Migrações. "É sensato não deixar a bola de neve continuar a crescer", afirma Marcelo
O presidente da República revelou esta terça-feira as razões pelas quais promulgou quase de imediato o decreto que lhe chegou sobre o fim imediato das "manifestações de interesse". Marcelo Rebelo de Sousa considera que é "urgentíssimo" resolver o problema da regularização de imigrantes e argumenta que é necessário diminuir a pressão de mais migrantes que possam chegar ao país enquanto se montam as novas regras para a entrada de imigrantes. Defende que o Parlamento, caso assim entenda, pode chamar o decreto agora promulgado para a Assembleia da República.
Mas defendeu esta ação rápida para diminuir a pressão de quem possa chegar, algo que poderia tornar a tarefa de regularização “quase impossível”.
O presidente considerou que o Parlamento pode sempre chamar a si este decreto para o reponderar, se assim o entender, mas defende que perante idêntico documento do anterior Governo promulgou também sem enviá-lo para a Assembleia da República.Marcelo considera que esta questão, sendo nacional, deve ser tratada serenamente, não se alongando em mais comentários por estarmos em campanha eleitoral para as Europeias.
O chefe de Estado fala mesmo de um problema “urgentíssimo” e de uma “corrida contra o tempo” para regularizar migrantes e montar uma estrutura e regras para o futuro.