FC Porto conquista Taça de Portugal de hóquei em patins pela 19.ª vez

por Lusa

O FC Porto conquistou a Taça de Portugal de hóquei em patins ao anular duas desvantagens e vencer o Óquei de Barcelos por 3–2, numa final em que os minhotos ameaçaram igualar nos últimos 10 minutos.

Depois do empate a um golo ao intervalo, face aos golos de Miguel Rocha, para os anfitriões, e de Rafa, para os ‘dragões’, Miguel Rocha voltou a marcar para o Óquei no arranque da segunda parte, antes de Gonçalo Alves e de Ezequiel Mena ‘virarem o marcador’ e de várias tentativas para o empate, inclusive uma grande penalidade, ‘esbarrarem’ no guarda–redes portista, Xavi Malián.

Recordista da competição, agora com 19 edições da Taça no palmarés, o FC Porto entrou mais proativo, com os quatro jogadores na metade barcelense do rinque, mas o Óquei teve energia suficiente para dificultar a manobra ofensiva portista e para lançar o contra–ataque, tendo mesmo inaugurado o marcador.

Logo após Conti Acevedo defender o remate cruzado de Gonçalo Alves, Luís Querido ganhou a bola, progrediu em velocidade e assistiu Miguel Rocha para um remate de primeira, certeiro, decorridos nove minutos.

Os ‘dragões’ quase empataram ao minuto 11, num remate de Gonçalo Alves ao poste, ainda longe de baliza, mas tiveram de atravessar um período de acalmia, no qual a equipa minhota reteve a bola e baixou o ritmo, até marcarem, aos 17, com Ezequiel Mena, atrás da baliza, a servir Rafa para a emenda certeira, na conclusão de um ataque paciente.

Após o intervalo, Miguel Rocha voltou a marcar no arranque, num lance em que ergueu a bola antes de finalizar, servido por Luís Querido, aos 27 minutos, mas o FC Porto respondeu aos 31, num ‘disparo’ de primeira de Gonçalo Alves ao ângulo superior esquerdo da baliza, a fixar o 2–2 num início de segunda parte ‘frenético’.

Atirador de referência no Óquei, Miguel Rocha acertou na barra aos 33 minutos, pouco antes de o FC Porto marcar o golo que lhe valeu a Taça de Portugal: oportuno, Ezequiel Mena empurrou a bola para o fundo das redes, após oposição de Conti Acevedo a Rafa.

Forçado a reagir e a organizar o ataque, o conjunto treinado por Rui Neto tentou empatar e esteve várias vezes perto de o fazer, sobretudo entre o ‘louco’ minuto 40, com três oportunidades, e o minuto 42, quando Xavi Malián defendeu a grande penalidade cobrada por Luís Querido.

Até ao final, o guardião catalão do FC Porto continuou a travar com sucesso todas as investidas barcelenses, com os ‘dragões’, pelo meio, a desperdiçarem uma ‘mão cheia’ de contra–ataques para fechar as contas.

O FC Porto voltou assim a vencer um troféu que vencera pela última vez em 2021/22, enquanto o Óquei continua sem vencer a prova desde 2003/03, após uma final disputada no Pavilhão Municipal de Barcelos, composto, na larga maioria, por adeptos barcelenses, a proporcionarem um ambiente muito ruidoso nos 50 minutos de jogo e também depois do último soar da buzina.



Jogo no Pavilhão Municipal de Barcelos.

FC Porto – Óquei de Barcelos, 3-2.

Ao intervalo: 1-1.

Marcadores:

0-1, Miguel Rocha, 09 minutos.

1-1, Rafa, 17.

1-2, Miguel Rocha, 27.

2-2, Gonçalo Alves, 31.

3-2, Ezequiel Mena, 34.



Sob a arbitragem de Joaquim Pinto, Fernando Vasconcelos e Pedro Silva, as equipas alinharam:

- FC Porto: Xavi Malian, Edu Lamas, Gonçalo Alves, Rafa e Carlo di Benedetto. Jogaram ainda Hélder Nunes, Ezequiel Mena e Telmo Pinto.

Treinador: Ricardo Ares.

- Óquei de Barcelos: Conti Acevedo, Danilo Rampulla, Luís Querido, Vieirinha e Alvarinho. Jogaram ainda Miguel Rocha, Poka, Darío Giménez e Santiago Chambella.

Treinador: Rui Neto.

Assistência: cerca de 2.500 espetadores.
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