A investigação compreende três alegados crimes: participação económica em negócio, recebimento indevido de vantagem, financiamento partidário e prevaricação.
A operação está relacionada com negócios realizados com uma empresa privada no âmbito da contratação pública.
Confrontado sobre se o financiamento da campanha do PSD da Madeira para as eleições regionais do ano passado é um dos aspetos sob investigação da Polícia Judiciária, o líder do partido, Miguel Albuquerque, refere que, se existir denúncia anónima de eventuais irregularidades, é normal que exista uma investigação por parte das autoridades.
Miguel Albuquerque diz também que o Governo Regional está disponível para colaborar com as autoridades nas investigações.
Entre as várias entidades visadas pelas buscas estão as secretarias da Agricultura e Ambiente, Saúde, Finanças e Equipamentos e Infraestruturas. A Câmara do Funchal é uma das autarquias abrangidas pelas diligências.
O PS considera preocupante o avolumar de casos a envolver o Governo Regional da Madeira e diz que é preciso uma reflexão sobre os efeitos na governação do PSD e de Miguel Albuquerque.
Ouvido pela Antena 1, Carlos Pereira, deputado na Assembleia da República e antigo líder do PS/Madeira, recusa comentar casos concretos, mas considera que os sucessivos episódios colocam em causa a reputação do Governo e o próprio futuro da região.