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou: "No que respeita à União Europeia, a ideia é acelerar o processo. E, no caso português, continuar a acelerá-lo no futuro próximo".

"Tudo o que seja apelar na comunidade mundial e na União Europeia a maior solidariedade, a maior rapidez, a maior eficácia é muito importante, porque todos dependemos de todos", defendeu.

Sobre esta matéria, o chefe de Estado português começou por dizer que a União Europeia "foi, a seguir à Ásia, a segunda realidade atingida" pela pandemia de covid-19 e que "teve um arranque complicado, na primavera do ano passado".

"Mas rapidamente percebeu que estamos perante um fenómeno global em que tem de haver solidariedade internacional", prosseguiu Marcelo Rebelo de Sousa, "e daí ter fixado quanto à partilha de vacinas uns milhões apreciáveis, 335 milhões, para distribuição, na sua maioria via Covax".

"Portugal tomou a iniciativa de, primeiro relativamente a um milhão de vacinas, e agora tem a meta de três milhões de vacinas, privilegiar naturalmente os Estados irmãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). E com algumas exceções, poucas, duas ou três exceções, naturalmente tem concentrado aí a sua energia", referiu.

No seu entender, "a nível europeu tem havido assimetrias, isto é, desigualdades: há países com contributos mais fortes, há países com contributos mais fracos, atendendo à sua situação interna". O Presidente da República apontou as vacinas como "a solução possível para o controlo da pandemia" de covid-19: "Não há outras soluções para já. Esta tem sido a solução".

"E onde há uma cobertura massiva de vacinação isso nota-se na vida das sociedades. Não resolve o problema como uma varinha mágica de um momento para o outro, mas dá uma ajuda decisiva à resolução", assinalou.

13h07 - Pandemia já matou pelo menos 4,92 milhões de pessoas em todo o mundo

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.926.579 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.

Mais de 242.393.310 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Na quinta-feira, registaram-se 7.387 mortes e 449.791 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência.

12h50 - Açores com 15 novos casos e 198 infeções ativas

Os Açores registam hoje 15 novos casos positivos de covid-19, a maioria na ilha de São Miguel (14) e um no Faial, apresentando um total de 198 infeções ativas, revelou a Autoridade de Saúde Regional.

De acordo com o boletim diário daquela entidade, nas últimas 24 horas foram feitas 730 análises em laboratórios convencionados, levando ao diagnóstico de 15 novos casos de infeção por SARS-CoV-2, que provoca a covid-19. Sete dos casos foram registados no concelho de Ponta Delgada e outros tantos no da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel.

12h36 - Teerão acolhe primeiras orações de sexta-feira públicas em 20 meses

A capital do Irão, Teerão, foi hoje palco das primeiras orações de sexta-feira públicas em 20 meses, após terem sido suspensas devido à pandemia da covid-19.

Os organizadores garantiram que todos os protocolos de saúde seriam seguidos para proteger as centenas de fiéis esperados na cerimónia na Universidade de Teerão, no dia sagrado dos muçulmanos.

O grupo de trabalho do coronavírus iraniano, que tinha suspendido as orações públicas, autorizou agora que fossem retomadas.

As orações públicas de sexta-feira estão a realizar-se noutras cidades da República Islâmica, sobretudo nas de menor dimensão, desde o verão.

12h16 - Covid-19 terá matado 80 a 180 mil profissionais de saúde em todo o mundo

A Organização Mundial de Saúde diz que podem ter morrido entre 80 mil a 180 mil profissionais de saúde desde o início da pandemia, em todo o mundo. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da organização, defende que os profissionais de saúde devem ter prioridade para serem imunizados e aponta críticas ao processo desigual de acesso às vacinas.

O mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que dos 135 milhões de profissionais de saúde no mundo, "entre 80.000 a 180.000 podem ter morrido de Covid-19 no período entre janeiro de 2020 a maio de 2021".

"Dados de 119 países sugerem que, em média, dois em cada cinco profissionais de saúde e cuidadores em todo o mundo estão totalmente vacinados. Mas é claro que essa média mascara as enormes diferenças entre regiões e grupos económicos", declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS.

Leia o artigo completo aqui.

12h05 - Rússia regista novos recordes com 37.141 casos e 1.064 mortes em 24 horas

A Rússia registou hoje 37.141 novos casos de SARS CoV-2 e mais 1.064 mortes, novos recordes desde o início da pandemia no país, indicaram hoje as autoridades sanitárias russas.

O maior número de novas infeções concentra-se em Moscovo (8.166), seguindo-se São Petersburgo (3.233) e depois a grande região da capital da Rússia (2.428).

No total, desde o início da pandemia identificaram-se na Rússia 8.168.305 casos de infeção pelo novo coronavírus, em todas as regiões do país.

A Rússia é o quinto país do mundo com mais casos de covid-19, depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.

O número de mortos por covid-19 ultrapassou hoje o recorde de óbitos registado num período de 24 horas.

Na quinta-feira tinham sido contabilizadas 1.063 vítimas mortais.

A Rússia notifica máximos relativos à taxa de mortalidade por covid-19 quase todos os dias desde o início do mês de outubro.

Em Moscovo, nas últimas 24 horas, morreram 79 pessoas, em São Petersburgo 67 e na região de Krasnodar 40.

11h25 - África com mais 232 mortes e 4.733 infetados nas últimas 24 horas

África registou 232 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 216.496 o total de óbitos desde o início da pandemia, e 4.733 novos contágios, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o total acumulado de casos de infeção no continente desde o início da pandemia é agora de 8.455.197 e o de recuperados é de 7.836.860, mais 11.997 nas últimas 24 horas.

10h55 - Renault corta produção de 500.000 veículos devido à pandemia e problemas de fornecimento

O grupo automóvel Renault vai deixar de produzir cerca de 500.000 veículos em todo o mundo este ano devido ao encerramento de fábricas provocado pela pandemia e a problemas no fornecimento de componentes, especialmente semicondutores, foi hoje anunciado.

A Renault avançou hoje o número, quando anunciou as vendas e o volume de negócios do terceiro trimestre, ambos em queda acentuada.

As vendas do grupo caíram para 599.027 unidades entre julho e setembro, menos 22,3%, enquanto o volume de negócios caiu para 8.987 milhões de euros, menos 13,4%, disse a empresa num comunicado.

10h36 - Cinemas reabrem hoje em Mumbai após 18 meses

Os cinemas em Mumbai, a capital do entretenimento da Índia, reabriram hoje após mais de 18 meses de encerramento devido à pandemia de covid-19, a última de muitas restrições quando se regista um declínio no número das infeções.

Os cinemas abriram com metade da sua capacidade, seguindo as diretrizes divulgadas no mês passado, enfrentando dificuldades para atrair novamente o público e, na sua maioria, relançaram sucessos anteriores.

Muitos espetáculos estavam a ser exibidos com pouco público, mostrou o portal de ingressos BookMyShow.

Para minimizar o perigo do vírus, apenas aqueles com certificados de vacinação da covid-19 ou com um "estatuto seguro" no aplicativo de saúde do Estado indiano terão permissão para entrar nos cinemas.

Máscaras e verificações de temperatura são obrigatórias e nenhum alimento ou bebida será permitido no interior.

Os cinemas de outras partes do país já estão abertos para a exibição de espetáculos.

A cidade de Mumbai foi uma das mais afetadas pela pandemia no país e foi reaberta gradualmente após um declínio nos casos e mortes devido à covid-19.

Os cinemas em Mumbai, no entanto, estão entre os últimos locais públicos a reabrir - um movimento simbólico na capital financeira do país, também conhecida pela sua indústria cinematográfica de `Bollywood`.

9h55 - Rússia vacinou totalmente 42,9 milhões de pessoas

E 53,5 milhões receberam a primeira dose.

Hoje, foram registados 37.141 novas infeções e 1.64 óbitos.

9h10 - China deteta 28 casos locais e 15 importados nas últimas 24 horas

A China detetou 43 casos de covid-19, nas últimas 24 horas, 28 por contágio local e os restantes oriundos do estrangeiro, anunciaram hoje as autoridades de saúde do país.

Os casos locais foram detetados no município de Pequim (um), nas regiões autónomas da Mongólia Interior (onze) e Ningxia (dois) e nas províncias de Gansu (nove), Guizhou (um), Shaanxi (três) e Qinghai (um).

Os restantes 15 casos foram diagnosticados em viajantes provenientes do estrangeiro, no município de Xangai (leste) e nas províncias de Yunnan (sul), Guangxi (sudoeste), Shandong (leste), Liaoning (noroeste), Henan (centro), Guangdong (sudeste) e Shaanxi.

A Comissão de Saúde da China adiantou que o número total de casos ativos é de 518, entre os quais três graves.

Desde o início da pandemia da covid-19, o país registou 96.665 casos da doença e 4.636 mortos.

8h43 - Bolsonaro reafirma que vacina e certificado de vacinação não serão obrigatórios

O Presidente do Brasil reafirmou que a vacina contra a covid-19 não será obrigatória, nem o certificado de vacinação, já adotado por alguns estados e municípios do país.

“No que depender do Governo Federal, a vacina não será obrigatória e não teremos passaporte sanitário. A liberdade deve estar acima de tudo”, reiterou, na quinta-feira, Jair Bolsonaro, na habitual transmissão semanal em direto nas redes sociais.

As declarações de Bolsonaro surgem um dia após o chefe de Estado ter sido acusado de nove crimes durante a gestão da pandemia por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que ao longo de seis meses investigou alegadas falhas e omissões do executivo na condução da crise sanitária.

8h24 - Jornada em memória das vítimas arranca hoje com centenas de iniciativas

A jornada em memória das vítimas da covid-19 arranca hoje com centenas de iniciativas por todo o país que se estendem até domingo, dia em que os promotores apelam a um minuto de silêncio às 14:00.

Em resposta ao desafio colocado pelo manifesto “Memória e Esperança”, promovido por um grupo de 100 pessoas de várias áreas e que recebeu o apoio do Presidente da República, vão ser realizadas a partir de hoje centenas de iniciativas, sobretudo, nas escolas, mas também nas juntas de freguesia, disse à agência Lusa o jornalista Jorge Wemans, da comissão promotora da “Jornada de memória, luto, e afirmação da Esperança”.

Jorge Wemans adiantou que a resposta ao desafio feito pelos promotores “superou todas as expectativas”, com mais de 150 iniciativas registadas no ‘site’ “memoriaeesperanca.pt” pelas mais diversas entidades de todo o país, “mas serão o dobro ou o triplo”, porque não era obrigatório fazer o registo das atividades.

“Acreditamos que durante estes três dias haverá de facto uma expressão pública muito interessante e nós não queremos, e não podemos esquecer o que vivemos durante a pandemia e afirmamos a esperança de que temos necessariamente que caminhar em direção a uma sociedade menos desigual, mais capaz de aproveitar as qualidades e tudo quanto constitui a força de cada um de nós”, declarou.

Segundo Jorge Wemans, as iniciativas que visam fundamentalmente homenagear as vítimas, lembrar todos os profissionais dos diversos setores, como os da saúde, que mantiveram a “sociedade viva durante os tempos de confinamento” e, sobretudo, “sublinhar a esperança num futuro melhor”.

Ao fim da manhã de hoje, a Assembleia da República aprova um voto de solidariedade e felicitação pela convocação desta jornada.

CDC dos EUA apoia doses de reforço de vacinas Moderna, Pfizer e Janssen
Um painel consultivo do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano apoiou hoje a administração de doses de reforço das vacinas da Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson (Janssen) contra a covid-19.

De acordo com o CDC, as pessoas podem escolher a vacina de uma farmacêutica diferente para a próxima inoculação.

Alguns norte-americanos que receberam vacinas da Pfizer há vários meses já estavam habilitados para realizar um reforço.

Agora, os consultores do CDC dizem que as pessoas que foram inoculadas com a Moderna e a Johnson & Johnson também podem receber uma dose reforçada.

A agência norte-americana reguladora de medicamentos (FDA) já havia autorizado a campanha de reforço na quarta-feira, mas o CDC, coordenado pelo seu painel consultivo, tem a palavra final sobre o assunto.

EUA começam a vacinar crianças entre os cinco e 11 anos
Os Estados Unidos vão avançar com a vacinação contra a Covid-19 em crianças dos cinco ao 11 anos. São 28 milhões de doses disponíveis. O correspondente da RTP em Washington, João Ricardo de Vasconcelos, foi conhecer o plano americano para os próximos tempos.

Países do leste europeu batem recordes diários de novos contágios e de mortes
A covid-19 está a regressar em força no leste da Europa. Os países da região registam máximos diários de novos contágios e de mortes pelo novo coronavírus. O aumento é atribuído à baixa taxa de vacinação.

Mortes podem chegar a dez milhões sem repartição de vacinas no mundo, alerta OMS
O número oficial de mortes por covid-19 no mundo é de 4,9 milhões, mas sem uma repartição equitativa de vacinas nos países onde as taxas de imunização ainda são baixas esta cifra pode duplicar em 2022, advertiu hoje OMS.

"O número de mortes pode chegar a dez milhões no próximo ano, pelo que não vacinar o mundo seria um fracasso, algo contra os nossos interesses e a nossa segurança", declarou o embaixador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o financiamento sanitário mundial e ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown, em conferência de imprensa.

Brown e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelaram hoje aos países do G20, em antecipação à cimeira que se realiza na próxima semana, para que aumentem as doações de vacinas aos países em desenvolvimento, por forma a atingir a meta de imunizar 40% da população mundial em 2021.

"Se os países mais ricos não conseguem mobilizar doses estão a cometer uma irresponsabilidade vergonhosa, podemos estar a perder a última oportunidade de salvar centenas de milhares de vidas", alertou Brown.