As "ambulâncias ficam mais tempo retidas" devido ao transporte de grávidas para locais como Coimbra ou Porto, tempo que pode ser de "duas a três horas", sublinha Nuno Narciso, dos Bombeiros Sapadores de Leiria.
O repórter Horácio Antunes passou a manhã de quinta-feira no quartel, para perceber o impacto que o encerramento das Urgências de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Leiria, que se mantém até segunda-feira, tem tido na corporação.
A manhã de feriado foi calma, mas se houvesse "uma ou duas" ocorrências de transporte, "já seria mais complicado", diz Neves Silva.
Havendo mais situações, "já não seria só a nossa" viatura, apontando a necessidade de acionar meios de outras corporações.
Nalguns casos, o fecho de urgências de obstetrícia implica deslocações de centenas de quilómetros. O presidente da Liga dos Bombeiros já alertou para esta situação, que retira estes elementos dos quartéis durante várias horas, quando podem estar a ser necessários noutros para prestar socorro.