O presidente do Belenenses, Patrick Morais de Carvalho, acusou hoje a Liga Portuguesa de Futebol Profissional de fomentar a prática de “crimes de desobediência qualificada”, ao permitir a utilização do termo “Belenenses SAD” nas suas provas.
Em carta aberta enviada a sócios e adeptos do clube, o presidente do emblema do Restelo acusou igualmente o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e o atual secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, de terem igual comportamento.
“Para ser ainda mais claro, quando o campeonato começar na próxima sexta-feira, a equipa da B-SAD não pode ser apresentada pela Liga como ‘Belenenses’, nem como ‘Belenenses SAD’, tão pouco confundir-se com o nosso clube. Também contribuem para que o crime seja praticado e o nosso património usurpado o IPDJ e o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, porque continuarão a abrir a porta do Estádio Nacional do Jamor para que a B-SAD suba as escadas e, do ponto mais alto, continue a atirar sobre o património material e imaterial do clube”, frisou.
Morais de Carvalho apresentou formalmente na segunda-feira a recandidatura à presidência do clube da Cruz de Cristo – cuja cisão com a SAD, participante na I Liga, chegou aos tribunais -, que tem eleições marcadas para 17 de outubro.
A dirigir o clube do Restelo desde 2014, Patrick Morais de Carvalho encabeça a candidatura ‘Belenenses com Futuro’, sendo acompanhado, na vice-presidência, por Paulo Peters, Óscar Machado Rodrigues, Pedro Lourenço, Victor Alegria e Paulo Amaral, que permanecem, bem como por Rui Cruz, José Manuel Carvalho e Mafalda Rodrigues, novos ‘rostos’ da direção.
A Assembleia Geral Eleitoral do Belenenses decorre em 17 de outubro, no pavilhão Acácio Rosa, devendo as listas candidatas ao triénio 2020-2023 ser apresentadas ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral até quinta-feira.